Complicado fora do campo, decisivo dentro dele

Série B 2011: Náutico 1x0 Goiás. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Duelo equilibrado nos Aflitos, neste sábado. A tarde da reabilitação alvirrubra.

Na arquibancada, com clima de fim de festa, o assunto era o de “sempre”.

No primeiro tempo, um placar em branco, num duelo trucado, a cara da Série B. Logo no começo da etapa final, gol de quem? Do personagem timbu da semana, Eduardo Ramos.

Sim, ele mesmo. O fantasma de Rosa e Silva (veja AQUI).

Na segunda-feira, o meia havia pedido para sair. Depois, não acertou com o Vitória e voltou. Disse que recebeu um aumento no salário, o que o Timbu nega veementemente. E assim segue a conturbada passagem do camisa 10 de Caçu no Náutico.

Mas, com a bola rolando, municiando o time, ele é o jogador diferenciado no elenco timbu. No passe e até mesmo no chute, o suficiente para vencer o Goiás por 1 x 0.

Tudo bem que o cruzamento na área parecia o objetivo inicial. Mas valeu o efeito!

A Eduardo Ramos basta somente ter uma carreira melhor gerida…

A importante reabilitação, no entanto, não ocorreu “diante” do torcedor do Náutico, pois apenas 3.959 pessoas pagaram ingresso.

O público pequeno é reflexo da goleada sofrida na estreia ou do fim da campanha Todos com a Nota para os alvirrubros, numa decisão da diretoria do próprio clube?

Série B 2011: Náutico 1x0 Goiás. Foto: Sebastião Salgado/divulgação

4 Replies to “Complicado fora do campo, decisivo dentro dele”

  1. Quanto ao TCN eu acho que o Náutico acertou em sair do TCN. Porque?

    Uma renda de R$51 mil para um público de 4 mil equivale a uma média individual de R$13,00 por pessoa. O ingresso mais barato foi R$15,00, ou seja, a renda real foi acima de R$60mil. Afinal, aqui em Pernambuco sempre houve o subfaturamento da renda por conta dos 20% da justiça.

    Na estréia do Náutico na Série B do ano passado contra o Coritiba, o público foi de 8500 torcedores para uma renda de R$35 mil. Com o dinheiro do TCN, a renda total foi de uns R$80 mil. Ou seja, a diferença de apenas R$ 20 mil para um público que foi menos da metade.

    Outro fator que deve ser analisado é a questão de sócios. O Náutico oferece ingresso incluso para sócios como principal vantagem. E com o TCN a concorrência era desleal. Sem o TCN pra concorrer, a tendência é de acontecer um aumento no quadro associativo do clube.

    O que se deve fazer na verdade é abaixar o preço do ingresso pra torcida se reacostumar a pagar ingresso aos poucos. Começar cobrando 10/20 e ir aumentando gradativamente para que tudo funcione corretamente.

    Futebol se faz com dinheiro. O que se deve interessar ao clube é renda e não público total. É melhor ter 7, 8 mil pessoas no estádio com boa renda do que 15 mil e ter uma renda fraca.

  2. quer dizer q o”Dudu cachacinha”,voltou pra resolver?muito bom!agora,o duro vai se acordar no domingo as 11:00 para aquelas tirações de onda sem graça(q beira o Irresponsável)do Léo Medrado!

  3. Nada mais surpreendente, afinal, trata-se de um clube pequeno e sem glórias. O estádio dos Aflitos tá mais para aqueles campos de futebol pequenos, daqueles de apartamento, sabe?

  4. realmente o público foi fraquíssimo, horrível, mas a torcida ainda vai se acostumar ao fim do TCN. Em 2006 não existia TCN e tivemos uma boa média de público.
    Sem falar que hoje tinha, no mesmo horário, Barça x Manchester(eu não estava nem aí pra essa ‘pelada’), sofremos uma goleada de 4 x 0 na estreia e não levamos o título do Pernambucano.
    foi péssimo, mas a torcida vai se acostumar e comparecer.
    Acho que a diretoria acertou ao acabar com o TCN, o Náutico precisa de dinheiro.
    Porém, R$20/10 seria mais justo para essas peladas…

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