Articulação na Caixa Econômica Federal para o patrocínio em bloco com Náutico, Santa Cruz e Sport

Senador Humberto Costa em reunião sobre patrocínio da Caixa Econômica Federal aos clubes do Recife. Foto: twitter.com/humbertocostapt

“Converso, agora, com o presidente da Caixa, Jorge Hereda, sobre patrocínio aos nossos times pernambucanos.”

A declaração do senador Humberto Costa, nesta quarta-feira, em seu perfil no twitter, aconteceu após uma reunião em Brasília. E assim o petista acabou o revelando o que há muito tempo se desconfiava.

Há quase dois anos, a instituição financeira entrou de cabeça no futebol brasileiro, acertando cotas milionárias de patrocínios com onze clubes.

Grandes, pequenos, rivais ou não. Todos os times foram firmando contratos de patrocínio-master na camisa, num investimento bruto de R$ 96,9 milhões. Apesar disso, o Recife ficou de fora.

O principal empecilho na negociação foi a dificuldade em conseguir as certidões negativas de débito, uma exigência no processo com a Caixa Econômica Federal. São documentos de órgãos públicos declarando que não existem pendências. Agora, com a política em campo, a ideia volta a ganhar força.

Náutico e Sport iniciaram 2014 sem patrocinadores no uniforme, enquanto o Santa Cruz conta com o Cimento Poty na parte frontal.

Jorge Hereda, pelo visto, pode dar a resposta final em breve…

Os valores dos contratos da Caixa envolvendo clubes porte semelhante aos centenários pernambucanos variam de R$ 3 milhões a R$ 6 milhões por ano.

Vale lembrar ainda que o patrocínio em bloco no Recife não é algo tão raro.

Em pelo menos três oportunidades os três grandes clubes do Recife foram patrocinados pela mesma empresa ao mesmo tempo: Banorte (anos 1980/1990), Coca-Cola (1993/1994) e Excelsior Seguros (1998/1999).

Náutico, Santa Cruz e Sport patrocinados por Banorte (1980), Coca-Cola (1990) e Excelsior Seguros (1998/1999). Fotos: Manula Galo/Picasa

 

Mapeamento de torcidas: Grande Recife (Exatta/2014)

Pesquisa de torcidas no Grande Recife, em 2014, através do Instituto Exatta

O Instituto Exatta foi mais um a aproveitar o ano eleitoral para produzir no embalo uma pesquisa de torcidas em Pernambuco, como o blog havia alertado. Neste levantamento, a área pesquisada foi o Grande Recife.

Considerando os 14 municípios que integram a Região Metropolitana do Recife, a estimativa populacional é de 3,85 milhões de habitantes. Mensurando isso com os dados obtidos entre os 600 participantes, o Rubro-negro e o Tricolor teriam mais de um milhão de torcedores na RMR, cada. O Leão, na verdade, se aproximaria da metade da população. Enquanto isso, o Alvirrubro manteve um índice próximo ao da amostragem apenas na capital.

Somados, os três tradicionais rivais abocanham 79% do público, segundo o estudo, o que corresponde a três milhões de pessoas. Os demais entrevistados responderam não torcer pelos clubes ou que sequer gostam de futebol.  A pesquisa teve como premissa a preferência por Sport, Santa ou Náutico, o que levou as demais respostas a “nenhum”.

Instituto Exatta / Grande Recife 2014
Período: janeiro de 2014
Público: 600
Margem de erro: não divulgada
População estimada (IBGE/2013): 3.859.339

1º) Sport – 42% (1.620.922)
2º) Santa Cruz – 27% (1.042.021)
3º) Náutico – 10% (385.933)

Sem clube/outros times – 21% (810.461)

Aos clubes, mais dados para serem avaliados ao pé da letra e utilizados em planos de gestão, em busca de novos sócios, no aumento da venda de produtos etc.

A banalização do Clássico dos Clássicos

Pernambucano 2014, 1ª rodada: Náutico x Sport. Arte: Fred Figueiroa/DP/D.A Press

O apertado calendário do futebol brasileiro, com todas as datas preenchidas aos domingos e quartas, provocou uma situação inusitada no Recife. Nada menos que três clássicos entre Náutico e Sport em apenas 19 dias.

23/01 – Sport 0 x 1 Náutico (Ilha do Retiro, Nordestão)
02/02 – Náutico 0x 3 Sport (Arena Pernambuco, Nordestão)
10/02 – Náutico x Sport (Arena Pernambuco, Estadual)

Nenhum jogo foi agendado no horário nobre do futebol, na tarde de domingo.

As três partidas foram marcadas à noite e somente uma no domingo.

Nas duas primeiras edições do Clássico dos Clássicos, os públicos registrados foram de 16.001 e 13.062 torcedores, respectivamente.

