Potência olímpica em seis anos…

Olimpíada de 2016

Antes da aguardada Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, haverá a edição dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. Pois é…

No Brasil, porém, essa próxima Olimpíada é quase “secreta”. Aqui se fala apenas, de certa forma até compreensível, na primeira Olimpíada realizada na América do Sul.

Há dois anos, o Brasil conquistou 15 medalhas na China, ficando na modesta 23ª posição no quadro geral. Foram apenas três ouros, quatro pratas e oito bronzes.

Nesta segunda-feira, porém, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, estabeleceu o objetivo dos brazucas dentro de seis anos (veja AQUI). A declaração do dirigente foi dada durante a assinatura da medida provisária que criou a categoria “ouro” do Bolsa Atleta (veja AQUI).

“Quero dizer que vou estabelecer a meta do Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016. Estamos objetivando que o Brasil esteja no top 10 dos Jogos Olímpicos brasileiros.”

Meta ousada, do porte de uma potência olímpica…

Confira as campanhas dos países que acabaram em 10º lugar nos últimos Jogos.

1992 – 7 ouros, 9 pratas e 11 bronzes (27 medalhas) – Austrália
1996 – 7 ouros, 15 pratas e 5 bronzes (27 medalhas) – Coreia do Sul
2000 – 11 ouros, 10 pratas e 7 bronzes (28 medalhas) – Grã-Bretanha
2004 – 9 ouros, 9 pratas e 12 bronzes (30 medalhas) – Grã-Bretanha
2008 – 7 ouros, 16 pratas e 18 bronzes (41 medalhas) – França

O Brasil tem condições de se qualificar em busca do 10º lugar em 2016?

One Reply to “Potência olímpica em seis anos…”

  1. HAHAHAHAHAHA, agora conta a do papagaio Nuzman! Agora sério, o Brasil não tem como terminar nem entre os 20 primeiros, não somos uma potência esportiva, não existe um trabalho bem feito para isso.
    Se compararmos com países que são potências no esportes olímpicos, estamos anos-luz atrás. Nos EUA (o maior potência), o atleta aprende o esporte na escola e tem toda a estrutura para se profissionalizar sem ter que deixar de estudar e antes de virar profissional, já possui patrocinador e recebe um bom dinheiro já na universidade para continuar treinando e estudando, sem falar em possuir acompanhamento psicológico. Lá além de formar esportistas, formam cidadãos e ganha-se muito dinheiro com isso no processo, não é as mil maravilhas porque sempre existem mazelas em tudo, mas o trabalho é consistente e bom.
    Perguntar não ofende, senhor Nuzman, temos alguma coisa parecida com isso no Brasil em algum esporte? O senhor vai lutar para que isso aconteça junto ao Governo Federal e aos Governos Estaduais?

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