O edital de licitação para a seleção do grupo de investidores privados que construirá a Cidade da Copa será lançado no próximo dia 26 de outubro.
O consórcio vencedor terá que tirar do papel um megaprojeto orçado em R$ 1,59 bilhão, que inclui a nova arena, além de um bairro com 9 mil residências. Nos bastidores, comenta-se sobre uma possível mudança no projeto, como modelagem da Cidade da Copa ou até mesmo o perfil dos 36 mil futuros moradores (hoje, eles seriam das classes B e C).
Com isso, voltam as velhas especulações sobre projetos paralelos para o Recife, subsede da Copa do Mundo de 2014. Assim, esse será o tema da nova enquete.
Você acha que a Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata, sairá do papel?
- Sim. Esse foi o projeto escolhido pela Fifa para 2014 e não existe Plano B
- Não. É muito dinheiro. Vão acabar recorrendo à Arena Coral ou a outro projeto
- Em parte. A arena será construída lá, mas o projeto todo poderá ser modificado
Última enquete: Qual é o melhor regulamento para o Pernambucano de 2010?
- 2 turnos. Os 2 campeões disputam a final. Caso um time ganhe as 2 fases, é declarado campeão (61%, 46 votos)
- Fase classificatória (ida e volta), com semifinal e final, com os mata-matas iguais ao da Copa do Brasil (39%, 30 votos)
Total de votos: 76
Nota do blog: a maioria dos internautas votou pelo modelo do Estadual de 2009, e que também havia sido utilizado nos certames de 2002, 2004, 2005 e 2006. Mas não tem jeito. A mudança está referendada. Que pelo mesmo seja um bom campeonato! 😎
como anda este projeto?
Na sequência da meu texto do início de Janeiro, aconselho vivamente:
http://www.publico.pt/Local/camaras-gastam-20-milhoes-de-euros-por-ano-nos-estadios-municipais-do-europeu_1421648
“Recinto de Leiria está à venda. Aveiro recusa demolir, mas admite vender, tal como Algarve. Braga é quem mais gasta.”
Confesso-me surpreso com a localização prevista para nova Arena de Recife.
A experiência portuguesa da EuroCopa de 2004 (nomeadamente o estádio do Dragão feito para no Porto, Portugal) demonstra que a localização urbana do estádio funciona como elemento catalizador para espaços “esquecidos” ou desaproveitados da cidade.
Acessos viários e de Metro garantem a sistematização de ligações eficazes com os principais eixos de carácter inter-regional, estacões ferroviárias e Aeroporto.
Também em Portugal, o Estádio do Algarve e de Aveiro tornaram-se autênticos “elefantes brancos” abandonados no espaço e perdidos no tempo.
Também no caso de Recife, parece-me francamente insensato pensar-se que da localização prevista para este Arena resultem sinergias suficientemente fortes para despoletar um nova polaridade urbana, conforme o estudo urbanístico antevê…
Uma oportunidade desta natureza poderia ser aproveitado para corrigir alguma assimetria urbano grave – dou um exemplo: porque não aproveitar para desmantelar uma favela feito a do Coque e aproveitar a localização privilegiada desse tramo de território área, no que respeita a proximidade com o centro “tradicional” da cidade e linhas de Metro, associada a interessantes valências paisagísticas?…
Sistemas de construções pré-fabricadas permitiriam facilmente realojar os habitantes de forma condigna.
A solução que se pretende adoptar peca por ser algo “preguiçosa” já que não é mais do que pegar um território “virgem” e inventar a criação de um novo núcleo urbano – com uma localização que dificilmente motivará grande interesse a investidores/promotores do sector imobiliário.
Estou disponível e interessado na troca de informações e ideias sobre este assunto através do seguinte e-mail: eusebio.brasil@gmail.com
Melhores cumprimentos,
Eusébio Soares, arqto.
Dinheiro Demais…………………
Outro projeto mais viável…..
Não. É muito dinheiro. Vão acabar recorrendo à arena coral ou a outro projeto.É preciso que as pessoas tenhão conhecimento do outro lado da moeda. Pois existem muitos outros problemas, alem do auto custo do projeto.
Não. É muito dinheiro. Vão acabar recorrendo à Arena Coral ou a outro projeto.
Na moral seria melhor recorrer a Arena coral e reformar a Ilha do Retiro e o Eladio de Barros Carvalho.
Não. É muito dinheiro. Vão acabar recorrendo à Arena Coral ou a outro projeto