Um clássico é um jogo de grande apelo, desde que não seja banalizado.

A resposta da Arena aos ingressos diferenciados entre as torcidas e o contexto geral aplicado no Recife

Clássicos no Arruda, Ilha do Retiro e Aflitos. Fotos: Rede Globo/reprodução e Julio Russo/Panoramio

A denúncia do blog sobre os valores distintos nos ingressos na Arena Pernambuco entre as torcidas mandante e visitante, ao contrário do que diz o Regulamento Geral de Competições da CBF, rendeu uma resposta oficial do consórcio.

Eis a íntegra da nota:

“A Itaipava Arena Pernambuco esclarece que toda setorização e tabela de preços praticados no estádio, ambos definidos em acordo com a Diretoria do Náutico, seguem a legislação e as demais normas aplicáveis. O artigo 84, parágrafo segundo, do Regulamento Geral das Competições da CBF, estabelece que o mesmo valor deve ser aplicado para as torcidas localizadas em um mesmo setor ou equivalente. Na primeira setorização divulgada, os setores de mandantes e visitantes eram diferentes, sem equivalência (Anel Inferior e Anel Superior). Já na setorização final, aplicada no jogo do dia 02/02/14, a área equivalente à torcida visitante estava reservada ao programa Todos com a Nota, cujos ingressos não são comercializados.”

(as partidas em questão foram Náutico x Guarany, Náutico x Botafogo e Náutico x Sport, todas pela Copa do Nordeste de 2014)

Agora, vamos à ressalva do blog…

Primeiramente, a lembrança do artigo regulador.

Capítulo VII – Disposições financeiras

Artigo 84/2º
“Os preços dos ingressos para a torcida visitante deverão ter necessariamente os mesmo valores dos ingressos para a torcida local, quando referidos aos mesmos setores do estádio ou equivalente”

Causa discordância de interpretação, entre o blog e o consórcio, a palavra “equivalente” no texto. Ao não encontrar (ou produzir) um setor equivalente na arena, os organizadores da partida acabam penalizando a torcida visitante, com bilhetes mais caros.

Porém, a explicação se torna rasa ao analisar os clássicos no Arruda, na Ilha do Retiro e nos Aflitos – este também, claro, sob o comando do Náutico.

Em todos os palcos, as torcidas visitantes ficaram atrás dos gols. Contudo, pagaram os menores valores de ingressos “inteiros” aplicados no dia – curiosamente, os mandantes ficaram em setores diferentes nos três estádios, nas arquibancadas frontais.

E assim, no estado, apenas a Arena segue aplicando valores diferentes.

Os gigantes centenários do Recife

Náutico, Santa Cruz e Sport

A partir de agora, o futebol pernambucano passa a contar com três grandes clubes com mais de um século de história.

Os dias 7 de abril de 2001, 13 de maio de 2005 e 3 de fevereiro de 2014 completaram um importante ciclo sobre a tradição do esporte no estado.

Algo que vai muito além dos Aflitos, da Ilha do Retiro ou do Arruda.

Antes, apenas a cidade do Rio de Janeiro, com Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo, contava com tantos grandes times centenários.

Com tanto tempo nos gramados, independentemente dos resultados, as camisas de Náutico, Sport e Santa Cruz fomentam hoje a paixão de muita gente.

Entre outros importantes fatores, o Leão e o Timbu são o que são pelos acirrados duelos contra a Cobra Coral, e vice-versa.

E neste primeiro século de existência do trio foram 1.571 clássicos.

A tradicional rivalidade é salutar para o crescimento. O respeito ainda mais…

Leão ressuscita na Arena com goleada sobre o Timbu

Copa do Nordeste 2014, 5ª rodada: Náutico 0x3 Sport. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

A torcida rubro-negra estava impaciente neste início de temporada, que marca a volta à elite. O ataque não funcionava, as vitórias não surgiam…

Ao perder em Sobral, em sua quarta apresentação no Nordestão, o time deixou o Junco praticamente fora da disputa. Nenhum cálculo de classificação de eliminação foi elaborado, mas menos de 99% seria até otimismo.

Incrivelmente, o resultados alheios vieram. Nesta tarde, por exemplo, a vitória do Botafogo sobre o Guarany deixou o Clássico dos Clássicos instigadíssimo.

O lado vencedor daria um grande passo na classificação. O Timbu e a provavável vaga ou o Leão, até então morto, vivíssimo. Na superação de um time merecidamente criticado, o Sport bem foi além e goleou por 3 x 0.

Em uma arena sem tanta gente, o Alvirrubro teve mais posse de bola, mas assustou pouco. A sua principal chance foi logo a primeira da noite, aos 13 minutos, com a bola passando rente à linha de Magrão, após falha enorme de Renê – a surpresa no 3-5-2 do interino Eduardo Batista.

