A 9ª rodada do Estadual foi marcada pelo jogo limpo (o popular Fair Play da Fifa). Para se ter uma dia, basta dizer que não foi registrado nenhum cartão no jogo Ypiranga x Sport.
Nos outros jogos envolvendo os grandes do Recife, nada de expulsão. A atualização dos rankings no blog será apenas com o pênalti a favor do Araripina, no Chapadão do Araripe. Gol que afundou de vez o Sete na lanterna.
Pênaltis a favor
5 pênaltis – Central (1) 2 pênaltis – Sport (2), Vitória e Santa 1 pênalti – Porto (3), Sete de Setembro, Vera Cruz, Náutico e Araripina Nenhum pênalti – Araripina, Cabense, Ypiranga e Salgueiro
Pênaltis cometidos 5 pênaltis – Porto (3) 3 pênaltis – Vitória 2 pênaltis – Sport (2) e Sete de Setembro 1 pênalti – Salgueiro, Santa Cruz, Náutico e Cabense Nenhum pênalti – Araripina, Vera Cruz, Ypiranga e Central (1)
Legenda
(1) O Central perdeu 2 penalidades.
(2) O Sport defendeu uma cobrança.
(3) O Porto defendeu uma cobrança.
Cartões vermelhos
1º) Náutico – 3 adversários expulsos (nenhum do Timbu)
2º) Santa Cruz – 3 adversários expulsos (2 jogadores do Santa receberam o vermelho)
3º) Sport – 2 adversários expulsos (nenhum do Sport)
O jogo Porto x Cabense, na quinta-feira, encerrou a 9ª rodada do Pernambucano e oficializou o “recesso” do Estadual até a Quarta-feira de Cinzas. Até lá, os torcedores do Santa vão amargar uma distância de 4 pontos em relação ao G-4 e de apenas 1 ponto em relação à zona de Rebaixamento. Já o Sport terminou com o simbólico título de “campeão do carnaval”. 😀
Ypiranga 1 x 1 Sport – A Máquina de Costura manteve a invencibilidade sob o comando ne Neco, já com 5 jogos. O empate ficou de bom tamanho para os leoninos.
Central 1 x 0 Náutico – Eram 5 vitórias seguidas do Timbu. A sequência acabou. Foi cortada por Felipe Espada, que ajudou a recolocar o Central nos trilhos rumo ao G-4.
Vitória 2 x 1 Santa Cruz -O tira-teima da Globo mostrou que a bola de Matuto não entrou. O Santa perdeu mais uma. A 4ª nos últimos 5 jogos. Falar mais o que!? 😯
Salgueiro 1 x 0 Vera Cruz – O gol no último minuto consolidou o o Cacará na 3ª posição. O time sertanejo prova como é difícil de ser batido no Cornélio de Barros.
Araripina 2 x 0 Sete de Setembro – Os dois times entraram nas 2 últimas colocações. O Bode do Araripe venceu e empurrou o Vera Cruz pro “G-2” do mal.
Porto 1 x 3 Cabense – Jogo que encerrou a rodada. Os tricolores até secaram a Cabense. Não deu. O time do Cabo, em 4º lugar, abriu 4 pontos sobre o Santa
Possivelmente, o maior alçapão do futebol pernambucano.
Estádio Otávio Limeira Alves. O Limeirão.
Em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste do estado.
A capacidade é de apenas 4.500 pessoas. Durante o Estadual, o Ypiranga aluga arquibancadas tubulares, que são colocadas no lado das cabines de imprensa.
A capacidade salta para 6.000 torcedores.
Como? Como no carnaval de Olinda, no maior aperto do mundo.
Na noite desta quarta-feira, entraram 6.022.
Com aquela pressão no cangote, o Sport conseguiu suportar a força da Máquina de Costura em seu estádio. Lá, Rosembrick está em casa. Joga solto, comanda o time.
No lado do Leão da Ilha, a missão era manter a invencibilidade. Conseguiu. O número chegou a 36 jogos sem derrota do Pernambucano.
No final das contas… O resultado foi bom para todo mundo: 1 x 1.
E olhe que alguns times sequer estão garantidos no Brasileiro.
Esta é a Copa do Brasil. Criada em 1989 para igualar o modelo europeu, com 2 torneios nacionais por ano. Um no sistema de campeonato, mais preocupado com o nível técnico (ou seja, elitizado futebolísticamente), e outro com o sempre animado mata-mata.
