Jogo de palavras das multidões

Capas do Superesportes: 15/05/2011

Como ocorreu no primeiro jogo da final do Pernambucano, uma capa dupla no caderno Superesportes. No lado A, o mandante. No lado B, o vistante.

No jogo de palavras, o objetivo de cada uum neste domingo das multidões…

Palavras cruzadas com os nomes que vão fazer a diferença, de um jeito ou de outro. A história será “reescrita” a partir deste 15 de maio de 2011.

O renascimento ou a soberania? Essa resposta estará no campo.

Fotos de Helder Tavares, com a sincronia de um lance que não existe… Um gol ao mesmo tempo para cada um.

Mercado no embalo da volta olímpica

Comércio do Recife com produtos de Sport e Santa Cruz antes da final do Estadual de 2011. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Mercado aquecido, esportivamente falando. Motivo? A final do Estadual de 2011.

Além dos ambulantes, que vão fazer a festa com produtos piratas no entorno do Arruda, com ofertas para torcedores de Santa Cruz e Sport, o comércio também se mexe.

A foto acima foi no Shopping Center Recife. Nos outros grandes centros de compra, a mesma expectativa de vendas…

As vitrines das lojas de material esportivo já estão preparada para o volume de torcedores eufóricos após o desfecho do Campeonato Pernambucano.

De fato, a torcida campeã deverá esgotar os estoques na cidade nesta semana, gerando uma receita extra – e merecida – para o clube.

Lotto e Penalty também agradecem bastante.

“Joga ou não joga, pai?”

Pernambucano 2011, final: Sport 0 x 2 Santa Cruz. Foto: Sport/divulgação

Everton Sena, 19 anos.

Marcelinho Paraíba, 35 anos.

O duelo com 16 anos de diferença virou um marco na disputa entre tricolores e rubro-negros pelo título pernambucano desta temporada.

Até aqui, vantagem soberba para o volante do Santa Cruz.

Raçudo e técnico na marcação, Everton anulou Marcelinho no primeiro jogo da decisão, em plena Ilha. Não deu espaço algum e ainda provocou.

“Aqui não joga não, pai!”

A sua frase, dita ao camisa 10 do Sport, já está famosa. Condiz com o clássico.

O novo confronto, já marcado para este domingo, às 16h, desta vez no Arruda, é uma peça-chave para o mistério sobre o campeão estadual.

Com 2 x 0 no placar, a Cobra Coral tem tudo para seguir fiel ao seu estilo de jogo, pegado e dotado de contragolpes letais.

Em desvantagem, o Leão não deve esperar o adversário. Não há tempo para isso. A cada volta no relógio, cresce a pressão para marcar ao menos dois gols.

Nos pés de Marcelinho Paraíba, o ponto de partida das jogadas mais bem articuladas do time comandado por Hélio dos Anjos.

No bote de Everton Sena, o front de batalha da armada coral de Zé Teodoro. Um desarme basta para quebrar a espinha dorsal do adversário.

Outros 20 jogadores em campo devem se desdobrar para manter o nível de aplicação das respectivas equipes, caso o trabalho de Sena ou Paraíba não seja eficiente.

Mas nem a falta de um choque direto vai aliviar a disputa desta dupla antagônica.

De uma cobrança de falta ou escanteio, Marcelinho joga a esperança da Ilha. Com o bom posicionamento, Everton dará ainda mais confiança ao povo do Arruda.

O vencedor deste duelo particular dará um passo enorme para ficar com a taça.

Ansiedade coletiva por uma taça

Diario de Pernambuco: 14/05/2011De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Pernambuco é de 8.796.032 habitantes. Dados divulgados em 2010.

É a 7ª maior massa humana entre as 27 unidades federativas do país.

Nesta temporada, o futebol mexeu com esse povo como nunca, direta ou indiretamente. Em 143 jogos, um público acumulado de 1.168.750 torcedores.

Isso quer dizer que, na média, um em cada sete pernambucanos assistiu a algum jogo do Estadual de 2011.

A média, excelente, é a maior entre todos os estaduais, com assistência de 8.173 pessoas por jogo.

Ou seja, não espanta mais ninguém – a não ser em outros estados – a notícia que a decisão de domingo já tenha vendido 53.800 ingressos. Restam apenas 1.200 para a lotação máxima.

A carga de bilhetes deverá ser esgotada neste sábado. Desde já, este já é o maior público do Brasil no ano.

Falta pouco o Clássico das Multidões do título, no Arruda. Tente conter a sua ansiedade nas próximas horas, por mais que a partida não saia da cabeça. Tenha a certeza que muitos estão como você… Milhões.

Atualização às 13h19: a diretoria tricolor anunciou o esperado: todos os 55 mil ingressos foram vendidos. Parabéns, tricolores e rubro-negros!

A Bala que matou Osama

Carlinhos Bala no Sport. Foto: Alexandre Barbosa/Diario de Pernambuco

Carlinhos Bala, atacante recifense de 31 anos.

Após quase um mês de silêncio, o atleta voltou a falar, nesta quinta-feira. Acima, um registro da entrevista com o destaque do Sport.

O Rei de Pernambuco é mesmo um jogador-chave para a finalíssima do Campeonato Pernambucano de 2011? Qual é a importância da sua presença em campo? Abaixo, algumas perguntas para os torcedores do Estadual mais disputado dos últimos tempos.

Para os rubro-negros:

Qual é a chance de título para o Leão com Bala escalado? Caso o jogador siga fora, o time ainda terá forças para reagir?

