Bom humor e elogios.
Uma semana de reuniões, detalhamento de projetos e turismo no Rio. Está tudo ótimo entre Jérome Valcke, secretário-geral da Fifa, e Ricardo Teixeira, presidente da CBF.
No último dia da visita do homem-forte da Fifa ao Brasil, a foto programada, num cartão postal carioca (veja AQUI). Imagem espalhada nas agências de notícias no mundo…
Enquanto isso, nossas estradas e aeroportos e quase todos os 12 estádios caminham em marcha lenta. Faltam pouco menos de 1.400 dias até a Copa do Mundo de 2014.
O Brasil foi eleito como o país-sede em 30 de outubro de 2007. Há quase três anos…
E eles ainda continuam rindo, mesmo com o milhões de interesses além dos 64 jogos. Com as câmeras desligadas, o diálogo mais verdadeiro poderia ter sido algo assim:
“Mister Teixeira, vai dar tempo de organizar tudo até junho de 2014?”
“Claro, Valcke. Estamos finalizando as licitações. As licenças já estão saindo.”
“Licitações…? Licenças…? Ricardo, já estamos em setembro de 2010.”
“Pode ficar tranquilo. Até lá, a gente dá um jeitinho de concluir tudo.”
“Mas Estados Unidos e Inglaterra já têm infraestrutura pronta para a Copa…”
“Todo mundo sabe, Valcke. Lá, a iniciativa privada não vai ter muito o que fazer.”
“Ok, então. A bola está com a CBF. A Fifa não tolera atrasos nem prejuízo.”
“Prejuízo? A CBF também não tolera.”
Falando em 2014, confira o hotsite especial do Diario sobre a Cidade da Copa AQUI.
Cássio, acho que todas as obras de infra-estrutura que prometeram há 3 anos não sairão do papel. No fim das contas, só terminarão os estádios e pronto. Se fosse com grana da iniciativa privada, tudo bem. O pior é saber que muito será feito com dinheiro público e após 2014 as pessoas continuarão em escolas precárias, continuarão esperando 6 meses para fazer um hemograma pelo SUS, continuarão com medo de sair de casa e pior ainda, acharão que pertencem a um país de primeiro mundo só porque sediaram uma Copa!