O preço da fama em Miami

Miami Heat, campeão da temporada 2011/2012 da NBA. Foto: Miami Heat/divulgação

Quando o Miami Heat foi criado, em 1988, os tradicionais Boston Celtics e Los Angeles Lakers já tinham em suas galerias 11 e 16 títulos da NBA, respectivamente.

A liga norte-americana de basquete estava em expansão. Quatro franquias, nome aplicado ao negócio (business), foram abertas na ocasião. Uma delas na Flórida.

Desde então, o dinheiro da milionária família Arison, primeiro com o fundador Ted e atualmente com seu filho, Micky, foi dando resultado gradativamente.

Em 24 temporadas, o Heat alcançou os playoffs em 16, com nove títulos na divisão sudeste e três títulos da conferência leste. E, sobretudo, com os dois modelos do Troféu Larry O’Brien, como campeão da liga. Em 2006 e agora, em 2012.

A conquista deste ano com o alto investimento em um trio de ouro justifica o crescimento do Miami Heat, que antes do título era a 7ª franquia mais valorizada, com uma avaliação de 425 milhões de dólares, segundo a Forbes Magazine (veja aqui).

A festa do bi, com um 4 x 1 sobre o Oklahoma Thunder, teve a marca do craque LeBron James (2,03m), do caladão Chris Bosh (2,08m) e do marrento Dwayne Wade (1,93m). Os dois primeiros assinaram em 2010. No embalo, o ídolo caseiro também renovou.

Eles formam o “The Big 3”, alicerce absoluto de uma campanha que superou a perda do título no ano passado para o Dallas Mavericks. Espetáculo e muita eficiência.

Na vitória que rendeu a festa na animada noite de Miami Beach, por 121 x 106, o trio marcou 70 pontos, ou 57,8% de toda a equipe. E olhe que nove jogadores marcaram cestas no triunfo diante de 19 mil pessoas na American Airlines Arena.

O preço do sucesso? Somando os salários de LeBron, Wade e Bosch nos seis anos de contrato, o Miami Heat desembolsará US$ 327 milhões. Let’s go Heat!

Miami Heat, campeão da temporada 2011/2012 da NBA. Foto: Miami Heat/divulgação

5 Replies to “O preço da fama em Miami”

  1. Se fossem pagar o “preço justo” ou o preço do mercado, jamais esses três poderiam atuar juntos.

  2. Título merecido, mas a “formação” do time, com os astros reduzindo seus salários para atuarem juntos e assim ficando abaixo do teto salarial da liga ainda me parece covarde.

  3. 4 a 1 , por essa ninguém esperava. e uma diferença dessa de placar num jogo “decisivo” muito menos.   como admiradora do basquetebol, nada melhor do que ter sido prorrogada a serie com mais uns joguinhos. queriamos ver mais show em quadra! hehe e com certeza, a experiencia do trio fez a diferença. (sem contar a grande festa da torcida!)
     

  4. Pingback: Fim da maldição de LeBron | Blog de Esportes

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

*