A CBF divulgou a tabela da Copa do Brasil de 2011.
Primeira rodada:
Trem/AP x Náutico (23/02 e 02/03)
Coríntians/RN x Santa Cruz (23/02 e 02/03)
Sampaio Corrêa/MA x Sport (24/02 e 02/03)
O time potiguar eliminou o Santa Cruz na Copa do Brasil de 2003.
O Tricolor, por sinal, poderá enfrentar o São Paulo já na segunda fase. O time paulista não disputa a Copa do Brasil desde 2003, pois sempre esteve na Libertadores desde então. No mata-mata, o São Paulo chegou no máximo ao vice, em 2000.
O Náutico poderá jogar na próxima fase contra Portuguesa ou Bangu.
Já o Sport teria Santo André/SP ou Naviraiense/MS. E, numa possível classificação às oitavas de final, o Leão teria o Palmeiras…
Eu queria enfrentar você na final do Mundial de Clubes, nos Emirados Árabes, pois ainda me lembro daquele revés neste mesmo país, mas em Dubai em vez de Abu Dhabi.
Perdi por 2 x 1, num torneio amistoso em 2008. Derrota inesperada, daquelas que você não esquece a data tão cedo no calcio: 7 de maio.
O mundo aguardava esse Inter x Inter.
Principalmente os nossos tifosi, no Giuseppe Meazza.
Hoje, 15 de dezembro de 2010, sem aperreio algum, eu eliminei o Seongnam Ilhwa, da Coreia do Sul. Futebol é no campo, e lá eu ganhei por 3 x 0.
Nos vemos qualquer dia, xará…
Antes, vou enfrentar o Mazembe pelo título de maior do mundo. Com seriedade.
A decisão da CBF de unificar os títulos da Taça Brasil (1959-1968) e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970) ao Campeonato Brasileiro foi uma das decisões mais polêmicas dos últimos tempos no futebol do país. É algo que muda drasticamente toda a história clubística. E que abre muitos precedentes…
Por isso, cabe uma ampliação desta discussão. A CBF criou um vespeiro que está só começando.
O dossiê apresentado ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, mostrando o valor desses dois torneios, que seriam conhecidos na época como “Campeonato Brasileiro”, teve quase 300 páginas. Também foi exibido um vídeo com personagens importantes na época, como jogadores e João Havelange, ex-presidente da Fifa.
Até 1971, início da Série A, porém, outras competições foram realizadas, pela CBD. Assim, outros clubes viram brechas nessa oficialização. Brechas legais, seja pelo regulamento, importância das competições ou disputa paralela. Todas com a mesma chancela.
Tudo começa ainda em 1920, com o triangular envolvendo os campeões paulista (Paulistano), carioca (Fluminense) e gaúcho (Brasil de Pelotas). O torneio, o primeiro de caráter nacional, aconteceu no Rio de Janeiro, mas o triunfo foi paulista.
Entre os regionais, destaque para o Torneio Rio-São Paulo. Explico: este nome é a alcunha popular, pois o nome oficial era, vejam só, Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Em 1967, após quase duas décadas de disputas regulares, o campeonato foi ampliado, com times de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Daí, ganhou o apelido de “Robertão”. No ano seguinte entraram representantes da Bahia e de Pernambuco.
Seguindo a cronologia do Robertão, um paralelo importante.
Entre 1968 e 1970, a Confederação Brasileira da Desportos (CBD, antecessora da CBF até 1979) organizou o Torneio Norte-Nordeste, disputado simultaneamente. Não havia cruzamento ou rebaixamento tanto no N/NE quanto no Robertão. A logística do país na época (aeroportos, por exemplo) impedia longas disputas reunindo todo o Brasil.
Ao campeão, detalhe importante, o status de “Campeão do Norte do Brasil”.
O Sport venceu a primeira competição, após ganhar a fase nordestina, contra o Santa Cruz, e a interregional, contra o Remo. O lateral-direito Baixa, titular na campanha, trabalha hoje na sala de troféus do Leão (na foto, com a conquista).
E o que dizer do Torneio dos Campeões da CBD, disputado só em 1969? Muita gente nem ouviu falar… Provavelmente, “nem” a atual CBF. Em março daquele a ano, a CBD criou uma competição curta (mata-mata) para a vaga na Taça Libertadores da América de 1970. Reuniu os campeões do N/NE (Sport), Robertão (Santos), Taça Brasil (Botafogo) e a única edição já realizada do Centro-Sul (Grêmio Maringá).
Pois o time do interior paranaense eliminou o Sport e enfrentou o Santos. Após 2 empates, o Peixe disse que não havia mais datas para um terceiro jogo. A vaga ficou com o Maringá. Na decisão, o Botafogo, que alegou o mesmo que o Santos. A taça foi entregue ao Grêmio Maringa… A vaga na Libertadores, porém, foi suspensa, pois a CBD manteve o embargo à Conmebol, iniciado na edição da Libertadores de 1969. Os clubes brasileiros só voltariam em 1971. Saiba mais AQUI.
Se é para polemizar, eis a lista com outros campeões. E ela é até factível…
Torneio dos Campeões 1920 – Paulistano
1937 – Atlético-MG
Agora é com a engenharia. A burocracia do concreto foi vencida na Arena Pernambuco.
Uma batalha arrastada. O consórcio liderado pela Odebrecht ganhou a licitação para a construção do estádio em São Lourenço da Mata em 12 de maio deste ano.
O início da obra, porém, só aconteceu oficialmente em 30 de julho.
Esta data marcou a publicação no Diario Oficial do Estado da licença para a instalação do canteiro de obras. Desde então, marcha lenta.
A terraplenagem acelerou, após nova autorização ambiental, em 27 de outubro.
Agora, a última barreira. O consórcio acaba de conseguir a Licença de Instalação (LI), concedida pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).
Assim, todas as obras da arena estão autorizadas. O prazo para a conclusão do futuro estádio pernambucano para a Copa do Mundo de 2014 é até dezembro de 2012.
Tudo certo, ok? Quase…
Até aqui, o investimento do estádio vem sendo aplicado pelo próprio grupo. Isso porque o governo do estado ainda aguarda a liberação do financiamento de R$ 400 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Após refazer a proposta para o banco, o comitê pernambucano espera a aprovação ainda neste mês. Somente com este dinheiro Pernambuco terá a garantia de sua arena.
O estádio custa R$ 532 milhões e ninguém vai se arriscar de graça. Mas que a arena caminha para ser erguida, isso é fato. O pós-Copa é que ainda são outros 500.
Veja o hotsite especial do Diario sobre a construção da Arena Pernambuco AQUI.