Em um século de história do frevo, o Santa Cruz teve dois dos maiores compositores do envolvente ritmo pernambucano. Nelson Ferreira (1902 – 1976) e Lourenço da Fonseca Barbosa, o Capiba (1904 – 1997).
O primeiro foi um gênio nos frevos-de-rua, extraindo dos metais a animação total do público, arrastando gente pra todo lado nas ladeiras de Olinda e ruelas do Recife Antigo, mas sem perder a linha como compositor. Cresceu com o frevo.
No supercampeonato de 1957, Nelson Ferreira criou um frevo-canção gravado pelo cantor alvirrubro Claudionor Germano. “Vamos cantar com toda emoção / Um, dois, três, quatro, cinco, seis / Saudando a faixa de supercampeão / A que fez jus / O mais querido Santa Cruz / Foram três as vitórias colossais”.
O segundo, com 200 músicas no repertório, foi conselheiro tricolor em 1948, quando compôs a marcha “O Mais Querido”, decorada no Mundão, mas famosa a partir do mesmo título de 1957. “Santa Cruz / Santa Cruz / Junta mais essa vitória / Santa Cruz / Santa Cruz / Ao te passado de glória / És o querido do povo / O terror do Nordeste / No gramado / Tuas vitórias de hoje / Nos lembram vitórias / Do passado / Clube querido da multidão / Tu és o supercampeão”.
Irmão de Capiba, Marambá criou “Cobral Coral” em 1959, na voz de Rubens Cristino. “Quando aparece num gramado / O Santa Cruz dando xaxado / O adversário vai cair / Disso não pode fugir / Deixa a fumaça subir”.
Bem antes disso tudo, Sebastião Rosendo compôs o mais famoso frevo-canção do clube, de 1942, atendendo um pedido de Aristófanes de Andrade, renomado tricolor. Saiu o frevo “Santa Cruz de Corpo e Alma”. Sete décadas de carnaval.
Eu sou Santa Cruz
De corpo e alma
E serei sempre de coração
Pois a cobrinha quando entra no gramado
Eu fico todo arrepiado e torço com satisfação (2x)
Sai,sai Timbu
Deixa de prosa,
O seu Leão
Periquito cuidado com lotação
Que matou pássaro preto
Tricolor é tradição
Entre os blocos tricolores, dois deles agregam multidões e mantêm a tradição. O bloco Minha Cobra sai em Olinda, no Largo do Bonsucesso, nas segundas-feiras. No mesmo dia, no Arruda, carnaval também em três cores, com direito a trio elétrico. A Cobra Fumando desfila no bairro desde 1992.
Santa Cruz de Corpo e Alma (1942, Sebastião Rosendo)
Vulcão Tricolor (2007, Maestro Forró). O último dos frevos-de-rua dos clubes.
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Assim como nas ladeiras de Olinda, o SANTINHA vai botar a cobra pra fumar na Copa do NE, e o fortaleza vai frevar em campo. E domingo vai sair o Bloco do Mundão do Arruda com 60MIL Foliões Corais, O arrastão da ressaca do Carnaval com torcida mais apaixonada do Brasil. TRI TRI TRICOLOR!!!!!!!!
“Chegou a hora de gritares loucamente
Hip, Hip, Hip, Hurra Pelo sportiminho Tudo!”
Uma torcida que grita “loucamente”: “Pela Cadela Tudo” (com fungado no cangote), onde o mascote é porteiro de boite gay, onde o torcedor símbolo (O tal carnavalesco salário mínimo) se fantasiou de leoa com a bunda de fora e que adora um mastro, não pode nem falar da co-irmã (uma surgiu da outra) barbie, quanto mais do Santa Cruz.
Hum boiola…….. Ou será Boiolão?
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Olha, uma boneca burra preta barbiana cantando música do Santinha! Esse vulgo (gaiato) é mais um aloprado de carteirinha. Esquece ele que todo mundo sabe quem é `ADORADOR DE MASTRO` !
“… Pois a cobrinha quando entra no gramado
Eu fico todo arrepiado grito com satisfação…”
Hum boiola……..
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Eita que dia 11/02 vai ter Clássico nas Ladeiras de Olinda! É o Santa em Festa no Carnaval, é a Massa Coral mostrando a Força e Paixão de sua Imensa Torcida!
Assim como o frevo, ser Santa Cruz é uma das mais genuínas expressões do povo pernambucano! Viva as três cores, viva o Santa /