Seis fórmulas propostas para os dez próximos Estaduais

Mapa de Pernambuco

Em fase final de estudo, o Campeonato Pernambucano de 2013 terá 16 datas no módulo principal, a ser disputado logo após a revigorada Copa do Nordeste.

Uma reunião na sede da CBF, no Rio de Janeiro, definiu o número do certame local, atendendo ao pleito da Federação Pernambucana de Futebol, que só “apoiaria” o regional se conseguisse pelo menos 14 datas. Ainda ganhou mais duas de bônus.

No entanto, esse foi apenas o primeiro passo da transformação do Estadual, uma vez que o Nordestão terá no mínimo dez edições no calendário oficial do futebol brasileiro.

Certamente, um torneio mais enxuto, mas com uma fórmula ainda em análise.

O presidente da FPF, Evandro Carvalho, informou ao blog as opções propostas pelo departamento técnico de uma universidade contratada pela entidade, de nome não foi revelado. Considerando as variações, são seis formatos até o momento. Confira.

Primeira fase
1) Doze times, incluindo o Náutico e desconsiderando os três do regional (Santa, Sport e Salgueiro). Ou seja, a 1ª divisão seria inchada com mais três clubes. Turno único, com os cinco melhores se classificando à fase decisiva, juntamente aos três do Nordestão.

2) Os nove clubes do Estadual, sem o trio do Nordestão, disputariam um turno único. Os cinco melhores avançariam, seguindo a ideia anterior.

Fase final
1) Com oito times, o campeonato de fato teria 14 rodadas, com jogos de ida e volta, de fevereiro a abril. Os dois melhores fariam a decisão, em maio, com vantagem de dois resultados iguais para o time de melhor campanha.

2) As oito equipes jogariam dois turnos, com 7 partidas em cada. Os vencedores fariam a final. Caso um time ganhe as duas fases, será o campeão direto.

3) Pontos corridos. Os oito clubes se enfrentariam em jogos de ida e volta e ao fim de 14 rodadas o maior pontuador seria o campeão.

Módulo único (não concluído)
Ainda existe a chance de um módulo com os 12 clubes desde o início. Assim, Santa, Sport e Salgueiro disputariam simultaneamente o regional e o estadual, com jogos às terças, quintas e domingos. Neste ano, foram 26 datas no torneio local. Para 2013, paralelo ao Nordestão, o número seria de até 22. Por isso, ainda não foi concluído.

Mercado sem freio traz Mancini

Cofre

Com o mercado cada vez mais aquecido, trazer um novo técnico, renomado, para o Sport, não seria a tarefa mais fácil do mundo. O cofre seria aberto, sem pena.

Esta postagem não se refere a José Mourinho, Pep Guardiola ou Felipão.

Mas sim a Vágner Mancini, oficializado como o novo técnico rubro-negro. Por mais que a diretoria leonina evite falar de valores, o contra-cheque do novo técnico tem pelo menos 5 zeros depois do 1. Se é que é “1” mesmo…

Fez as contas aí de quanto seria o valor mínimo? Pois é. Nesses dois dias em uma busca frenética por um técnico, houve proposta apresentada ao clube de até R$ 400 mil…

Que a primeira divisão nacional desta temporada seria a mais cara de todos os tempos, devido às supercotas de televisionamento, ninguém duvidou por um segundo.

Muito menos o Sport, que após a saída de Mazola, a menos de uma semana da estreia, encarou inúmeros telefonemas a técnicos e empresários sondando o novo comandante.

Resta saber, então, se o investimento do Sport irá corresponder nos gramados.

Os últimos trabalhos do ex-jogador Vágner Mancini não empolgam (veja aqui).

Como treinador, Mancini, hoje com 45 anos, surgiu em 2004, com o Paulista de Jundiaí. Vice estadual naquela ano e campeão da Copa do Brasil na temporada seguinte.

Nesse tempo todo, negou algumas propostas do Sport. Estava em alta.

Sem surpresa, ele chega tentando reestruturar a sua carreira, após passagens pífias no Grêmio, Vasco, Santos, Guarani e Cruzeiro…

Mesmo com esse cartaz relutante, o técnico chega a peso de ouro.

Investimento de acordo com o mercado ou com cara de última cartada?