E as surpresas costumam aparecer num duelo de 180 minutos. 😀
A Copa do Brasil foi vencida em 1991 (Criciúma), 2004 (Santo André) e 2005 (Paulista) por clubes que estavam na Segundona. E olhe que o Brasiliense foi vice em 2002 quando estava na 3ª divisão!
Os clubes pernambucanos também já se aproveitaram desse modelo da competição.
Campeão de forma espetacular em 2008, o Sport também fez outras boas campanhas, como o vice em 1989 e as semifinais alcançadas em 1992 e 2003. O Náutico acabou em 3º lugar em 1990. Caiu diante do Flamengo, que seria o campeão daquele ano.
Democrática (palavra que define bem), a competição dá espaço a clubes menores. Os rivais de Caruaru já participaram! Em 1999, o Porto foi o primeiro time do interior do estado a disputar o mata-mata. Foi elimiando na 1ª fase pelo América/MG.
Já o Central foi mais eficiente. Passou para a 2ª fase tanto em 2008 quanto em 2009. Teve a oportunidade de enfrentar no Lacerdão Palmeiras e Vasco, respectivamente. Boas rendas, mas com goleadas a favor dos adversários.
Mas e o Santa Cruz? Esse não vem bem. Apesar de estar indo para a sua 17ª participação, o Tricolor nunca chegou sequer nas quartas de final. Os últimos 3 anos foram frustrantes. O time foi despachado por clubes menores logo na abertura: Ulbra/RO, Fast/AM e Americano/RJ. Eliminações em pleno Arruda.
Nesta quarta-feira, começa mais uma Copa do Brasil (veja AQUI). São 64 times com o mesmo sonho. Literalmente. As zebras correm soltas… Talvez nesta noite um time menor seja logo eliminado em casa. Mas se der uma moralzinha, já sabe…
Em 6 de dezembro de 2009, o Flamengo foi consagrado como campeão da Série A. Com toda justiça e legitimidade, após vencer o Grêmio por 2 x 1, num Maracanã ensandecido por mais de 80 mil rubro-negros.
Campeão pela 5ª ou 6ª vez?
Taí a maior polêmica do futebol nacional, tudo por causa da edição de 1987.
Legalmente conquistada pelo Sport. E só pelo Sport!
Nada de “dois campeões”.
O presidente leonino, Silvio Guimarães, afirmou que processaria quem afirmasse que o Flamengo era “hexa”. Nada aconteceu nos dias seguintes e o dirigente acabou sendo desmoralizado por parte da imprensa do Sul/Sudeste.
Mas a poeira baixou… E o departamento jurídico do Leão se mexeu nos bastidores.
Colheu informações, provas, com gravações de matérias e programas de TV da Rede Globo entre os dias 5 e 8 de dezembro de 2009, numa ação cautelar na Justiça Estadual. Assim, uma nova batalha nos tribunais poderá surgir nos próximos dias. Uma briga por justiça.
Lembrando que inúmeras mídias também fizeram o mesmo ao cravar o Fla como campeão de 87.
Pela avalanche do “hexa” em dezembro, o Sport teria que processar o mundo. Sem problema. Os rubro-negros gostam de uma boa batalha… 😈
O Clássico das Emoções entre Náutico e Santa Cruz foi disputado na noite de uma quarta-feira…
O Clássico das Multidões entre Santa Cruz e Sport foi realizado também numa quarta à noite…
Já o Clássico dos Clássicos, Náutico x Sport, estava marcado para uma segunda-feira à noite ( 😯 ), mas foi antecipado para o sábado seguinte ao carnaval…
Na 8ª rodada do Estadual-2010, os três grandes jogaram na capital. Por causa disso, o Sport jogou no sábado, enquanto o Santa Cruz jogou às 16h de domingo e o Náutico logo depois, às 18h. Tudo para evitar o confronto das torcidas.
Nesta 9ª rordada, o Trio de Ferro jogará fora do Recife… Espalhado pelo interior: Vitória de Santo Antão, Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe.
Por que os clássicos não foram no domingo? Até por uma questão de segurança, pois escoar uma multidão às 18h (pós-jogo) é, de certa forma, mais simples que tentar fazer o mesmo a partir das 22h30.
