Em uma festa bem organizada, a Copa do Nordeste 2013 foi lançada oficialmente.
No evento em Fortaleza, a presença da cúpula da Confederação Brasileira de Futebol.
O presidente da entidade, José Maria Marin, o vice-presidente, Marco Polo Del Nero, e o diretor de competições, Virgílio Elísio. Uma prova do apoio da entidade ao regional.
Há a garantia de execução por cinco anos, com contratos firmados com patrocinadores e três emissoras de televisão, sob gerenciamento da Klefer Marketing Esportivo.
Nada menos que R$ 200 milhões.
A cada temporada, os dezesseis participantes vão dividir 40 milhões de reais…
Fora renda com bilheteria e demais receitas secundárias.
Sem dúvida alguma, recursos infinitamente maiores que os do campeonato estadual. Uma sobrevida às equipes de Pernambuco nas próximas temporadas.
No campo teórico, a Copa do Nordeste será o ponto alto do calendário local no primeiro semestre. Por cinco anos, certamente.
Vale lembrar, no entanto, que a própria CBF acabou com a competição em 2003.
O Nordestão vivia seu o auge, após a reformulação implantada em 2001. Foram duas edições de muito sucesso, de público, crítica e cash.
Basta lembrar que a média de público do regional realizado há dez anos foi de 11 mil pessoas. Naquele mesmo ano, a Série A teve um índice de 12.866 torcedores.
Estádios cheios, clássicos interestaduais e boas cotas. De R$ 600 mil em 2001 para R$ 750 mil em 2002. Em 2003 o número seria ainda maior.
Mas a CBF, perdendo o comando do calendário na ocasião, com outros regionais surgindo no embalo do Nordestão, riscou o torneio do mapa.
Começava uma longa batalha na justiça, pois a Liga do Nordeste tinha contratos milionários assinados para mais edições. Os clubes perderiam dinheiro. Perderam, aliás.
O imbróglio jurídico durou anos. Nesse meio tempo, forçada por liminares, a CBF ainda se viu obrigada a “engolir” o torneio em 2003 e 2010. Ambos foram esvaziados, encravados em brechas no calendário.
Em março deste ano a CBF recolocou a competição em seu calendário oficial.
Uma perguntinha… Por que só agora?
Simples. A ação judicial que começou em R$ 10 milhões havia pulado para R$ 15,2 milhões, para R$ 25 milhões e já batia na casa dos R$ 30 milhões!
Indenização sempre a favor da Liga do Nordeste. De mãos atadas, a CBF articulou um acordo com a Liga para evitar um rombo deste tamanho em seu caixa (polpudo).
Como há uma década, os patrocinadores chegaram com força novamente, até porque o produto é viável. Já testado e aprovado pelo torcedor da região.
Em relação aos estaduais, finaceira e tecnicamente superior.
Até 2017, a convicção de um torneio de sucesso. Fica a expectativa pós-justiça.
Em seu discurso no lançamento, Marin disse que quer voltar para a festa da 10ª edição consecutiva a partir de 2013. Que não seja apenas uma declaração meramente política…
tá explicado por que dessa volta da copa do nordeste.vai ser a competição q levará do nada ao lugar nenhum!pena q gente”vivida”feito esse José Joaquim(q posa de ético,mas foi 1 dos q lutou pela extinção do torneio em 2001-02),ache isso bacana.e pior é ver um monte de desantenados indo atrás.o Brasileiro tem memoria curtissima!