Santa, Sport e Salgueiro no Nordestão

Campeonato do Nordeste

Uma decisão justa para o que havia sido acordado previamente.

A Copa do Nordeste voltará ao calendário oficial da CBF em 2013, com 16 clubes. Pernambuco, assim como a Bahia, terá direito a três representantes.

O trio local enfim foi definido. Será formado por Santa Cruz, Sport e… Salgueiro.

Sim, o Carcará. O Náutico, quarto colocado no certame local, está fora…

Ao contrário do que queriam os patrocinadores e a emissora responsável, visando a rentabilidade do torneio, o time sertanejo adquiriu a vaga com o 3º lugar no Estadual.

Ou seja, alcançou a meta que havia sido comunicada há tempos pela FPF, seguindo a norma adotada pela Confederação Brasileira de Futebol (veja aqui).

Se especulou sobre a chance desta regra passar a valer a partir do segundo Nordestão, mas uma reunião na sede da CBF, nesta terça, manteve a decisão inicial (veja aqui).

Participantes: CRB, ASA, Bahia, Vitória, Feirense, Ceará, Fortaleza, Campinense, Sousa, América/RN, ABC, Confiança, Itabaiana, Santa Cruz, Sport e Salgueiro.

O Carcará será o segundo time do interior do estado a participar do campeonato regional. Em 1999, o Porto particiou da competição e caiu na primeira fase.

Das 9 edições, 2 foram vencidas por Pernambuco, com o Sport, em 1994 e 2000.

O Leão ainda foi vice em 2001. O Timbu ficou em 3º lugar em 2001 e 2002, enquanto o Tricolor foi semifinalista em 2002. A hegemonia, porém, é baiana, com seis troféus…

Marcelinho, de ídolo a controvertido. Fora da Ilha

Pernambucano 2012, final: Sport 2x3 Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/ Diario de Pernambucano

Sem dúvida alguma, um dos jogadores mais polêmicos do futebol pernambucanos nos últimos anos. E não era um menino…

Marcelinho Paraíba, 37 anos. Vestiu a camisa do Sport em 92 oportunidades.

Em seu primeiro jogo na Ilha, ainda em 2010,uma atuação empolgante. Contra o São Caetano, já com a camisa 10, marcou um golaço de falta e deu três assistências: 4 x 1.

Entre luvas e salários, chegou no Recife a peso de ouro, por R$ 110 mil mensais.

Naquele dia, 17 de agosto, justificou o investimento. Recebeu a nota 10 do Superesportes (abaixo). O time, porém, não subiu e Marcelinho só seria contratado de novo durante o Estadual do ano seguinte.

Sempre dando as cartas no time. Para o bem e para o mal.

Em campo, não limitou-se a reclamar de tudo, entre companheiros, marcação e árbitros. Batalhou também e fez grandes apresentações. Comandou, driblou, finalizou. Técnico.

Fora das quatro linhas, um comportamento controvertido. Que colocava em xeque o seu futebol. Entre  os casos de maior repercussão, a suspeita de estupro em Campina Grande, teste do bafômetro positivo no Recife, seguidas faltas nos treinamentos e o último capítulo, a falta de respeito ao técnico durante um clássico.

Apesar do status de “irrecusável” dado pelo Sport à proposta do Barueri, a verdade, francamente, é que o clube não fez o esforço para manter o jogador. Já era público e notório que não haveria uma renovação para 2013.

O seu contrato atual já apresentava uma curva descendente, com R$ 20 mil a menos por mês no contra-cheque em relação à sua primeira passagem.

Os episódios deste ano acabaram desgastando a própria diretoria, tendo sempre que conter os atos do jogador junto à torcida, para dar alguma satisfação.

No domingo, 13 de maio, na sua última partida pelo Sport (acima), uma nota 3.

Assim, vice-campeão estadual pela segunda vez, Marcelinho Paraíba deixa o Rubro-negro com 37 gols no currículo e com o prêmio de craque do Estadual de 2012.

No time, o melhor momento foi  no acesso à Série A, arrancado na raça. Mas também deixa, infelizmente, imagens que não se encaixam no perfil de um ídolo.

