Melhor jogador do mundo em 2004 e 2005, eleito pela Fifa, Ronaldinho Gaúcho foi apontado como um dos maiores craques do futebol brasileiro em todos os tempos.
O ponto alto da carreira, contudo, se tornou uma fração de tempo entre tantos episódios à parte do que o profissionalismo exige, sobretudo na questão física.
E vieram os (maus) resultados, tomando a Seleção Brasileira como exemplo.
Apagado no Mundial de 2006, mais ainda nos Jogos Olímpicos de 2008.
Na Copa do Mundo de 2010 acabou fora da lista. O mesmo ocorre na Olimpíada de 2012.
Ou seja, a curva se apresenta de forma descendente na Canarinha.
Financeiramente, não. O seu salário no Flamengo é de R$ 1,8 milhão. Um cash potencializado pelo gigantesco poder de mídia do meia-atacante, centro dos holofotes.
É um dos principais focos de torcedores, pautas e polêmicas no país.
Em campo, ainda procura corresponder a expectativa depositada pelo clube carioca. Passividade para cair na marcação, poucas arrancadas e finalizações.
Uma ou outra pedalada, firula e só. Bem abaixo do potencial de um atleta de 32 anos.
A chegada de Ronaldinho no Recife para a abertura da Série A, com dois seguranças particulares do time carioca, não foi força de expressão. Era questão de necessidade…
A idolatria ainda existe, como ficou claro com a presença dos torcedores do Fla aqui no Nordeste. Resta saber até quando o futebol terá gás para acompanhar esse nível.