A fórmula com hexagonal, com a pré-classificação do Trio de Ferro, semifinal e final, totalizando 14 jogos na fase principal do Campeonato Pernambucano, surgiu em 2014. Na época, parecia uma boa ideia, com seis clássicos em dez rodadas e as principais forças do interior envolvidas. Porém, acabou virando um torneio previsível, a ponto de os grandes utilizarem reservas e até juniores, sem prejudicar a classificação. Sem o Todos com a Nota, o interesse do público não se sustentou. Para 2018, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, admite a necessidade de mudança.
Ao blog, afirmou que “pretende ouvir todas as partes interessadas”. Clubes, imprensa e torcedores. Isso mesmo. Após a decisão do titulo entre Salgueiro e Sport, o dirigente pretende reunir jornalistas para ouvir sugestões – já fez outras vezes, embora os encontros tenham sido mais para analisar a edição encerrada. Na sequência, abriria um canal no site oficial da federação para receber as opiniões dos torcedores. Para isso, os interessados em ‘ajudar’ teriam que cumprir alguns pré-requisitos já estabelecidos (abaixo).
Na sequência, a diretoria de competições da FPF selecionaria as melhores ideias (nos dois segmentos), enviando-as aos clubes participantes – dos doze, dez já estão confirmados, com os outros dois oriundos da Segundona, marcada para o segundo semestre. Só então seria convocado o conselho arbitral, que definirá o novo regulamento em novembro, com a publicação em dezembro. Respeitando o Estatuto do Torcedor, a possível nova fórmula vigoraria em 2018 e 2019. Você já tem alguma ideia?
As ponderações para o regulamento do Estadual de 2018:
Datas: 14 na fase principal, com os grandes clubes, mas com a possibilidade de redução (12) e ampliação (16, esta com menos chance).
Composição: turno único; grupos (2 de seis times, 3 de quatro times e 4 de três times); 1ª fase e 2ª fase; hexagonal; octogonal etc.
Obrigação: a disputa de uma final. Semifinal e quartas de final à disposição.
Critérios: elaboração do desempate na fase classificatória e no mata-mata.
Período: do último fim de semana de janeiro à primeira semana de maio.
Campos possíveis no interior: Cornélio de Barros (Salgueiro, ok), Áureo Bradley (Arcoverde, precisa aumentar o tamanho do campo), Lacerdão (Caruaru, só com reforma) e Carneirão (Vitória, só com reforma).
Clássicos: segundo o dirigente, a tevê paga mais com a realização de pelo menos seis clássicos na fase classificatória. O contrato atual vai até 2018.
Acabei de ligar pro “Roberto Corrêa cel: 98117-5596” perguntando se eu poderia falar com o Sr. Pinto.
Ele respondeu: “é um engano, aqui não há nenhum Sr. Pinto”
Então eu disse: “Desculpe, acho que liguei pro galinheiro errado!”
😀 kkkk..
Bem, a FPF já definiu que serão apenas 11 clubes, pois só sobe o Campeão da 2°Divisão. Então o jeito é jogarem os 11 entre si (em turno único), o que daria 11 rodadas de 5 jogos cada (Se por acaso forem 12 mesmo, então continuaria as 11 rodadas, só que de 6 jogos cada). O ideal seria classificarem-se 6 clubes, que seriam divididos em 2 grupos de 3 (1°,3°e 5°, num grupo e 2°,4°e 6° em outro). Triangular simples em cada grupo (mais 3 datas); Os dois vencedores decidiriam o título em jogo único. Total 15 datas. Os 2 últimos da 1°fase seriam rebaixados. Pode divulgar meu cel. Um abraço, centralino.
