Na abertura do Campeonato Pernambucano, o Tricolor foi apontado como coadjuvante. Consequência de quatro temporadas horríveis. Iniciando uma nova gestão em 2011, a Cobra Coral trouxe o técnico Zé Teodoro, campeão estadual em 2004, pelo Náutico.
A partir daí, uma expressiva série de acertos no Santa Cruz, com reforços em busca de espaço e com alguma qualidade comprovada no cenário nacional: o goleiro Tiago Cardoso, o zagueiro Thiago Mathias, o meia Weslley e o atacante Thiago Cunha, que formaram a espinha dorsal da equipe.
Para completar, uma base que finalmente ajudou, como Natan, Renatinho e Gilberto, que substituiu Thiago Cunha e manteve o nível. Com um time compacto, o Tricolor aposta nos contra-ataques e na bola parada, através de Weslley “Sneijder”.
Destaque
O goleiro Tiago Cardoso, sem dúvida. Após um longo reinado no Recife, Magrão encontrou um rival à altura na meta. Com muita elasticidade e, sobretudo, reflexo, o camisa 1 coral não perdeu um jogo sequer pelo Pernambucano. Impôs uma segurança rara nestes últimos tempos sob a trave tricolor.
A aposta
O atacante Gilberto, de 21 anos, já é a maior “revelação” da competição. Aspas para o até então apagado quando fora testado no Santa. Aproveitando a lesão do então artilheiro Thiago Cunha, Gilberto mostrou presença de área e potência no chute. Já soma 11 gols, dois deles no clássico na Ilha, que lhe deram confiança para a fase final.
Ponto fraco
Irregularidade. Apesar de ser o time que mais venceu e o que mais liderou o Estadual, a Cobra Coral foi derrotada 5 vezes em 21 rodadas ou 23,8%, um índice alto. As duas laterais da equipe também não inspiram muita confiança na torcida.
FALTOU FALAR DA GRANDE META JA ATINGIDA QUE FOI A CLASIFICAÇÃO PRA A GRANDE SERIE “D”……..REALMENTE QUASE SERIA UM TIME FORA DE SERIE……..PST
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