A partida foi dura de assistir. Um empate sem gols, sem graça. O confronto até valia alguma coisa, as vagas no Nordestão e na Copa do Brasil de 2016, mas a vitória rubro-negra por 5 x 0 no Lacerdão já havia sacramentado a terceira colocação estadual e consequente a classificação aos dois torneios.
De toda forma, havia a necessidade de jogar a “volta”, num modorrento sábado no Recife. Em uma Ilha do Retiro vazia, com a corneta imperando, tendo Danilo e Vitor com alvos principais, o Sport jogou em ritmo de treino, sem forçar, por mais que toda a equipe titular tivesse sido escalada – na moral, nem havia motivo para isso. O Central, então, parecia nem ter saído em Caruaru.
Com o 0 x 0 mantido até o fim, vaias na arquibancada, com a parcela mais exigente dos 3.469 presentes saciando a vontade de desabafar contra a equipe, fora da final pernambucana após uma década. Aos demais, o jogo cumpriu a sua meta. Como a vaga na Copa do Brasil (será a 22ª) poderia ser obtida sem problemas através do ranking nacional, importava mesmo o lugar na Copa do Nordeste. Neste caso, o Leão garantiu a 11ª participação no regional.
Antes do primeiro semestre de 2016, naturalmente há uma preocupação bem maior, com o Brasileirão, dentro de uma semana. Logo, o ritmo de treino acabou hoje. A “corneta” não, até porque a cobrança a partir de agora será ainda maior.