Carlos Alberto faz falta viu
12 clubes (turno único): 11 datas;
Quarta de final (8times: 02 datas;
Semifinal: 02 datas
Final: jogo único (Arena)
Além de diminuir o número de classificados no hexagonal para 3 em vez de 4, eu colocaria o segundo e o terceiro disputando em jogo único o direito de ir à final ( com mando de campo para o 2º e com disputa de pênaltis em caso de empate). A final seria disputada pelo 1º do hexagonal e o vencedor da disputa entre o 2º e o 3º em dois jogos, tendo o campeão da fase classificatória o direito de jogar a 2ª partida em casa e o direito de jogar pelo empate nos 180 minutos. Com isso o número máximo de partidas de um time cairia para 13 e a previsibilidade diminuiria, o que acarretaria em maior presença de público nos estádios.
A Federação deveria manter o hexagonal, mas em vez 4 times avançando deveria ser 3, com o primeiro do hexagonal já garantindo vaga na final e o terceiro e segundo decidindo o direito de fazer a final em um mata-mata. Dessa forma diminuiria a previsibilidade do hexagonal, aumentando consequentemente o interesse nas partidas classificatórias.
2 grupos de 6, ida e volta, 10 datas. Semifinais com ida e volta, vantagem de resultados iguais para o melhor classificado. Final em jogo único na arena, torcida meio a meio, sem vantagem nos 90′, vantagem na prorrogação para o melhor classificado nas fases anteriores, mantendo-se o empate. Não tem pênaltis, tem jogo!
Ou seja, a tv quer 10 clássicos, sendo 6 na primeira fase! Essa mesma tv não se importa em pagar pra passar times do interior de MG, RS e RJ, muito mesmo para os de SP e até os da serie A2 de SP. Tá faltando a FPF valorizar o próprio campeonato. Vender água no deserto é fácil. Valorizar o campeonato, tanto FPF quanto torcedor, que deve deixar de ver camp de outros estados!
Acho que seria interessante manter o PE pela tradição, ainda que de maneira simbólica, com poucos jogos pra não prejudicar os campeonatos importantes. Por isso gosto da idéia de um mata-mata, tipo uma Copa.
Confronto direto ida e volta, onde a pontuação do confronto seguiria a do brasileirão de 1988.
Simples: é só usar o regulamento do Campeonato Mineiro. Da pra realizar de boa, com doze equipes e jogos no fim de semana.
Sou da Bahia , mas acompanho o futebol de Pernambuco , e o Camp . Pernambucano .
A minha sugestão seria colocar um turno único com as 12 equipes , sendo que as duas primeiras fariam a final (sendo que a equipe visitante na primeira partida da final , caso vença o jogo seria declarada campeã , sem a necessidade do jogo da volta) e as equipes que ficarem em terceiro e quarto lugar na primeira fase , disputariam a terceira vaga na Copa do Nordeste (com o mesmo regulamento da final) , os dois últimos da primeira fase seriam rebaixados , no máximo o clube jogaria 13 partidas no campeonato .
Concordo com o amigo Ricardo, daria mais competitividade ao hexagonal e ainda reduziria em duas datas o campeonato.
Simples. Elimina a semifinal. Hexagonal com a final entre o primeiro e segundo. Disputa de terceiro lugar com terceiro e quarto. Vantagem no empate nos 180 minutos para melhor campanha. 12 datas. Todas as partidas valorizadas. Público mais presente. Seis clássicos bem disputados com equipes titulares. Mas, se for pra complicar, tem várias outras maneiras pouco “inteligentes”… Consultoria de graça.
22 datas pro PE??? Tá maluco, amigo? O melhor é acabar de vez com esse campeonatozinho mixuruca, bicho… Ou só um mata-mata simbólico com 4 times, algo assim
Prefiro sempre o simples e justo dos pontos corridos, o que já precisaria de mais datas (22) ou menos clubes (8), e que atenderia a solicitação da tv.
Assim a melhor fórmula será turno único com todos jogando contra todos em jogos de ida (11 datas), mais semifinais em jogos de ida e volta (2 datas), com vantagem para resultados iguais à melhor campanha na fase inicial, e final em jogo único com mando da federação (total de 14 datas).
Obs.: Com os clubes do interior em crise estrutural, o campeonato pernambucano deveria ter no máximo 10 clubes, 8 ou mesmo seis como foram nos últimos anos.