Fim do primeiro turno da Série B, com 190 partidas realizadas.
Após 19 rodadas, confira como ficou a classificação do Brasileiro em sua metade. No gráfico abaixo, todas as edições na era dos pontos corridos com o mesmo número de jogos. Entre 2006 e 2010, os times estão marcados com a condição final na disputa, sendo “A” para o acesso e “C” para o rebaixamento. Veja e compare.
Das 20 vagas à Série A até a última temporada, 14 delas foram ocupadas por clubes que terminaram o turno inicial no G4. Já no Z4 (rebaixamento), foram 12 de 20.
Para analisar o gráfico com as seis tabelas numa resolução maior, clique aqui.
Jogando na tarde desta sábado em Araraquara, longe da pressão do Moisés Lucarelli, em Campinas, o Náutico não se intimidou diante da Ponte Preta.
Sofreu um gol ridículo no começo da partida, quando Lúcio Flávio subiu sozinho para cabecear. Uma falha de marcação difícil de aceitar, pois não havia ninguém por perto…
Eram 17 minutos e a Macaca, é bom lembrar, tinha o status de vice-líder da Série B.
Mas o Alvirrubro soube se impor em campo e virou o placar ainda na primeira etapa, com um golaço de Elicarlos, de fora da área, e Rogério. Marcou, atacou e surpreendeu.
No início do 2º tempo, a postura timbu foi a de uma equipe que merece demais estar no G4, segura e explorando os espaços, mesmo diante de um adversário qualificado.
Eduardo Ramos chegou a ampliar a vantagem, fazendo 3 x 1. Eram 18 minutos!
A vitória estava bem encaminhada… Cheiro de vice-liderança.
O técnico Levi Gomes, no lugar do suspenso Waldemar Lemos, fez as substituições necesárias, pelo cansaço e por opção tática.
As peças a disposição, porém, não funcionaram muito bem, reforçando a ideia de que o elenco timbu necessita de reforços, apesar do time titular bem encaixado.
Um vacilo pelo lado esquerdo e Renato Cajá concluiu um cruzamento rasteiro… Foi a senha para a pressão paulista, que resultou no empate aos 33,em mais uma bola aérea.
Após cobrança de escanteio, Guilherme subiu mais que a defesa e testou sem chances para Gideão. Fim de jogo, 3 x 3 na Arena da Fonte.
O resultado está longe de ter sido ruim. Um ponto como visitante diante de um adversário direto será muito importante até o fim da competição.
Ficou a frustração por não ter vencido, o que até tem um lado bom. Mostra que o Alvirrubro tem condições de buscar de forma consciente, sempre, os três pontos.
Sete pontos ou sete anos luz? Eis uma distância quase inalcançável no Brasileiro.
Trata-se de uma margem superior a duas rodadas com resultados favoráveis.
Pois é o que o Salgueiro vai ter que encarar no segundo turno desta pioneira participação na Série B, competição bem mais difícil que aquela histórica Terceirona.
O alento após a vitória em Campinas, de virada, sobre o Guarani, há uma semana, sumiu após a goleada sofrida em Paulista, na tarde deste sábado.
Tocando a bola e explorando as inúmeras deficiências do time pernambucano, sobretudo na marcação, o Barueri marcou quatro gols no estádio Ademir Cunha, 4 x 1.
Em 19 jogos, o moribundo Carcará sofreu 33 gols.
Antes de mais nada, o técnico Maurício Simões precisa acertar a marcação de uma equipe joga pouco, mas que deixa o adversário jogar até cansar… Falta até paciência!
Com 16 pontos, hoje, o Carcará foca o Vila Nova, em 16ºlugar e com 23 pontos.
Resumindo: o Salgueiro irá largar dos boxes no returno da Segundoa. Resta saber se tem motor para acelerar tanto assim, pois a distância já enorme, além do limite.