No minuto seguinte, o primeiro gol de uma partida cirúrgica dos visitantes. Cruzamento de Ailton e cabeçada de Ananias, apesar da notória estatuta.

Tecnicamente, o jogo foi fraco, mas o Rubro-negro se mostrava mais produtivo, girando mais. Com a bola – mais tempo -, o Timbu esteve desorganizado.

Copa do Nordeste 2014, 5ª rodada: Náutico 0x3 Sport. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

O grande pecado da noite foi na parte disciplinar da arbitragem, com as duas equipes reclamando bastante de Emerson Sobral.

Voltando ao futebol, o meia Ailton, apagado nas rodadas anteriores, conduziu bem o Sport, se aproveitando do mau futebol da equipe de Lisca – aplicada como no primeiro clássico, mas nada além disso.

Colabora para a análise a pegada do Leão. Segundo o Footstats, somente no primeiro tempo, o time desarmou 17 bolas, contra apenas 4 do Náutico.

E assim, roubando bolas, os leoninos praticamente definiram o jogo no início do segundo tempo. Aos 2 minutos, João Ananias saiu mal, Neto Baiano recuperou e arriscou de longe. Gideão bateu roupa e Érico Júnior concluiu, ampliando.

A partir daí, o Sport passou a controlar o jogo, saindo apenas na “boa”. Mesmo assim, perdeu duas ótimas chances. No finzinho, ainda teve um pênalti a favor.

Neto Baiano, numa seca duradoura neste ano, encheu o pé mais uma vez, mas desta vez acertou as redes. Definiu a goleada.

O resultado na Arena Pernambuco criou uma situação até então improvável, com os dois pernambucanos com boas chances de classificação às quartas.

O sorriso, contudo, foi apenas dos rubro-negros…

Copa do Nordeste 2014, 5ª rodada: Náutico 0x3 Sport. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

Arena com ingressos caros para os mandantes e ainda mais caros para os visitantes

Arena Pernambuco

A operação comercial da Arena Pernambuco completará um ano em junho de 2014. Embora esteja no início de um longo contrato – de 33 anos -, o grupo gestor peca em alguns conceitos básicos na organização de um jogo de futebol.

Um deles, uma queixa recorrente dos alvirrubros – torcedores do único clube de contrato assinado com o estádio -, é o preço dos ingressos, bem acima dos que eram praticados nos Aflitos. Um aumento seria natural, claro, devido à maior estrutura proporcionada e ao custo do empreendimento. Porém, a brusca mudança – associada aos gastos extras, como estacionamento – e a falta de vantagens aos sócios fomentaram as reclamações.

Caro para os mandantes e ainda mais para os visitantes. Teoricamente, ilegal.

Está lá no Regulamento Geral das Competições da CBF (RGC) de 2014:

Capítulo VII – Disposições financeiras

Artigo 84/2º
“Os preços dos ingressos para a torcida visitante deverão ter necessariamente os mesmo valores dos ingressos para a torcida local, quando referidos aos mesmos setores do estádio ou equivalente”

Não é possível que a direção do consórcio não saiba. Mesmo assim, a Arena Pernambuco vem cobrando ingressos com preços diferenciados entre os clubes, em uma setorização que nitidamente precisa de ajustes.

Tomando por base os três primeiros jogos do Náutico no ano, pelo Nordestão – contra Guarany de Sobral, Botafogo de João Pessoa e Sport -, os visitantes pagaram R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).

O local reservado para a torcida cearense foi no anel inferior, bem atrás da barra. Do outro lado, estava o setor do Todos com a Nota. Se for considerado o ingresso mais barato para o Timbu, os valores seriam de R$ 50 e R$ 25.

Já paraibanos e rubro-negros foram para o anel superior, atrás de uma barra. Tendo como mesmo setor oposto e proporcional os ingressos subsidiados pelo estado. Enquanto isso, os bilhetes mais baratos para o Timbu foram estipulados em R$ 40 e R$ 20, no anel inferior, também atrás de um dos gols.

Gráficos com a setorização e os ingressos na arena na 1ª fase do Nordestão:
Náutico x Guarany
Náutico x Botafogo
Náutico x Sport

É preciso ressalvar que no clássico Sport x Náutico na Ilha, também em 2014, os alvirrubros ficaram na geral, setor contrário ao TCN leonino. O bilhete cobrado ao alvirrubro foi o mais barato no dia, o de arquibancada (R$ 40).

Uma última curiosidade. Os ingressos do Todos com a Nota na Arena, no setor oposto ao dos visitantes, custam R$ 25 ao governo do estado – nos demais estádios os valores também são distintos. Onde está a lógica?

