Um espaço aberto para manifestações populares no futebol. E pacíficas…
Assim é o desejo dos criadores da Arena Pernambuco para a “Praça da Celebração”, que será construída em frente ao futuro estádio em São Lourenço da Mata.
Trata-se uma área para até oito mil pessoas, semelhante ao Marco Zero no Recife Antigo, bastante usado em eventos culturais na cidade.
Na Praça da Celebração, um diferença, com a presença de lojas, bares, palco para pequenas apresentações, em um corredor com 100 metros de largura.
Acima, um esboço do projeto. Em vez da bandeira do Brasil, bandeira dos clubes…
A ideia foi inspirada no LA Live, em Los Angeles, o futurista centro de entretenimento da AEG, a mesma empresa com contrato assinado com a Odebrecht (veja aqui).
A praça pernambucana pronta até 2014, integrando o pacote local para a Copa do Mundo. Que as torcidas entendam a mensagem local para esse futuro breve.
Confira os detalhes internos da Arena Pernambuco aqui.
Um nome forte, que muitos já confundiam até com a denominação oficial do estádio pernambucano para a Copa do Mundo de 2014, a Arena Pernambuco (veja AQUI).
A Cidade da Copa é o projeto para uma nova centralidade urbana, a 19 quilômetros do Marco Zero, na zona oeste do Grande Recife.
Porém, esse nome está com os dias contados… A Cidade da Copa será rebatizada.
Por força de contratos junto à Fifa, que detém os direitos da marca “Copa do Mundo”, o bairro de 270 hectares deverá ganhar uma nova denominação em julho.
Mais do que o nome, essa (re)apresentação vai marcar uma nova modelagem da atual Cidade da Copa, esta na ilustração acima, divulgada em 15 de janeiro de 2009 pelo Núcleo Técnico de Operações Urbana (NTOU), do governo do estado.
Com interesses privados, o investimento que poderá passar da marca inicial de R$ 1,59 bilhão até 2020 agora vai atender à demanda do consórcio liderado pela Odebrecht.
A simulação será tranasformada após articulações de executivos da Odebrecht e das norte-americanas AEG Facilities (que irá operar o centro de entretenimento) e Aecom (consultoria). A informação foi repassada ao blog pelo diretor-executivo da AEG, Bob Newman, durante a viagem a Los Angeles
Um shopping center, um centro de convenções, um arena fechada de 15 mil lugares, um ou dois hotéis e nove mil moradias estão na pauta.
Em entrevista ao blog, o diretor-presidente do Consórcio Arena Pernambuco, Marcos Lessa, disse que ainda está tentando reverter a provável mudança de nome – a de design está mais do que confirmada. O esforço, segundo ele, é porque o nome é “bom”.
Qual é a sua sugestão para o novo nome da Cidade da Copa?
O Diario de Pernambuco deste domingo traz um especial sobre o LA Live, o megacomplexo de entretenimento em Los Angeles, operado pela AEG Facilities, a mesma com contrato assinado com a Odebrecht para implantar a ideia no Grande Recife, na arena do estado para a Copa do Mundo de 2014.
Nos Estados Unidos, uma visão futurista, no ponto máximo a ser alcançado hoje em dia.
Abaixo, um vídeo gravado durante a minha viagem aos EUA, antes, durante e depois do jogo do Los Angeles Lakers, no ginásio Staples Center, a primeira construção do LA Live, que atualmente recebe 12 milhões de visitantes por ano (saiba mais do jogo AQUI).
Será este o futuro que nos espera?
Se não for com 100% de fidelidade, que pelo menos seja o conceito…
Confira a reportagem completa no caderno Superesportes clicando AQUI.
Los Angeles – Na prática, esta postagem é mais ilustrada do que formada por palavras. As três fotos representam a transição da quadra do espetacular ginásio Staples Center.
A agenda do sábado, 19 de março, marcava dois jogos de grande porte. Com um detalhe: um de basquete e outro de hóquei sobre o gelo.
Primeiro com o Clippers, na NBA, às 12h30. Depois com o Kings, na NHL, às 19h30.
Antes das primeiras explicações dos executivos da AEG Facilities, a operadora do ginásio e futura parceira da Odebrecht na Arena Pernambuco, a minha maior dúvida era mesmo como montar uma quadra de gelo em tão pouco tempo.
