Perder um título para a Argentina, seja ele com o time principal ou não, é chato.
Do lado de lá, idem. O Olé, o periódico esportivo mais popular do país vizinho, praticamente ignorou o resultado final do Superclássico das Américas, após o vice.
O fato lembrou a histórica capa – naquele caso, num toque de genialidade jornalística – de 30 de junho de 2005, no dia seguinte à decisão da Copa das Confederações.
Na ocasião, o Brasil deu show e goleou por 4 x 1… Com direito a “olé”, como em Belém.
Neste caso de 2011 teria sido mesmo desinteresse pelo torneio ou bossa?
Confira as duas capas acima numa resolução maior clicando aqui.
Abaixo, outras duas capas após o clássico, nas quais os rivais acusaram o golpe…
Primeiro, em 3 de junho de 2004, sobre o 3 x 1 brasileiro nas Eliminatórias da Copa do Mundo, no mesmo dia em que o tenista Gustavo Kuerten foi eliminado pelo argentino David Nalbandian no grand slam de Roland Garros.
À direita, a capa pós-final da Copa América de 2007, em 16 de julho, com um categórico 3 x 0 da Canarinha, com a sigla QEPD: “Que en paz descanse“, como num túmulo.
Perceba que nas quatro edições não aparece sequer um jogador brasileiro.
Os argentinos perdem bastante, mas perdem com muito estilo…
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Fernando Alvirrubro,
Não é exatamente uma inspiração, mas sim uma política do caderno Superesportes, do Diario. Porém, não deixa de haver uma influência do Olé, cuja tradição sarcástica vem desde 1996, e é, de fato, um dos grandes jornais esportivos do mundo. Abraço!
Verdade, João. Valeu pela colaboração. Ajeitei o post.
“Primeiro, em 3 de junho de 2006, sobre o 3 x 1 brasileiro” na verdade foi 03/06/2004!
O olé é genial, sarcástico e diferente da imprensa engessada, gosto do campeonato argentino, torcidas fanáticas, o olé tira muita onda… Cássio, o Diário de uns tempos pra cá ficou mais irreverente, vocês se inspiraram no olé?
esse olé,não vale a comida q comem.ainda bem q lá,o tratamento q dão a imprensa é outro.não é essa babação,adoração como se da a nossa mídia tupiniquim!