As duas décadas de carreira profissional de Juninho Pernambucano

Figurinhas da carreira de Juninho Pernambucano, de 1994 a 2013. Crédito: http://www.oldschoolpanini.com

Ao completar 39 anos, Juninho Pernambucano anunciou a aposentadoria no futebol. O meia, um dos nove jogadores nascidos no estado que já disputaram a Copa do Mundo, atuou nos gramados de forma profissional durante vinte anos.

Surgiu na Ilha do Retiro e encerrou a carreira em São Januário.

No embalo da data – aniversário e aposentadoria -, o site Old School Panini reuniu várias figurinhas de Juninho. O canal francês encontrou raridades espalhadas nos álbuns lá lançados no mercado, antes mesmo do apelido.

Na busca, um dos primeiros cromos, no Campeonato Brasileiro de 1994, pelo Sport, até a Série A de 2013, pelo Vasco. Espaço também para a participação no Mundial de 2006 e os vários anos conquistando títulos no Lyon.

Só faltou um registro, da passagem no Al Gharrafa, do Catar.

Valor de mercado em 2014 com alta no Nordestão e queda no Pernambucano

Estudo sobre os valores das competições brasileiras em 2014. Fonte: Pluri Consultoria

As avaliações do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste, em 2014, dão indícios do caminho a ser tomado no futebol regional.

O valor de mercado do Pernambucano caiu pelo segundo ano seguido entre as competições estaduais e regionais do país. Do 7º lugar em 2012, o torneio figura na 9ª colocação em 2014. Dois fatores pesaram para a mudança, que considera a projeção de direitos econômicos de todos os jogadores envolvidos.

O primeiro foi a inclusão do Nordestão no calendário oficial, agregando, claro, mais equipes tradicionais da região. O segundo é o crescente nível técnico do futebol catarinense, com cinco times entre as Séries A e B do Brasileiro. Assim, Santa Catarina pulou da 10ª para a 7ª posição.

Considerando os doze participantes do Campeonato Pernambucano desta temporada, a Pluri Consultoria avaliou a edição em R$ 216,1 milhões. O estudo levou em conta elencos com 28 atletas. Assim, o certame teria 336 profissionais envolvidos, o que geraria um valor médio de R$ 643 mil, após a análise de 77 critérios no Sportmetric. Um tanto elevada a estimativa.

Ainda sobre a pesquisa, destaque para o avanço mercadológico do Nordestão, estimado em meio bilhão de reais, apesar de ainda estar em fase de retomada. Está abaixo apenas dos campeonatos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ou seja, deixou um dos quatro principais torneios, o Gaúcho, para trás.

Os dados só reforçam a tese de que o regional deve ser prioritário…

Evolução nos valores das competições brasileiras em 2014. Fonte: Pluri Consultoria

Leão sem força ofensiva e abatido no minuto final no Junco

Copa do Nordeste 2014, 4ª rodada: Guarany de Sobral 1 x 0 Sport. Foto: WELLINGTON MACEDO/FUTURA PRESS

Sem força ofensiva, o Sport praticamente se despediu do Nordestão.

Mais uma vez em branco durante os 90 minutos, só aumentando o vexame, o Leão acabou derrotado pelo Guarany de Sobral por 1 x 0, nesta quarta.

Atuando no 3-5-2, o time voltou a apresentar problemas técnicos, com muitos passes errados. No primeiro tempo, Felipe Azevedo atrapalhou em dois lances. Em um deles, Neto Baiano se esforçou, mas não conseguiu marcar.

Após sofrer uma pressão nos dez primeiros minutos, o Leão equilibrou o jogo, tendo em Rithely um bom condutor – fez a sua melhor partida em 2014, apesar de a estatística ainda ser bem curtinha. Faltava mesmo um articulador.

Na etapa final, o técnico Geninho demorou demais a mexer, sobretudo o já citado camisa 11. Érico Júnior entrou no lugar de Felipe Azevedo faltando apenas 15 minutos. Foi o suficiente para atuar melhor, mais agudo.

Saindo apenas nos contragolpes, o Guarany optou por se postar mais em seu campo. O empate já interessava bastante ao time de Sobral. Porém, após uma falta boba cometida pelo Leão aos 45 minutos, o time do Junco, apoiado por uma numerosa torcida, se aproveitou do bate-rebate e definiu o jogo, com Gugu.

O resultado – deixando o Leão com apenas 2 pontos em 4 jogos e 1 mísero gol marcado – deve causar uma iminente reformulação no clube, com o comando técnico já em xeque. É isso mesmo, uma possível reformulação numa equipe que atuou apenas quatro partidas oficiais no ano.

Um time que até agora, diante de adversários de potencial econômico bem menor, não mostrou muita coisa…

Copa do Nordeste 2014, 4ª rodada: Guarany de Sobral 1 x 0 Sport. Foto: WELLINGTON MACEDO/FUTURA PRESS