O blog e outros três jornalistas acompanharam o passo a passo da transformação. Acredite: não existe montagem. O gelo está eternamente lá, embaixo da quadra de madeira. Devido a um componente químico congelante chamado Glycol, o gelo permanece compactado.
Assim, além de alguns ajustes, é preciso apenas retirar a quadra, dividida em centenas de módulos retangulares. Dos 4.100 assentos removíveis, 700 são tirados para o hóquei, cuja quadra oficial é bem maior. O post não acabou!
A ação dura pouco menos de três horas e conta com a participação de 65 funcionários, coordenados por Sam Kropp, vice-presidente de operações do Staples Center.
Segundo ele, já foram feitas cinco mudanças deste tipo em 2011. O interessante é que também existe a troca de quadras de basquete para basquete, pois os pisos têm os nomes dos times. No caso, Lakers e Clippers.
O recorde local de transição do ginásio do basquete para o hóquei foi estabelecido em 2004, com 2 horas e 12 minutos.
A marca da mudança inversa, do hóquei para o basquete, costuma ser 30 minutos mais demorada. A explicação, segundo Kropp:
“É muito mais fácil retirar todas as placas da quadra de basquete, apenas com o desencaixe, do que colocá-las, tendo que ver uma a uma se ficou certo.Todos são bem treinados e sempre tentamos alcançar o recorde. Vamos quebrá-lo.”
Los Angeles – A franquia como algo inerente ao esporte dos Estados Unidos havia sido o tema da postagem publicada na sexta-feira (veja aqui). Eis que no mesmo dia, à tarde, a entrevista com a cúpula da AEG Facilities – que vai desenvolver a estrutura de entretenimento da Arena Pernambuco – ampliou o assunto com novidades. Apesar de ser a segunda maior cidade do país, com quase 4 milhões de habitantes (e uma região metropolitana de 17 milhões de pessoas), Los Angeles não conta com representante algum na NFL, a liga de futebol americano, a mais rica dos EUA.
Nem sempre foi assim… Até 1995, L.A. contava com dois times, o Raiders e o Rams.
O primeiro – tricampeão do Superbowl – é conhecido como uma equipe de torcida mais violenta, além de ser a preferência dos “motoqueiros das estradas”, já no folclore. O Rams, por sua vez, era o time de torcida em todas áreas da cidade. De uma só vez, ambos mudaram de cidade. O Raiders retornou para Oakland (onde jogava até 1982), enquanto o Rams se mandou para Saint Louis, após a venda da franquia. Afinal, são negócios. Um cheque acabou com todo o amor dos antigos fãs.
Foi um golpe duro na torcida, que passou a acompanhar a NFL apenas pela TV. Numa comparação brazuca, é como se o Recife deixasse de ter os seus três grandes clubes de futebol!
Agora, essa espera em Los Angeles tem data para acabar: 2015. A ideia é construir um estádio com 78 mil lugares ao lado do ginásio Staples Center, ao custo de quase US$ 1 bilhão. Será chamado de Farmers Field, num contrato de naming rights com uma empresa de seguros. O time? Ainda não foi revelado…
Ao blog, o vice-presidente da AEG, Ted Tanner, comentou:
“O estádio não existe, o time ainda não foi divulgado, mas já temos um contrato para o nome do local com 30 anos de duração (no valor de US$ 700 milhões). Vamos comprar alguma franquia que já existe, mas não posso dizer para você qual será.”
Como a NFL é fechada com 32 times (sem acesso e descenso), alguém vai ceder. Perguntei se poderia ser a volta do Rams ou Raiders e Ted disse: “Provavelmente, não”. Porém, o executivo não deu 100% de certeza. Portanto, a conferir.
Até o fim do hiato serão 20 anos sem football na cidade, proporcionados por (falta de) interesses econômicos. Que o futebol não copie esta linha de negociações…
Los Angeles – Mais um post sobre o LA Live, o megacomplexo de entretenimento de 2,5 bilhõesde dólares na California.
A tarefa é simples. Tente identificar o que é a imagem acima…
Bar? Restaurante? Boliche? Biblioteca? Sala de espera do Staples Center? Área VIP?
Tudo isso tem por lá, mas trata-se de outra opção.
