Embora sigam na justiça há décadas, devido à óbvia disputa por 1987, Sport e Flamengo também conseguem se entender administrativamente. Como no acerto sobre a venda dos direitos econômicos do lateral-esquerdo Renê, que trocou a Ilha do Retiro pela Gávea. O rubro-negro pernambucano negociou a sua parte, 50%, por R$ 3,2 milhões, cifra apurada pelo Superesportes.
Como o contrato de Renê acabaria em dezembro de 2017, podendo assinar um pré-contrato já em junho, uma negociação já estava na pauta leonina, que vinha encontrando dificuldades na renovação. A saída do ala, que disputou 202 partidas pelo clube onde surgiu, foi dada como certa no momento em que ele não embarcou no voo para a Petrolina, visando o jogo contra o Juazeirense, pelo Nordestão. Somente três dias depois houve um posicionamento oficial, por parte do Fla, confirmando o reforço. No Rio, disputará a vaga com o peruano Trauco.
Rubro-negro (da Ilha), o que você achou da saída de Renê?
Em relação ao levantamento do blog sobre todas as negociações milionárias no futebol pernambucano, esta foi a 6ª maior venda em R$ e a 13ª em US$.
Sobre as negociações milionárias no estado (R$): Nº de jogadores vendidos (31): Sport 16, Náutico 9, Santa Cruz 5, Porto 1 Nº de jogadores comprados (8): Sport 7, Náutico 1
O Super Bowl de 2017, em Houston, foi um dos mais emocionantes da história, com o Patriots, do quarterback Tom Brady, revertendo um placar improvável. De 3 x 28 para 34 x 28, na maior virada em uma decisão, que pela primeira vez só foi definida no overtime. O suficiente para atrair a atenção de 1/3 da população norte-americana, no maior evento esportivo do país. De acordo com o instituto Nielsen, que há tempos mede a audiência do evento, foram 111,3 milhões de telespectadores, em média, no canal Fox. Outros 2,4 milhões assistiram no aplicativo Fox Go e no canal para o público hispânico.
Embora gigantesco, não foi o recorde, com 600 mil a menos em relação à edição 50, em 2016. Por outro lado, manteve a escrita desde 2010, com todas as decisões do futebol americano ultrapassando a marca de 100 milhões de telespectadores, num raio de interesse que vai bem além. Em escala global, o dado sobe para 172 milhões. Basta medir o interesse no Brasil. Antes do Super Bowl 51, o Ibope Repucom divulgou uma pesquisa no país, com 15,2 milhões de aficionados na modalidade, ou 20% da população. Gente que viu a final nos cinemas e, sobretudo, na ESPN e no Esporte Interativo..
Audiência televisiva do Super Bowl nos EUA 2010 – 106,4 milhões (New Orleans Saints 31 x 17 Indianapolis Colts)
2011 – 111,0 milhões (Green Bay Packers 31 x 25 Pittsburgh Steelers)
2012 – 111,3 milhões (New York Giants 21 x 17 New England Patriots)
2013 – 108,4 milhões (Baltimore Ravens 34 x 31 San Francisco 49ers)
2014 – 111,5 milhões (Seattle Seahawks 43 x 9 Denver Broncos)
2015 – 114,4 milhões (New England Patriots 28 x 24 Seattle Seahawks) 2016 – 111,9 milhões (Denver Broncos 24 x 10 Carolina Panthers) 2017 – 111,3 milhões (New England Patriots 34 x 28 Atlanta Falcons)
% da população dos EUA que assistiu ao Super Bowl (população estimada) 2010: 34,4% (308.745.538)
2011: 35,7% (310.792.611) 2012: 35,5% (313.100.430) 2013: 34,3% (315.368.796) 2014: 35,1% (317.655.775) 2015: 35,7% (320.004.267) 2016: 34,7% (322.260.431) 2017: 34,3% (324.485.597)
Apesar da franca exibição internacional – somente no Brasil são cinco jogos por semana na temporada regular -, a NFL segue bem atrás do futebol.
Copa do Mundo (final)* 2010 – 909 milhões (Espanha 1 x 0 Holanda) 2014 – 1,013 bilhão (Alemanha 1 x 0 Argentina) * Pessoas que assistiram pelo menos 1 minuto da partida
Eurocopa (final)** 2012 – 300 milhões (Espanha 4 x 0 Itália) 2016 – 300 milhões (Portugal 1 x 0 França) ** Audiência média
Com uma influência muito maior no planeta, o soccer ocupa os três primeiros lugares no ranking mundial de audiência na tevê. Em 3º lugar, a Champions League já passa de 200 milhões, com a Euro e a Copa do Mundo em escalas bem maiores. Por sinal, 1/7 da população da Terra sintonizou a televisão na decisão mundial no Maracanã em algum momento. Mesmo analisando só a média, aquela partida segue imbatível, com 700 milhões de pessoas assistindo à vitória da Alemanha sobre a Argentina. Também no overtime.