Ao Sport, a missão de encontrar um camisa 10 para o Brasileirão. Que a diretoria não faça a torcida sentir saudade de Marcelinho nos próximos meses…

Série B 2010: Sport 4 x 1 São Caetano. Foto: Diario de Pernambuco

22 títulos amadores e 76 títulos profissionais

Futebol na era amadora e na era profissional. Arte: Pedrom/Diario de Pernambuco

Foi uma transição lenta, iniciada logo nos primeiros toques de bola nos campos do Recife, mas consumada somente em 1937. Até ali, vários atletas pagavam para jogar…

Sim, até 10 mil réis. Mensalidade de sócio. Muitos compravam os próprios uniformes. Houve até quem não aceitasse a profissionalização e abandonasse o futebol.

Pois em 1937 a então Federação Pernambucana de Desportos (FPD) registrou o primeiro contrato profissional de um atleta no estado. O clube pioneiro não foi da capital, mas sim de Caruaru. O Central foi buscar no Atlético-MG o zagueiro central Zago.

Aquele ato marcou para sempre o nosso futebol, que já vivia um amadorismo camuflado, pois vários atletas atuavam em troca de empregos em empresas no Recife. Clubes como América, Sport e Tramways já haviam flertado com o profissionalismo.

Em todo o país, o processo transcorreu durante toda a década de 1930. Em vários estados, como Rio e São Paulo, ligas paralelas (amadoras e profissionais) realizaram campeonatos estaduais oficiais. Na contramão – ainda bem -, Pernambuco conseguiu evitar o desmembramento do certame.

Abaixo, os campeões estaduais nas duas eras. Entre parênteses, o último título. Confira a imagem acima, criada por Pedro Melo, em uma resolução maior clicando aqui.

Amador – De 1915 a 1936, com 22 edições.
7 – Sport (1928)
5 – América (1927)
4 – Santa Cruz (1935)
3 – Torre (1930)
1 – Flamengo (1915)
1 – Náutico (1934)
1 – Tramways (1936)

Profissional – De 1937 de 2012, com 76 edições.
32 – Sport (2010)
22 – Santa Cruz (2012)
20 – Náutico (2004)
1 – Tramways (1937)
1 – América (1944)

Confira as finais envolvendo Náutico, Sport e Santa Cruz em todas as edições.

Clássico das Multidões (22)
Sport (12)- 1916, 1917, 1920, 1949, 1953, 1962, 1980, 1996, 1999, 2000, 2003 e 2006
Santa Cruz (10)- 1940, 1957, 1969, 1971, 1973, 1986, 1987, 1990, 2011 e 2012

Clássico das Emoções (16)
Náutico (9) – 1934, 1960, 1974, 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004
Santa Cruz (7) – 1946, 1959, 1970, 1976, 1983, 1993 e 1995

Clássico dos Clássicos (16)
Sport (10) – 1955, 1961, 1975, 1977, 1981, 1988, 1991, 1992, 1994 e 2010
Náutico (6) – 1951, 1954, 1963, 1965, 1966 e 1968

Todas as médias de público da história do Pernambucano

Média de público do Pernambucano de 1990 a 2012

No início não havia sequer a informação sobre público e renda dos jogos do campeonato estadual. Nos primórdios, até os gols eram difíceis de identificar nos jornais.

A partir da década de 1940, alguns periódicos passaram a informar o apurado das bilheterias nos campos do Recife, mas nada de público presente. Apenas estimativas.

Em 1960, enfim, público e renda, apesar de ter sido de forma intermitente.

Houve avanço nas décadas seguintes. No entanto, a FPF só passou a detalhar as arquibancadas do Pernambucano em 1990, com a média de público do torneio.

Neste post, todos os índices de público no estado, incluindo uma edição com 16 times em 1994 e outra com 185 partidas em 1995. Para quem acha inchado atualmente…

Como curiosidade, o blog tem o levantamento das melhores médias desde 2005. Daquele ano até 2008, Sport à frente. Nas últimas quatro temporadas, um Santa hegemônico.

O apanhado preto e encarnado fora da cartilha da Série A

Pernambucano 2012, final: Sport 2x3 Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/ Diario de Pernambucano

Em 2003, o futebol brasileiro passou por uma profunda transformação. Após 32 edições da Série A com fórmulas diferentes, o modelo passaria ser uniforme, por pontos corridos.