Mesmo com 20 mil pessoas, a lotação máxima do ginásio, e um volume enorme de jornalistas, esse local é a sala de imprensa da quadra onde o Lakers manda as suas partidas desde 1999.
Vazio, vazio… Parece até que a partida estava desinteressante.
A verdade é que o espaço é gigante. Vou torcer para que a estrutura para a mídia nos estádios brasileiros da Copa do Mundo de 2014 seja semelhante…
Los Angeles – Já imaginou um cardápio que muda a cada rodada, ao gosto do torcedor do time visitante? Assim funciona o menu do ESPN Zone, última unidade da antiga cadeia de bares da ESPN, o maior canal de esportes na TV por assinatura no mundo.
O ESPN Zone fica dentro do complexo do AEG Center, também conhecido como LA Live.
Parte do menu é moldada para o estilo de cada torcida forasteira (“away”) presente no calendário de jogos em Los Angeles, com comidas tradicionais de sedes como Nova York, Miami, Chicago, Dallas…
Ou seja: se algum dia um time pernambucano de basquete “disputar” uma partida na casa do Lakers, peça uma tapioca no ESPN Zone, pois certamente vão servir…
Equipado com um painel com 13 televisões de alta definição, o lugar conta com uma gama incrível de transmissões esportivas, via Direct TV.
O bar funciona com uma verdadeira prévia dos eventos esportivos do Staples Center, a menos de 100 metros dali. A cerveja corre solta, lembrando que nos Estados Unidos apenas maiores de 21 anos podem consumir bebida alcoólica.
Los Angeles – Doze horas de voo. Quatro filmes, dois episódios de séries de comédia e muito arroz… Assim foi a viagem pela Korean Air.
Mas aqui estamos nos Estados Unidos, ao lado do Oceano Pacífico, para conferir a modernidade na estrutura local de esportes e entretenimento.
Porém, logo no primeiro contato em solo californiano, uma história surpreendente.
Após a longa e demorada fila no setor de imigração do aeroporto (foto acima, borrada), chegou a minha vez.
A autoridade no guichê era uma baixinha de origem asiática.
No uniforme preto, o crachá metálico com o nome “Wei”.
Começa a série de perguntas em english…
Você é jornalista mesmo? Trabalha em que cidade? Há quanto tempo? Veio para Los Angeles para escrever sobre o que? Escreve para qual área?
A minha primeira resposta foi justamente para a última questão: “sports”.
Pronto… Aquela baixinha de óculos, fria e calculista se transformou em um segundo em uma apaixonada torcedora de futebol.
“Os meus clubes (sim, “clubes”) são Brasil, Argentina, França, Alemanha e Itália”.
Preferência pela ordem, ela ressaltou…
Enquanto eu colocava as minhas digitais no painel eletrônico, eis que Wei relembrou um episódio naquele mesmo guichê, em 2010.
“Sabe quem eu já atendi aqui? O Pili.”
O Pelé?
“Sim, o Pili. Na hora hora que ele chegou eu disse que ele parecia com alguém. Sabia que era um jogador brasileiro de futebol. Quando lembrei que era o melhor de todos, bati até foto. Depois, outras pessoas também pediram para tirar foto, mas não podia aqui, porque não é permitido utilizar câmeras na imigração.”
Nota-se que Wei deu um jeitinho para tirar uma fotografia com o Rei do Soccer…
Estádio, ginásio, casas de shows, empresariais… No mesmo lugar.
O complexo esportivo acima inclui o Staples Center, casa do tradicional Los Angeles Lakers, da NBA, e é gerido pela AEG Facilities.
A AEG é a mesma empresa contratada pela Odebrecht para estruturar o modelo de entretenimento na Arena Pernambuco a partir de janeiro de 2013.
O estádio da Copa de 2014 terá 46 mil lugares, mas também será destinado a shows, com capacidade ampliada para 56 mil espectadores, com dez mil no gramado.
O consórcio já estuda construir uma ginásio (“areninha”) ao lado do estádio, com capacidade para no máximo 15 mil pessoas. Shows menores e outras modalidades.
Tudo isso tendo como modelo o norte-americano AEG Center.
A convite da Odebrecht, o Superesportes vai conhecer o complexo nos EUA.
O jornal será representado pelo o blogueiro. Assim, desta quinta-feira até a próxima segunda, o blog será atualizado de lá.