Somando as duas principais divisões, a Umbro é a marca mais presente no Campeonato Brasileiro de 2016, com seis clubes. O número poderia ser maior caso o Náutico não tivesse rescindido o contrato na véspera da competição, fechando com a Topper, de volta ao mercado. Os 40 times inscritos nas Séries A (gráfico acima) e B (abaixo) estão divididos entre 18 fornecedoras, cinco a mais que 2015. Uma delas pertence ao próprio “patrocinado”. No caso, a Lobo, do Paysandu – na Itália, a Roma já fez o mesmo.
De volta ao Brasileirão, o Santa Cruz já irá mexer com tabuleiro, na ferrenha disputa de mercados. O clube estreia o padrão produzido pela Dry World, substituindo a Penalty. Com isso, a marca canadense sobe para a 3ª colocação no ranking de fornecedoras. A Adidas, que veste o Sport, se mantém à frente na elite, agora de forma isolada. Na última edição, com os mesmos cinco clubes (mas com o Flu no lugar do Coxa), a empresa alemã dividia o posto com a Umbro, que sofreu com as quedas de Vasco e Joinville.
Em relação aos contratos (ao menos aqueles divulgados), o Flamengo segue firme com acordo mais rentável. São R$ 35 milhões anuais, com mais sete temporadas pela frente, expondo o status atual dessas parcerias. Quanto à exposição, as 760 partidas das duas divisões estão na grade da televisão, incluindo o pay-per-view. Logo, o alcance das marcas depende da audiência de cada clube firmado…
As fornecedoras na Série A
Adidas – Coritiba, Flamengo, Palmeiras, Ponte Preta e Sport
Umbro – Atlético-PR, Chapecoense, Grêmio e Cruzeiro
Dry World – Atlético-MG, Fluminense e Santa Cruz
Nike – Corinthians e Internacional
Lupo – América-MG e Figueirense
Kappa – Santos
Puma – Vitória
Topper – Botafogo
Under Armour – São Paulo
As fornecedoras na Série B
Kanxa – Bragantino, Luverdense e Oeste
Kappa – Brasil-RS e Criciúma
Numer – Atlético-GO e Sampaio Corrêa
Penalty – Bahia* e Ceará*
Umbro – Joinville e Vasco
Rinat – CRB e Vila Nova
Fila – Avaí
Dry World – Goiás
Karilu – Londrina
Topper – Náutico
Lobo – Paysandu
Errea – Paraná*
Gsport – Tupi
* Bahia (Umbro), Ceará (Topper) e Paraná (Topper) podem mudar no Brasileiro.
Marcas das Séries A e B
6 Umbro, 5 Adidas, 4 Dry World, 3 Kappa, 3 Kanxa, 2 Nike, 2 Lupo, 2 Numer, 2 Penalty, 2 Rinat, 2 Topper, 1 Puma, 1 Under Armour, 1 Fila, 1 Karilu, 1 Lobo, 1 Errea e 1 Gsport
Maiores contratos
R$ 35 milhões/ano – Flamengo (10 anos, até 2022)
R$ 30 milhões/ano – Corinthians (10 anos, até 2025)
R$ 27 milhões/ano – São Paulo (5 anos, até 2019)
R$ 20 milhões/ano – Atlético-MG (5 anos, até 2021)
R$ 19 milhões/ano – Palmeiras (2 anos, até 2016)
O contrato do corinthians é feito em Dolares como moeda . quando estava a 4 reais eles faturam 50 milhoes
O santa pode romper com a DryWorld.
Estava bom de mais pra ser verdade!
Informações de bastidores dizem que o contrato com o santa é o maior do Nordeste, que seria de 7 à 9 milhões. O Sport receberia um pouco menos pela adidas. Mas nada oficial. Só o que ouvi dizer por aí.
Cassito, existe estimativa de quanto cada contrato desse rende a nossos clubes?
Nota do blog
Rodrigo, apenas o caso do Náutico, cujo valor com a Topper seria 5 vezes maior que o da Umbro, que pagava cerca de R$ 150 mil/ano. No Santa, o valor seria 3 vezes maior (mas não sei a verba bancada pela Penalty). No Sport, ainda não tenho informações mais detalhadas. Abraço.
O Brasil de Pelotas também fechou com a Topper
Espero que a Dry-world tenha uma vitoriosa passagem pelo Santa Cruz como teve a Penalty.
Bacana suas observações, Cassio.
Na condição de torcedor distante, ansioso e curioso para ver os novos uniformes do tricolor. Espero q os canadenses, assim como vem agindo nossa diretoria, consiga disponibilizar produtos para todos os “bolsos” $$$.
Maestro, depois apaga meu comentário: Na parte que se refere ao náutico, tem um asterisco, todavia o mesmo asterisco está designado para dizer que a Lobo foi criada pelo Paysandu. Para evitar que o povo venha falar bobagem por essa besteira resolvi comentar. Abraços maestro!
Nota do blog
Guilherme, vou deixar o comentário, até porque a sua observação foi pertinente! hehe O asterisco se referia ao fato de que o Náutico ainda vestia Umbro. Porém, achei irrelevante (pois já anunciou a Topper, informação já citada no primeiro parágrafo) e editei. Aí, esqueci de tirar o asterisco da lista lá embaixo. Ajeitei. Valeu!