Rufino atrapalhou, mas Gil Mineiro deu a vitória ao Náutico no clássico na Arena

Série B 2015, 12ª rodada: Náutico x Santa Cruz. Foto: Anderson Stevens/Santa Cruz/Facebook

O árbitro Sebastião Rufino Filho, do quadro pernambucano, se esforçou bastante para ser o protagonista do Clássico das Emoções na Arena Pernambuco. Apitou errado para os dois lados e expulsou Lisca num excesso de preciosismo, mas no fim perdeu o status, ganhando assim o futebol. O nome do jogo foi Gil Mineiro, autor do gol da vitória alvirrubra por 2 x 1, na reta final, quando o Náutico já atuava com um a menos, mas ainda assim se mostrava superior ao Santa, que viu a sua série sem derrotas acabar após seis rodadas.

Durante os primeiros 45 minutos, Rufininho até passou em branco, numa atuação esperada para qualquer juiz. Na volta do intervalo, tornou-se “decisivo” da pior forma possível. Em quinze minutos, enxergou duas faltas inexistentes. Em ambos os lances, saíram gols. Primeiro com Anderson Aquino roubando a bola de João Ananias. Assinalou falta no alvirrubro. O lateral Guilherme bateu colocado, a 26 metros de distância, e marcou. A bola, porém, era defensável para o goleiro Fred. Não demorou muito e uma disputa ombro a ombro, dentro da área timbu, resultou em um pênalti a favor dos corais. Anderson Aquino cobrou e empatou para o Santa, marcando o seu 8º gol na Série B.

Série B 2015, 12ª rodada: Náutico x Santa Cruz. Foto: Anderson Stevens/Santa Cruz/Facebook

O nervosismo em campo, proporcionado pela atuação de Rufino àquela altura, ficou evidente. Aproveitando o momento, o seu único lampejo favorável no sábado, o Tricolor passou a trocar passes no meio-campo e numa dessas bolas, Aquino arrancou livre, sendo derrubado por Ronaldo Alves. Enfim, um acerto do árbitro, expulsando o zagueiro – último homem no lance e numa chance clara de gol, apesar de nem todos os árbitros agirem da mesma forma.

Curiosamente, com garra, o Náutico melhorou com dez em campo, arriscando mais, jogando no campo adversário. Na terceira investida, desempatou. Gil Mineiro pegou de primeira um cruzamento da esquerda e mandou para as redes, para a festa da timbuzada. Na comemoração, sobrou para Lisca. O árbitro precisava voltar a ter cartaz, pelo visto. Nos minutos finais, o Náutico se postou bem, forçando o rival a alçar bolas na área, com Júlio César passando longe de qualquer ameaça. A vitória no Clássico das Emoções, a primeira em cinco confrontos na Arena, recolocou o Náutico no G4. Na conta de Gil.

Série B 2015, 12ª rodada: Náutico x Santa Cruz. Foto: Anderson Stevens/Santa Cruz/Facebook

15 Replies to “Rufino atrapalhou, mas Gil Mineiro deu a vitória ao Náutico no clássico na Arena”

  1. Timbú foi contra tudo e todos, mas a diretoria não pode aceitar Rufinos apitando clássicos.

  2. Pingback: A 12ª classificação da Segundona 2015Blog de Esportes | Blog de Esportes

  3. Rapaz tô impressionado com o comentário do Júnior tricolor, está corretíssimo, tanto na análise do time dele quanto ao que a federação está fazendo com o Náutico tanto no pernambucano quanto no Nordeste e agora no brasileiro, basta ter algum árbitro do quadro da fpf!

  4. Eu sou Santa, mas ficou claro que passaram a mão no Nautico… Uma coisa é dar uma falta pró mandante a 30 metros do gol, outra coisa é dar pênalti pró visitante… Eu sendo dirigente do Náutico agiria porque está claro que há algo por trás disso. Quanto ao meu Santa, está claro também que sem Grafite o Santa não é time pra lutar pelo acesso, com boa vontade fica entre os 10 primeiros.

  5. o náutico marchava em campo, super à vontade, construindo os gols numa boa, como se não fizesse o gol agora, faria o gol daqui a pouco, perdeu vários, o santa cruz tava meio perdido, acho que ele sentiu hoje que não tá em nível de cobiçar acesso, creio que o santa cruz briga pra não cair ou ficar ali entre os 10, e o náutico é candidato ao acesso mesmo.

  6. Tal pai tal filho. Quem é Náutico não esquece 1975. O maior escândalo de arbitragem que eu já vi.

  7. Os presidentes (do passado, presente e futuro) deviam não permitir que Rufinos apitassem jogos do Timbu porque nos estamos só é imprensa é árbitros e federação todos contra o Timbu são uns abutres mais o mais importante é que Deus abençoa nosso glorioso náutico e viva o Náutico.

  8. Rodrigo,

    Não houve qualquer desrespeito. Sebastião Rufino Filho também é chamado de Rufininho no futebol desde sua estreia como árbitro no futebol pernambucano, sem demérito algum (por organizadores, imprensa, torcida…). Estranho mesmo é você não saber disso.

  9. Um jogo tipico de comadres e o coitado acima ainda lembra do campeonissimo???

    Ridiculos!!! kakakakkakakakakakkakaaa!!!

  10. Cássio, talvez analisando com mais calma, você veja que foi mesmo falta de Anderson em Ananias. O pênalti, sem dúvida: uma das coisas mais ridículas que já vi na vida. Maldita a hora em que Glauber disse que o rei está nu. Desde então, a sanha de Evandro e de seus asseclas contra o Timba tem sido doentia. Ainda bem que, no Nacional, estamos livres dele. (Dá para pensar, não é? O Santa só faz vergonha no Nacional e nada de braçada no Estadual. O Náutico, o contrário…)

  11. Eu quero é novidade….Rufino pai na final de 1975 eu estava lá contra o sport roubou acintosamente meu clube a mando do governador da época não marcando 2 penaltes claros em pleno estádio dos aflitos…….curiosamente Rufino pai uma semana depois foi promovido a coronel…..coisas da ditadura militar…..e hoje Rufino filho me marca um penalte escabroso desse……Quanto a Cassio Zirpoli ser rubro negro?????? eu quero é novidade.SAUDAÇÕES ALVIRRUBRAS.

  12. Chamando o cara de Rufininho rapaz?
    Já ouviu falar em respeito ? Que tal criticar sem menosprezar?
    Um jornalista em um blog do diário de Pernambuco com essa quantidade de acessos esqueceu o respeito e profissionalismo?

  13. Ele deixa claro pra quem torce em seu perfil… “amapaense de 1981, pernambucano desde 1983 e apaixonado por futebol desde 1987 (Só faltou colocar cazá, cazá)… Mas isso não impede que na maioria das vezes a análise dele seja justa e imparcial… com raras derrapadas como a de hoje…

  14. Impressão ou ainda rolou um chorinho, o motivo, o roubo do hexa, mercantilismo e sei mais o que de 2011?
    Porque com um a menos, seria impossível o santa ganhar do Sport àquela época.
    Impressionante essa imparcialidade!!
    Numa análise de outro clássico local, 4 anos depois, a dor é destilada em “pilerinhas” num texto.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*