Eurocopa – Dia 4: Muralha britânica e a força de Shevchenko

Eurocopa 2012: Inglaterra 1x1 França. Foto: Uefa/divulgação

Dando sequência aos bons duelos desta primeira rodada da Euro, o clássico entre ingleses e franceses ficou no empate em 1 x 1, na ucraniana Donetsk, nesta segunda.

Sem seu melhor jogador, Wayne Rooney, suspenso após uma expulsão nas eliminatórias, o English Team jogou de forma compacta, articulado pelo meia Steven Gerrard.

Mas sentiu a falta de um centrovante de qualidade. A Inglaterra quase não finalizou. Enquanto a França chutou 15 vezes, a Inglaterra só acertou uma finalização na meta!

Mas no futebol, imprevisível desde sempre, basta uma chance.

Por mais que se diga que a Inglaterra desenvolveu seu jogo, adotando outros estilos, o tradicional chuveirinho continua sendo a sua marca registrada, que abriu o placar desta forma, em uma cabeçada do zagueiro Lescott, aos 30 minutos.

Com um time mais técnico, municiado por Ribéry, os Bleus empataram logo depois, com Nasri. Na etapa final, a pressão continuou, mas com muitos chutes de longa distância.

No fim, aplausos dos dois lados. Satisfação pela aplicação tática e pelo volume ofensivo.

No último jogo desta primeira leva da Eurocopa, a Ucrânia, que divide a organização do torneio, surpreendeu e virou o placar sobre a Suécia, 2 x 1.

Os donos da casa, que não vinham agradando na preparação, contaram com a estrela do veterano atacante Shevchenko, de 35 anos, que marcou dois gols de puro oportunismo. Antes, a estrela sueca, Ibrahimovic, também havia balançado as redes.

Atletas objetivos e eficientes. Referências para quem corre por fora no grupo D.

Eurocopa 2012: Ucrânia 2x1 Suécia. Foto: Uefa/divulgação

A queda da última dinastia de Björn Borg

Bjorn Borg em Roland Garros. Foto: Diadora

Dono de uma concentração impressionante, o sueco Björn Borg foi o primeiro superstar do tênis, popularizando o circuito. Entre 1974 e 1981, ele combinou um domínio incrível, no saibro de Paris e na grama de Londres, com a dinastia “Iceborg”.

Foi hexacampeão na quadra Philippe Chatrier, em Roland Garros, e penta no All England Lawn Tennis and Croquet Club, em Wimbledon. Marcas insuperáveis, disseram muitos.

Com apenas 25 anos o tenista bon vivant havia conquistado a maior série de vitórias nas duas competições mais tradicionais da modalidade na open era.

Se tornou o primeiro a ganhar US$ 1 milhão em prêmios em um mesmo ano, 1979. Mas se existe algo óbvio no esporte é que recordes existem para ser quebrados.

O primeiro caiu na Inglaterra. Com os títulos de 1981, batendo o próprio Borg na decisão, 1983 e 1984, o norte-americano John McEnroe ensaiou a caminhada. Parou por aí. Coube ao seu compatriota Pete Sampras estabelecer um novo reinado.

Campeão sete vezes entre 1993 e 2000, perdendo apenas uma edição, em 1996, Sampras transformou a arte do saque e voleio. Definitivo? O suíço Roger Federer, em plena atividade, já ganhou seis taças depois disso…

Se a coroa britânica já está bem no passado, na terra batida a sua dinastia durou mais tempo. O jogo mais cadenciado visto no saibro é uma especialidade de poucos.

Talvez por ter acompanhado o mito de perto, o sueco Mats Wilander até aprendeu direitinho. Foi tri em 1988. De origem plebeia no tênis, o brasileiro Gustavo Kuerten atravessou o Atlântico, desbravou Paris e também triunfou três vezes na quadra central. Reinados curtos. Até a garra inabalável do espanhol Rafael Nadal.

Nadal é praticamente imbatível em Roland Garros. Em 53 partidas, venceu 52. O único revés ocorreu diante de Robin Söderling, sueco. Discípulo de Borg…

O sétimo título de Nadal, conquistado nesta temporada, evitou o career grand slam de Novak Djokovic e o colocou com o maior tenista da história do saibro. Com 35 títulos, segue atrás do austríaco Thomas Muster (40) e do argentino Guilhermo Villas (45).

Essa estatística, considerando todos os torneios, não o diminui em nada. Como também não fez a menor diferença para Björn Borg, unanimidade no piso vermelho até este 11 de junho de 2012, quando perdeu a sua segunda coroa.

Virou uma lenda eterna, até por ter encerrado a carreira de forma inesperada em janeiro de 1983, com apenas 26 anos, 64 títulos e 608 vitórias em 735 jogos…

Björn Borg em Wimbledon

Como você acompanha a maioria dos jogos do seu time?

Camisas retrô de Santa Cruz, Sport e Náutico

Definir o que é um “torcedor” no futebol é uma discussão grande.

Para muitos, quem não frequenta o estádio é apenas um simpatizante. Na visão do blog, isso não se aplica principalmente por uma questão de estatística.

Os estádios dos três grandes clubes do Recife têm capacidade entre 20 mil e 60 mil lugares. No entanto, as torcidas atingem um número de seguidores acima de um milhão, de acordo com as últimas pesquisas. Ou seja, a conta não bate.

Quem não vai aos Aflitos, Arruda e Ilha do Retiro seria “menos” torcedor? Não.

E quem não é sócio? E quem não compra o pacote de pay per view? Independentemente da forma, torcedor é aquele que gosta de um clube de futebol, ponto.

Mensurar o tamanho da paixão é de uma subjetividade incalculável…

Vamos, então, mudar o foco do debate. Vamos tentar colher os dados para saber como o torcedor acompanha o respectivo time do coração.

Vai sempre aos jogos na capital, não perde um duelo na TV, gosta de acompanhar no rádio, uma verdadeira tradição brasileira, ou via internet e seus novos modelos de transmissão? Ou, quem sabe, assiste a poucas partidas, de forma pontual…

Aos torcedores alvirrubros, rubro-negros e tricolores, a nova enquete.

Como você acompanha a maioria dos jogos do seu time?

  • Sport - No estádio (23%, 379 Votes)
  • Santa Cruz - No estádio (19%, 312 Votes)
  • Sport - Pela televisão (19%, 309 Votes)
  • Sport - Via rádio ou internet (11%, 185 Votes)
  • Náutico - No estádio (11%, 184 Votes)
  • Náutico - Via rádio ou internet (5%, 84 Votes)
  • Náutico - Pela televisão (5%, 84 Votes)
  • Santa Cruz - Via rádio ou internet (4%, 74 Votes)
  • Santa Cruz - Pela televisão (2%, 30 Votes)
  • Náutico - Não presta muita atenção (0%, 6 Votes)
  • Santa Cruz - Não presta muita atenção (0%, 5 Votes)
  • Sport - Não presta muita atenção (0%, 3 Votes)

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