Geração Catar: outubro de 1995

População do Catar festeja indicação para receber a Copa do Mundo de 2022. Foto: Fifa/divulgação

Outubro de 1995.

Este mês marcou o nascimento de grande parte dos atletas que vão disputar a Copa do Mundo mais distante de todos os tempos, em 2022 (veja AQUI).

A data é baseada na média de idade do Mundial deste ano, na África, de 26 anos e 9 meses. Para muitos, na maturidade do futebol, com a plenitude técnica, física e mental.

Em julho de 2022, mantendo o mesmo formato de 32 seleções, serão 736 jogadores de futebol em ação nos 12 estádios de ficção criados pelo país do Oriente Médio.

A Fifa nunca havia pensado tanto a longo prazo quanto em relação à organização da edição de 2022. Serão 12 anos de preparação, mas com contratos já firmados (e bem amarrados com a Copa na Rússia), infraestrutura no papel, dinheiro no subsolo…

Mas é necessário pensar no campo de jogo também. E o perfil do esporte em si?

Será que o futebol terá algo inovador até lá? Novos dribles, novas regras, novas tecnologias no material esportivo… Novos craques, certamente. Fonte inesgotável.

Mais difícil será apontar “hoje” quem são esses candidatos a craque. Meninos de 15 anos e 2 meses, estudantes do ensino médio, viciados em playstation, peladeiros de campos de terra, inseridos no Facebook e em contínua formação de caráter.

Eles nem fazem ideia do que vem por aí. Talvez, nem a Fifa.

Porém, essa Copa ainda é tão distante da realidade que basta dizer que como o passaporte brasileiro expira após 5 anos, esses futuros craques só poderão solicitar o documeto válido para a Copa do Mundo do Catar a partir de julho de 2017…

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