Pode-se afirmar que a fórmula do Estadual do ano que vem foi o último ato de Carlos Alberto Oliveira como presidente da FPF.
No domingo passado, quando acompanhava a delegação coral em João Pessoa, ele recebeu um e-mail com um documento de 29 páginas com o esboço da competição.
Ele imprimiu o arquivo e fez todas as correções a mão, rabiscando com uma caneta.
Ajustes em alguns capítulos e exigência de clareza no texto em outros artigos.
No bojo, o regulamento do Pernambucano de 2012 foi aprovado pelo mandatário.
No entanto, algo havia tirado a paciência do dirigente durante toda a leitura.
Uma tal “Taça Zumbi”, escrita em negrito e presente em boa parte do regulamento, relacionada aos quadrangulares do rebaixamento, na segunda fase da competição.
Leu uma, duas, três vezes… Taça Zumbi…
Carlos Alberto não se conteve e ligou na hora para o amigo e secretário-geral da federação, João Caixero, para tirar aquela dúvida.
“Que nome é esse? Quem disse que vai ser Taça Zumbi?”
“O nome foi apenas para dar um exemplo, Carlos Alberto, pois 13 de maio (data da final) é o dia de Zumbi (Lei Áurea, de fato). Era só para deixar um nome no troféu”.
“Pode falar para tirar logo do papel. Esse troféu vai ser uma homenagem a alguém e eu ainda vou escolher. A um Zumbi é que não vai ser!”
Ainda que o troféu, o substituto da Taça do Interior, receba outro nome, a verdade é que a denominação “Zumbi” se encaixa perfeitamente para o quadrangular da morte…
Rapaz, eu morri de rir agora com este texto imaginando CAO relendo pra entender o contexto da “Taça Zumbi”. Apriori, realmente dá pra entender mesmo que o Zumbi é a criatura fictícia ao invés do lendário herói dos Quilombo dos Palmares.
Felipe Gomes,
Não seja tão Caxias, por favor. Obviamente, o “Zumbi” utilizado no blog como um morto-vivo não é o que está no papel. Este era para Zumbi de Palmares – tanto que tem o link da Lei Áurea.
A imagem e o termo “almadiçoado” (que parece ter incomodado) é apenas ironia, pois zumbi, afinal, faz parte da cultura trash, como mortos-vivos. A imagem é da série de televisão The Walking Dead.
Qualquer relação além disso seria apenas especulação. A intenção do post era só contar a história do nome da taça, como “causo” do futebol pernambucano. Nada mais.
Até porque “torneio da morte” sempre foi algo dito sobre fases contra o rebaixamento. Abraço!
Cássio,
Você foi, no mínimo, infeliz na manchete e na imagem escolhida.
Apesar de todas as críticas a FPF, nós lhe recebemos muito bem ontem e para a nossa surpresa, hoje, você publica uma matéria que, no mínimo, é uma falta de respeito a memória de quem se foi.
Você é uma jornalista inteligente e não precisa desse tipo de artifício para ter IBOPE e aparecer na sua profissão.
Como diz aquela música da MELHOR BANDA DE ROCK’N’ROLL de todos os tempos, o OASIS, don’t look back in anger, carlos alberto por todos os xingamentos quem mandou voçê puxar tanto pra cadela… Espero que a fpf agora seja imparcial e que o sport não decida o juiz que vai apitar seus jogos como o “Aliciado” pena jr… Já não basta 80% da imprensa