Frágil?

Icasa 3 x 1 Náutico.

“O adversário era tecnicamente muito frágil. Tínhamos condições de vencer e não vencemos. Perdemos em duas falhas individuais.”

IcasaDe fato, o técnico Alexandre Gallo foi contundente no comentário sobre a derrota do Náutico neste sábado, em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense.

O time deixa o G4 da Série B do Brasileiro. Caiu para o 5º lugar na competição.

Com 27 pontos até o momento, o próprio comandante timbu já fez os cálculos: 33 pontos até o fim do primeiro turno da Segundona.

Portanto, faltam seis pontos em quatro jogos. O Alvirrubro segue nos trilhos.

Só não me parece muito prudente chamar o time do Icasa de frágil, Gallo.

O time estava na 2ª divisão do seu estado? Fato. Mas já subiu, ganhando a Segundona de 2010.

Mesmo sem tanto cartaz, o Icasa vem “mandando” no futebol pernambucano. Nos últimos três anos, enfrentou os grandes do Recife em quatro oportunidades.

2008 – Santa Cruz 0 x 1 Icasa (Série C)
2008 – Icasa 1 x 0 Santa Cruz (Série C)
2010 – Sport 1 x 2 Icasa (Série B)
2010 – Icasa 3 x 1 Náutico (Série B)

O Icasa pode até ser frágil… Mas não estamos longe disso. Infelizmente.

Veja a reportagem sobre o revés alvirrubro neste sábado AQUI.

Descaso em três cores

Museu do Santa Cruz. Foto: José Gustavo/Diario de Pernambuco

Não é um estoque de supermercado ou uma mudança de local. Antes fosse! A imagem acima é um retrato da atual situação da sala de troféus do Santa Cruz.

Em julho de 2009, o Diario já havia denunciado o descaso da diretoria coral em relação ao seu passado. Após mais de um ano, as taças seguem amontoadas. Encaixotadas.

São mais de 1.300 peças no acervo.

Lá estão os 24 títulos do Campeonato Pernambucano.

Museu do Santa Cruz. Foto: José Gustavo/Diario de PernambucoUniformes históricos, como essa chuteira na parede… Uma marca do abandono.

Flâmulas, tanto que é possível ver no canto esquerdo da foto o emblema do francês Paris Saint-Germain, durante a excursão que resultou na Fita Azul, em 1979 (veja AQUI).

Além de fotos de esquadrões, como o quadro do time supercampeão estadual em 1957.

O Diario apurou que a Cobra Coral segue com o projeto de modernizar a sua sala de troféus e transformá-la em um museu.

Mas, até lá, o Tricolor poderia manter, pelo menos, a antiga sala de troféus do clube. Se as glórias já estão difíceis hoje em dia, não precisa dificultar o acesso ao passado…

Finalmente, o CT do Sport

Novo CT do Sport, em Paratibe. Imagem: Sport/divulgação

O centro de treinamento do Sport, em Paratibe, segue com uma infraestrutura bem precária. O local conta, basicamente, com campos de futebol. Agora, o CT – comprado junto ao Intercontinental por R$ 2 milhões – deverá passar por uma modernização.

O repórter André Albuquerque, do Diario, teve acesso ao projeto. Aqui no blog, algumas imagens do ousado plano de transformar o CT leonino, de oito hectares e a 30 quilômetros do Marco Zero, em um “CT” de fato. É uma lacuna antiga no clube.

Acima, uma uma imagem aérea do centro, que deverá fazer com que o elenco profissional tenha condições de realizar um treino completo sem ter que voltar para a Ilha. Abaixo, detalhes, como a futura sala de imprensa (muito superior à atual, na Ilha) e o vestiário, com padrão europeu.

O projeto, que vem sendo articulado por Gustavo Dubeux, deverá custar cerca de R$5 milhões ao todo. Saiba mais na reportagem do Diario, neste domingo.

Em tempo: essa é a saída tanto para Sport, quanto para Náutico – o mais adiantado, com um crescimento gradativo desde, na Guabiraba – e Santa Cruz.

Novo CT do Sport, em Paratibe. Imagem: Sport/divulgação

Não é Winning Eleven. É aqui

Arena virtual, desenvolvida pela Soft.Zone

Esqueça bilheterias, longas filas, aborrecimento…

E, acima de tudo, a falta de um lugar marcado no estádio.

A arena pernambucana para o Mundial de 2014 deverá contar com um sistema moderno para a comercialização de entradas. Um salto para o futebol pernambucano.

Venda em 3D.

Os 46.214 assentos do estádio em São Lourenço deverão ser digitalizados pela Soft.Zone, empresa pernambucana de software que negocia com a Odebrecht para fornecer o I.I. (Imóvel Interativo) à arena. O programa custou R$ 220 mil!

Detalhe: a venda em 3D também será acessível em celulares.

A Soft.Zone desenvolveu uma versão de uma arena virtual com exclusividade para o blog, com uma ideia do que vem por aí. Confira AQUI.

O estádio, em 2014, terá a mesma modelagem da arena do estado.

Confira a reportagem completa neste domingo, no Diario.