Para os tricolores:

A postura da equipe coral irá mudar caso Carlinhos Bala seja titular? A ausência de Bala é essencial para ratificar a conquista do título?

O Sport já iniciou uma campanha de apoio ao time com a presença de Bala (veja AQUI).

Sobre o troféu pernambucano: gosto se discute

Pernambucano 2011, final: Santa Cruz x Sport. Troféu oficial Polícia Militar de Pernambuco. Foto: Nando Chiapetta/Diario de Pernambuco

Bonito, indiferente ou feio? O que você achou do troféu acima?

A assessoria de imprensa da FPF não é de aceitar críticas sobre a taça do Estadual de 2011, por falta de “qualificação cultural” dos interlocutores (veja AQUI).

O troféu de campeão já havia sido revelado pelo blog em 4 de abril. Na ocasião, os leitores também não gostaram muito (veja AQUI).

Como justificativa da entidade, a explicação do artista plástico, Sérgio Vansconcelos.

“Quando uma crítica é conceitualmente fundamentada, ela é sempre bem-vinda! Analisar um objeto artístico sem um mínimo de critério e apegando-se apenas ao aspecto estético e formal, você reduz o campo de discussão ao universo puramente subjetivo. E mesmo as questões mais subjetivas como a do gosto, podem e devem ser discutidas. O nosso gosto é formado pela experiência que a gente adquiriu vendo, ouvindo, lendo e estabelecendo relações.”

“Quanto maior seu vocabulário de informação maior será seu campo sensível de escolha. Gosto se forma. Gosto se discute. O Trofeu Campeonato Pernambucano de Futebol apresenta características da tendência minimalista em que se caracteriza pela criação de obras com um mínimo de recursos. O Minimalismo privilegia formas geométricas simples, repetição simétrica e materiais industrializados. A peça traz uma representação estilizada de uma bola, elemento de grande presença simbólica impregnado em nossa cultura.”

“Essa bola está elevada por uma base em acrílico transparente, conferindo um efeito de leveza e flutuação. A criação do troféu não foi direcionada a nenhum homenageado específico, mas, acredito estar a PM bem representada, simbólica e conceitualmente, com um objeto que valoriza a simplicidade sem excesso e exagero estético.”

Vai uma sugestão do blog, ainda que não faça muita diferença:

Por que não se estabelece um troféu com um modelo definitivo, como ocorre na Série A do Brasileiro ou na Liga dos Campeões da Uefa? Haveria uma identidade maior.

Faixa com previsão do futuro – Parte II

Faixa do Sport, campeão pernambucano de 2011. Foto: Antônio Mousinho/divulgação

Como era esperado, já estão circulando nas mãos dos ambulantes as faixas de hexacampeão pernambucano do Sport em 2011. Ainda com preço barato, R$ 3.

Mesmo desconfiados com a final, alguns os rubro-negros compraram antecipadamente. Porém, para tirar uma onda, torcedores do Santa também fizeram isso.

A imagem acima foi postada no Twitter pelo tricolor Antônio Mousinho (veja AQUI).

Afinal, além de ter a sua faixa de campeão, nada como guardar a relíquia que o adversário não teve direito a comemorar… Caso não haja reviravolta no Arruda!

Confira também a faixa já confeccionada para o título do Santa Cruz AQUI.

Encolheram o Arruda em 50%

Diario de PernambucanoNo mesmo estádio, no mesmo colosso, duas realidades bem distintas…

Arruda, dia 15 de maio de 2011: 55.000 ingressos à venda.

A carga corresponde quase à lotação máxima para o estádio coral, segundo as normas atuais da Fifa. De acordo com a diretoria do Santa Cruz, a capacidade é de 60.044 pessoas.

Arruda, 18 de dezembro 1983: 110.000 ingressos à venda!

Ao lado, uma reprodução da edição do Diario de Pernambuco, dois dias antes da decisão do supercampeonato pernambucano entre alvirrubros e tricolores, a primeira no Mundão após a construção do anel superior.

Veja a página ao lado em uma resolução maior clicando AQUI.

Assista à reportagem sobre aquela decisão de 1983 em duas partes no Youtube, clicando AQUI e AQUI.

No Clássico das Multidões, valendo o título de 2011, o estádio deverá ficar lotado. Aí, neste momento, tente imaginar um público dobrado, no mesmo espaço. Tenso.

Em tempo: o público oficial de 1983 foi de 83 mil pessoas, sendo 76.636 pagantes. Ou seja, 33.364 ingressos não foram vendidos. Após o vídeo fica difícil acreditar nisso…

Multidão para conter as multidões

Polícia Militar. Foto: Jaqueline Maia/Diario de Pernambuco

Efetivo recorde da Polícia Militar para a finalíssima do Pernambucano: 1.608.

O dado do próximo domingo quebrou a marca histórica no futebol pernambucano, estabelecida em 2009, no jogo Brasil 2 x 1 Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa.

Naquela ocasião, também no estádio do Arruda, foram 1.600 policiais. O público naquela noite foi de 56 mil pessoas, com comportamento ordeiro.

Agora, a expectativa para o Clássico das Multidões também é de um público altíssimo, acima de 50 mil torcedores. Mas com o “agravante” de duas torcidas distintas.

O aumento da presença policial já era esperado, pois toda a fase final do Estadual de 2011 foi marcada por megaesquemas da PM (veja AQUI).

Pelo menos o estado fez a sua parte para a organização do jogão entre Santa e Sport, ao liberar um esquema de segurança que condiz com a importância da partida.