Mais longo, mais desgastante e com menos times. O campeonato foi enxugado de 24 para 20 clubes, com quatro deles caindo a cada ano.

A longa preparação técnica e tática se tornou essencial. Aquela era de times montados às pressas, buscando a última vaga para a fase seguinte, tentando daí por diante “arrancar” no torneio, não surte qualquer efeito.

Os Estaduais passaram a ser a verdadeira pré-temporada, a época de testes, para modelar pelo menos uma espinha dorsal da equipe. Para ganhar confiança.

Contratações de quatro meses deram lugar a reforços por uma temporada. No mínimo. Cada posição com duas opções de qualidade. Na criação de jogadas, a necessidade de ainda mais recursos. Até porque, conforme dito acima, a competição é longa.

Pois bem. Estamos em 14 de maio, um dia após o catastrófico aniversário do Sport.

Dentro de cinco dias, o Leão voltará a pisar no gramado com o status de primeira divisão. No entanto, parece entrar rebaixado após mais um vice estadual.

Autoestima no chão, logo numa era de “profissionalização” do departamento de futebol. Mas sem comando técnico, agora de forma literal. Enquanto tentava convencer a todos com os números, Mazola acabava rebatido com o time visto em campo, mal orientado.

Uma equipe que não sabe nem o que fazer com a bola após um simples rebote de escanteio, fora a falta de concentração, com zagueiro atuando como centroavante num esquema 3-5-2. Na prática, apenas um jogo voltado para as faltas próximas à area.

Aí, encontra-se um problema de elenco também, claro, com carência nos mais diversos setores, mesmo sendo um time caro, milionário. Sem cara de campeão.

No meio-campo, quantas vezes não se questionou o fato de ter apenas Marcelinho Paraíba, de 37 anos, como referência? O Brasileirão não dá espaço para algo assim. O torneio comprova ano a ano, do 17º colocado ao 20º, o quanto isso não funciona.

Portanto, não há outra solução. É preciso investir, ainda mais considerando as cotas milionárias para quem entra na disputa. Investimento em maio, com o fim dos campeonatos estaduais Brasil afora. Era esse o planejamento desde o início? Se a resposta for “sim”, então a situação está mesmo complicada.

Um antigo lema rubro-negro tem voltado a ficar em evidência.

“Quando mais apanhado, mais preto e encarnado”.

Não entenda isso como um bom sinal…

Pernambucano 2012, final: Sport 2x3 Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/ Diario de Pernambucano

O maior público absoluto do Campeonato Pernambucano

Pelo quinto ano seguido, a média de público do Campeonato Pernambucano aumentou. Sempre em um novo patamar. Em 2007, no único ano sem subsídio do governo do estado desde 1998, a média de público acabou caindo em relação ao ano anterior.

Porém, a partir dali, o índice só fez crescer. Em 2012, os dados finais apresentam a segunda maior média da história (abaixo apenas de 1998, com 10.895) e o maior público absoluto de todos os tempos, superando justamente a temporada passada.

2007 – 4.509 (405.812 / 90 jogos)
2008 – 5.897 (778.449 / 132 jogos)
2009 – 6.881 (908.304 / 132 jogos)
2010 – 7.007 (1.009.073 / 144 jogos)
2011 – 8.548 (1.230.993 / 144 jogos)
2012 – 9.133 (1.260.458 / 138 jogos)

Confira as cinco maiores médias de público do Pernambucano de 2012.

1º) Santa Cruz (13 jogos como mandante)
Total: 346.349
Média: 26.642
Contra intermediários (10) – T: 230.090 / M: 23.009

2º) Sport (13 jogos)
Total: 249.760
Média: 19.212
Contra intermediários (9) – T: 154.111 / M: 17.123

3º) Náutico (12 jogos) 12.694
Total: 136.555
Média: 11.379
Contra intermediários (9) – T: 91.230 / M: 10.136

4º) Salgueiro (12 jogos)
Total: 104.213
Média: 8.684

5º) Central (11 jogos)
Total: 82.127
Média: 7.466

Dados da FPF. Confira os dados do Campeonato das Mutidões de 2011 aqui.