Sobre as 2 últimas rodadas: Custava ter invertido UM jogo dos grandes? Uma partida no interior na 8ª rodada e uma na capital na 9ª já resolvia! Me parece tão lógico…
E tem mais! Os times intermediários que não se classificarem para a semifinal do Estadual vão disputar o “Título do Interior”. Deixando claro: se 4 times intermediários se classificarem para as finais do Pernambucano, os 4 seguintes na tabela é que vão brigar pelo título de campeão do interior. Tenso.
E olhe que os dirigentes da Federação Pernambucana de Futebol ainda disseram que esta é a melhor tabela já elaborada pela entidade. É ou não é pra se lascar!? 😈
Há muito tempo, era tradição no futebol pernambucano o anúncio de uma contratação de impacto em plena Quarta-feira de Cinzas do carnaval.
Isso mesmo… A folia mal acabava nas ladeiras e algum time do Trio de Ferro soltava o nome de um reforço. O anúncio gerava uma reação em cadeia, já que os rivais corriam para também manter o ânimo da torcida pós-carnaval.
Era algo levado muito a sério! Mas que acabou desaparecendo… Por causa da “trairagem” da imprensa, sempre colhendo informações em primeira mão. 😀
Um caso emblemático aconteceu em 1975. Talvez, o maior Craque Ressaca da história. Sim, o nome utilizado era esse mesmo… Craque Ressaca!
Mergulhado num jejum de 12 anos sem títulos estaduais, o Sport montou um time que ficaria conhecido naquela temporada como “Seleção do Nordeste”.
Uma das principais estrelas do elenco foi o meia Luciano Veloso, então com 27 anos. Astro do Santa Cruz, onde já brilhava há uma década. Onde havia sido pentacampeão, de 69 a 73. Conhecido como a Maravilha do Arruda.
Durante semanas, as duas diretorias costuraram a transação (uma fortuna na época). Em sigilo absoluto. O hoje assessor de imprensa do Sport, Amaury Veloso, trabalhava na época como repórter do Diario de Pernambuco. Setorista do Rubro-negro.
Certo dia, ele foi informado por uma fonte de que “Luciano Veloso estava no Varanda”, no restaurante na sede leonina.
“Luciano na Ilha? Tentaram dizer que era só um almoço, mas não podia ser só isso. Fui atrás, escondido. Liguei para a redação e chamei o fotógrafo (Maurício Coutinho, falecido). Nós subimos no 1º andar da sede e ficamos atrás de uma pilastra. O tempo foi passando, 20 minutos, meia hora… Eu já estava achando que a informação era falsa. Mas às 17h apareceu Luciano descendo a rampa da sede, com o presidente (Jarbas Guimarães). Era a matéria. Colocamos no dia seguinte.”
E o texto com informações suficientes para sacudir o futebol o estado saiu na quarta-feira. Não a de Cinzas, mas a quarta anterior ao carnaval, “furando” a tradição local. Manchete naquele dia: Sport contrata a Maravilha do Arruda: o Craque Ressaca.
No dia seguinte, Jarbas Guimarães foi até a antiga sede do Diario, na Praça da Independência, para pedir a cabeça de Amaury ao editor de Esportes, Adonias de Moura. O já falecido editor deu a seguinte resposta: “Amaury é pago para isso e fez um excelente trabalho. Descobriu o craque.”
A ira do dirigente do Sport é porque havia uma cláusula surreal no contrato. O anúncio de Luciano não poderia ser feito antes dos festejos de momo, para não dar prejuízo ao carnaval tricolor, já que a torcida coral não aceitaria a transferência! No fim, os dirigentes dos dois rivais se entenderam…
E Luciano Veloso acabou sendo campeão pernambucano pelo Supertime da Ilha.
Como “Craque Ressaca”. 😯
Dias depois, uma caixa chegou na redação do Diario. Enderaçada a Amaury Veloso, e assinada por… Jarbas Guimarães. Desconfiado, o jornalista abriu o presente do mandatário leonino. Lá estava a faixa de campeão de 75.
