Brasileiro na TV de segunda a segunda

O troféu do Campeonato Brasileiro (Série A) de 2016. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

No lançamento oficial do Campeonato Brasileiro de 2016, em São Paulo, a CBF anunciou um novo horário para a Série A. Se na temporada passada a inovação foi a realização de jogos às 11h aos domingos, um sucesso entre torcedores e com queixas de jogadores, agora é a vez das noites de segunda-feira, mais precisamente às 20h. Com direito ao slogan “A rodada não termina mais no domingo”, quebrando uma tradição histórica. Com a tabela detalhando as onze primeiras rodadas, a transmissão, via Sportv, deve começar na 13ª rodada.

A novidade tem um objetivo claro: completar a grade na televisão, agora com jogos do nacional em todos os dias da semana, considerando as duas principais divisões. Segundo a justificativa anunciada, o novo horário segue o modelo de sucesso das ligas europeias, vide Premier League. Como curiosidade, vale destacar a existência do mesmo horário no Pernambucano de 2016, para contemplar a programação da Globo Internacional, exibida para 17 países, incluindo Estados Unidos e Japão. Difícil imaginar que o cenário não se repita.

Ao todo, de segunda a segunda, são 19 horários distintos! Lembrando que, além da tevê aberta, o Premiere transmite a tabela inteira, com 380 na A e 380 na B, de maio a dezembro. Se havia um dia de folga para o futebol na telinha, acabou.

Horários oficiais dos jogos do Brasileiro 2016*
Segunda-feira – Série A (20h)

Terça-feira – Série B (19h15 e 21h30)
Quarta-feira – Série A (19h30, 21h e 21h45)
Quinta-feira – Série A (16h**, 18h30 e 21h)
Sexta-feira – Série B (19h15, 20h30 e 21h30)
Sábado – Série A (16h, 18h30 e 21h) e Série B  (16h, 16h30 e 21h)
Domingo – Série A (11h, 16h e 18h30)

* Os jogos na tevê aberta seguem nas quartas (21h45) e domingos (16h).
** Em caso de feriado.

A seleção do blog para a votação do Campeonato Pernambucano de 2016

Votação do blog para o Troféu Lance Final do Campeonato Pernambucano 2016. Crédito: reprodução

Troféu Lance Final chega à 14ª edição consolidado como a premiação oficial para a seleção dos melhores jogadores do Pernambucano. Como nos anos anteriores, a votação de 2016 leva em conta a opinião de profissionais da imprensa esportiva do estado espalhados em veículos de televisão, rádio, jornais e internet. Acima, a equipe votada pelo blog, seguindo o regulamento da Rede Globo Nordeste, responsável pela enquete. Por mais que o Santa Cruz tenha ido mal no hexagonal, o desempenho no mata-mata até a votação (3 vitórias em 3 clássicos) pesou bastante para a escalação, com cinco tricolores.

Em seguida, Sport, Náutico e Salgueiro, com dois nomes cada. Lembrando que a formação 4-4-2 é definida pela organização. Ou seja, embora jogue mais recuado, João Paulo acabou ganhando uma posição no meio-campo, idealizado com mais proteção. À frente, Cassio Ortega, do Carcará, se aproveitou do baixo rendimento do setor no Trio de Ferra. O craque? Ronaldo Alves. Mesmo fora da final, o zagueiro liderou a artilharia, com o time tendo a melhor defesa até a semi. Havia concorrentes mais fortes? Sem dúvida, mas aí entra a discussão sobre o nível do futebol praticado na maior parte da competição.

Tiago Cardoso; Tamandaré, Ronaldo Alves, Durval e Renê; Rodrigo Souza, Uillian Correia, João Paulo e Cássio; Keno e Grafite. Concorda?

Lembrando que a votação se refere, logicamente, ao desempenho no certame local, sem relação com o regional ou com o potencial técnico de cada atleta.

Demais votos…
Técnico: Milton Mendes (Santa Cruz)
Craque: Ronaldo Alves (Náutico)*
Jogador revelação: Everton Felipe (Sport)
Árbitro: Gleydson Leite
Assistentes: Elan Vieira e Albert Júnior

* Grafite se destacou no mata-mata e tem boas chances de levar, mas, num comparativo geral, acabou atrás de Ronaldo Alves, mais regular. 

Os vencedores do prêmio serão revelado após a final do torneio, em 8 de maio.

Podcast 45 – Analisando a vitória coral no primeiro Clássico das Multidões da final

A vitória do Santa Cruz, com um gol de Lelê, deixou o time coral a um empate do bicampeonato pernambucano. Mesmo desgastado pela sequência com a Copa do Nordeste, onde sagrou-se campeão, o Tricolor manteve a intensidade. O 45 minutos analisou o desempenho coral e a chance e levantar a taça na Ilha. Quanto ao Sport, reclamando da arbitragem, a missão ficou ainda mais difícil. Apenas a vitória interessa domingo, por um gol para ir aos pênaltis ou a partir de dois gols para ganhar de forma direta. É possível? Comentamos os possíveis caminhos. Ao todo, um podcast de 1h28 dedicado ao Clássico das Multidões.

Confira um infográfico com as principais pautas aqui.

Neste programa, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

O retrospecto do primeiro século do Clássico das Multidões, com 547 jogos

O primeiro centenário do Clássico das Multidões teve 547 partidas. Do amistoso em 6 de maio de 1916, nos primórdios do amadorismo no antigo campo do British Club, com vitória do Sport por 2 x 0, ao jogo de ida da final do campeonato estadual de 2016, com o Santa Cruz se impondo no Arruda, por 1 x 0, diante de 30 mil torcedores, inúmeras histórias foram escritas, fomentando uma das maiores rivalidades do futebol brasileiro.

Com dados do pesquisador Carlos Celso Cordeiro, confira as estatísticas finais do clássico, considerando todos os jogos, as partidas pelos torneios em âmbito local, regional e nacional, além do retrospecto na Ilha do Retiro e no Arruda. Outros palcos receberam o duelo, como os Aflitos, por exemplo, mas segue apenas as tradicionais casas de rubro-negros e tricolores.