Los Angeles – Doze horas de voo. Quatro filmes, dois episódios de séries de comédia e muito arroz… Assim foi a viagem pela Korean Air.
Mas aqui estamos nos Estados Unidos, ao lado do Oceano Pacífico, para conferir a modernidade na estrutura local de esportes e entretenimento.
Porém, logo no primeiro contato em solo californiano, uma história surpreendente.
Após a longa e demorada fila no setor de imigração do aeroporto (foto acima, borrada), chegou a minha vez.
A autoridade no guichê era uma baixinha de origem asiática.
No uniforme preto, o crachá metálico com o nome “Wei”.
Começa a série de perguntas em english…
Você é jornalista mesmo? Trabalha em que cidade? Há quanto tempo? Veio para Los Angeles para escrever sobre o que? Escreve para qual área?
A minha primeira resposta foi justamente para a última questão: “sports”.
Pronto… Aquela baixinha de óculos, fria e calculista se transformou em um segundo em uma apaixonada torcedora de futebol.
“Os meus clubes (sim, “clubes”) são Brasil, Argentina, França, Alemanha e Itália”.
Preferência pela ordem, ela ressaltou…
Enquanto eu colocava as minhas digitais no painel eletrônico, eis que Wei relembrou um episódio naquele mesmo guichê, em 2010.
“Sabe quem eu já atendi aqui? O Pili.”
O Pelé?
“Sim, o Pili. Na hora hora que ele chegou eu disse que ele parecia com alguém. Sabia que era um jogador brasileiro de futebol. Quando lembrei que era o melhor de todos, bati até foto. Depois, outras pessoas também pediram para tirar foto, mas não podia aqui, porque não é permitido utilizar câmeras na imigração.”
Nota-se que Wei deu um jeitinho para tirar uma fotografia com o Rei do Soccer…
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