No sábado, o jogador Felipe, da Cabense, recebeu o cartão vermelho aos 46 minutos do 2º tempo. Eu estava na Ilha do Retiro e um amigo comentou:
“Esse teu ranking é injusto, Cassio. Tá vendo? Vai complicar o Sport essa expulsão aí. E nem fez diferença para a Cabense, porque o jogo já vai acabar agora. Quem olha o ranking depois, pensa que o Sport foi favorecido”
Com razão ou não, mas para o ranking do blog isso não faz diferença. O vermelho da Cabense foi contabilizado no ranking, com o mesmo peso de um jogador expulso com apenas 1 minuto de jogo. Paciência… 😀
Após a 8ª rodada do Estadual, a disputa dos pênaltis segue curiosa em Caruaru. Com os 2 pênaltis a favor da Patativa, o Central disparou no liderança, com 5 cobranças, 3 a mais que o segundo lugar. A mesma coisa acontece na “classificação” de pênaltis cometidos, cujo líder é o rival Porto, mas com 2 de vantagem.
Pênaltis a favor
5 pênaltis – Central (1) 2 pênaltis – Sport (2), Vitória e Santa Cruz 1 pênalti – Porto (3), Sete de Setembro, Vera Cruz e Náutico Nenhum pênalti – Araripina, Cabense, Ypiranga e Salgueiro
Pênaltis cometidos 5 pênaltis – Porto (3) 3 pênaltis – Vitória 2 pênaltis – Sport (2) 1 pênalti – Salgueiro, Sete de Setembro, Santa Cruz, Náutico e Cabense Nenhum pênalti – Araripina, Vera Cruz, Ypiranga e Central (1)
Legenda
(1) O Central perdeu 2 penalidades.
(2) O Sport defendeu uma cobrança.
(3) O Porto defendeu uma cobrança.
Cartões vermelhos
1º) Náutico – 3 adversários expulsos (nenhum do Timbu)
2º) Santa Cruz – 3 adversários expulsos (2 jogadores do Santa receberam o vermelho)
3º) Sport – 2 adversários expulsos (nenhum do Sport)
Após esta 8ª rodada, Sport e Náutico segue polarizando a disputa pela liderança do Estadual. No caminho inverso, o Santa Cruz se distancia do G-4. O Tricolor já está há 4 rodadas sem vencer. Em Caruaru, o Clássico Matuto parou a cidade. E o Central ganhou “fora de casa”. Detalhe: o jogo foi no Lacerdão, por causa do acordo local. Os dois treinam no CT Ninho do Gavião e ambos jogam no estádio alvinegro.
Sport 2 x 0 Cabense – ZZZZZZ… ZZZzzz… Quem esteve na Ilha (eu fui), quase dormiu no 2º tempo. Jogo chato. Leão manteve a ponta. E Nádson desfez o “trabalho”.
Santa Cruz 1 x 1 Ypiranga – Com Rosembrick em boa forma, a Máquina vencia e jogava bem. Após o empate, o árbitro complicou o Santa. Foi pênalti, Gleydson…
Porto 0 x 1 Central – O Gavião estava voando bem melhor que combalida Patativa. Mas clássico é na base da pressão mesmo. O Alvinegro se recupera no Estadual. Será?
Salgueiro 2 x 0 Araripina – No Sertão, o Carcará, que havia perdido os dois últimos jogos, venceu e entrou no G-4 (em 3º). O Bode perdeu e voltou pra ZR (11º). Tenso.
Vera Cruz 2 x 2 Sete de Setembro – Em Vitória, o Vera teve uma ótima chance para se aproximar do G-4. Tropeçou em uma partida com 4 gols após cruzamentos.
Náutico 1 x 0 Vitória – Carlinhos Bala, de pênalti, garantiu a 5ª vitória consecutiva do Alvirrubro no Estadual e segue na cola do Sport na classificação (20 x 19).
No Clássico das Multidões, Saulo fez pelo menos três grandes defesas no Arruda, na vitória por 3 x 1 sobre o Santa. A atuação fez com que a torcida do Sport presente no estádio começasse a gritar a primeira frase deste post. Durante o jogo, o goleiro diz ter escutado apenas a palavra “avatar’.
“Eu não sabia que era comigo não. Só quando acabou o jogo é que Ciro veio me falar, para agradecer a torcida”, comentou o jogador, que vem substituindo Magrão.
Por que Avatar? Na verdade, a atribuição é sobre a fictícia raça Na´Vi, criado pelo diretor de cinema James Cameron para o mega-sucesso Avatar, que já é dono do status de maior bilheteria da história, de quase US$ 2 bilhões.
A tal raça Na´vi do filme é azul e tem rabo… Ok. Mas o que chama a atenção é a altura de 3 metros e a elasticidade.
“Está a tranquilo com essa história de avatar. A torcida pode me chamar disso. Mas a minha latinha (rosto) é melhor.”