Os corais invadiram a festa e ganharam o presente, a taça

Pernambucano 2012, final: Sport 2x3 Santa Cruz. Foto: Paulo Paivai/ Diario de Pernambucano

Os corais entraram no aniversário alheio e sopraram todas as 107 velinhas…

Após 25 anos, o Santa Cruz é bicampeão pernambucano, de maneira incontestável.

Mais emblemático, impossível.

Como em 1987, o bi aconteceu na casa do maior rival, a Ilha do Retiro, até então preparada para a festa do Sport, neste 13 de maio.

O Santa acabou acrescentando mais uma cor à festa. O branco, tomando uma geral com o grito de “tri-tricolor, tri-tri-tri-tri-tricolor”.

De fato, a comemoração coral ficou completa neste domingo após a eletrizante vitória por 3 x 2. O grito ficou na gargante até os 50 minutos do segundo tempo.

No histórico título de 2011, o Tricolor atuou na base dos contragolpes. Marcou 44 gols e foi letal. Um ano depois, um estilo de jogo diferente, mais solto…

Mas com o mesmo resultado, competitivo, para a felicidade geral do povão.

O triunfo sacramentou o desempenho ofensivo do time nesta temporada, tendo Dênis Marques como principal expoente. Foram 51 gols em 26 jogos.

Apesar das condições financeiras adversas em relação aos dois principais rivais, a Cobra Coral se superou mais uma vez com a força de sua torcida.

Mais uma vez não… Como sempre!

No último Estadual, uma média de 25.838 torcedores no Arruda. Desta vez, o índice foi ainda maior, de 26.642 pessoas a cada apresentação no Mundão. O maior do país.

E assim foi o Santa Cruz versão 2012, com a aplicação tática que é a cara da equipe comandada por Zé Teodoro, que realmente tem o elenco nas mãos.

Tiago Cardoso, Memo, Renatinho e Natan. Bicampeões. Outros se juntaram ao grupo vencedor, como Anderson Pedra, Flávio Caça-Rato e ele, DM9.

O gol na decisão, com categoria, o transformou em artilheiro isolado da competição com 15 gols. Craque. E olhe que o atacante estreou apenas na 8ª rodada…

A verdade é que todo o grupo batalhou, marcando e atacando em velocidade, de forma ordenada. Dos contragolpes ao ataque desde os primeiros instantes, 2011 e 2012.

Ao todo, o bicampeonato teve 52 jogos, com 33 vitórias, 6 empates e 13 derrotas, com um ótimo aproveitamento de 67,3%. Com esses números, dois troféus…

Pernambucano 2012, final: Sport 2x3 Santa Cruz. Foto: Paulo Paivai/ Diario de Pernambucano

A avaliação final do 98º Campeonato Pernambucano

Torcidas de Santa Cruz, Sport e Náutico

Um milhão de torcedores. Uma multidão nas arquibancadas e alguns só no borderô.

Um nível técnico assustador nos gramados. Como esquecer o #chutebosta?

Foram inúmeros clássicos de pura marcação, insossos empates sem gol e o discurso onipresente contra a arbitragem. O foco fora do jogo.

A arbitragem, aliás merece um capítulo à parte, tamanha a quantidade de erros ao longo desses quatro meses para a disputa do Campeonato Pernambucano e seus 138 jogos.

Mais uma vez, o interior ficou no quase e sequer chegou à decisão, apesar da grande campanha do Salgueiro, bem organizado pelo técnico Neco.

Entre os grandes, três times com sérias deficiências, independentemente do resultado final. Destaques pontuais para Marcelinho Paraíba e Dênis Marques.

A edição de 2012, a 98ª da história local, chega ao fim. É a hora da avaliação principal, a da torcida. Assim como no ano passado, o blog listou cinco opções (veja aqui).

O que você achou do Campeonato Pernambucano de 2012?

  • Péssimo - Um dos piores que já viu (28%, 265 Votes)
  • Ruim - Fraco, desorganizado, polêmico (25%, 237 Votes)
  • Razoável - Mais do mesmo (18%, 174 Votes)
  • Muito bom - Um dos melhores que já viu (18%, 172 Votes)
  • Bom - Animado do começo a o fim (11%, 105 Votes)

Total Voters: 953

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