Estrutura para as raquetadas na beira da praia

Recife Open 2011. Foto Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Estrutura devidamente aprovada pela ATP…

Acima, a quadra principal do Recife Open 2011.

O piso, nota-se claramente, foi reformado, numa reforma importante para a orla.

A quadra, uma das quatro na Avenida Boa Viagem, tem capacidade para 1.000 pessoas na arquibancada e mais 150 no camarote vip.

O torneio de tênis, do nível “challenger”, não ocorria no estado há 17 anos.

O 4º Recife Open começa neste sábado, com o qualifying a partir das 9h30. A chave principal, formada por 32 tenistas, começa somente na segunda-feira.

A entrada é franca. Para todos os jogos…

Abaixo, uma das duas quadra secundárias, com capacidade reduzida, para 150 pessoas.

Para quem gosta de tênis, uma semana inteira de tênis de alto nível na beira da praia.

Recife Open 2011. Foto Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Só falta o saibro na dinastia sérvia

Novak Djokovic conquista o US Open 2011. Foto: US Open/divulgação

Quantas temporadas serão necessárias para que o sérvio Novak Djokovic complete o Grand Slam, com os quatro maiores títulos do tênis mundial?

Um ano? Dois? Três…? Nunca?!

É só o que falta no currículo deste novo fenômeno do tênis.

Em 2011, Djoko conquistou nada menos que três troféus do Grand Slam, o Aberto da Austrália, Wimbledon e o US Open, nesta segunda-feira.

Em 4 horas e 10 minutos, o campeão arrasou o espanhol e não menos brilhante Rafael Nadal, deixando o adversário esgotado no fim da decisão em Flushing Meadows.

Em Nova York, vitória por 3 sets a 1, com parciais de 6/2, 6/4, 6/7 e 6/1.

Número 1, Novak Djokovic curte a sua dinastia das raquetadas…

Para ela ficar plena, não há outra saída. Resta dominar mais um território, o saibro francês, em Roland Garros. Lá, ele foi semifinalista em 2007, 2008 e 2011.

Até hoje, apenas sete homens completaram o nobre círculo de vitórias do tênis.

Entre parênteses, o período dos títulos no Grand Slam: Fred Perry (1933-1935), Don Budge (1937-1938), Rod Laver (1960-1962), Roy Emerson (1961-1964), Andre Agassi (1992-1999), Roger Federer (2003-2009) e Rafael Nadal (2005-2010).

Vale lembrar que o atual líder do ranking mundial tem apenas 24 anos. Caminho aberto.

Novak Sharapova

O sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do tênis, é tão famoso pelas raquetadas quanto pelo talento para as imitações do colegas do circuito mundial…

Um dos alvos prediletos é a belíssima tenista russa Maria Sharapova.

Abaixo, dois vídeos, com da Head, que produz material para o ainda elitizado esporte. No primeiro, Sharapova. No segundo, Djokovic, que não perdoa os trejeitos da musa.

Integrando uma publicidade de alcance internacional, na campanha What´s your game?, a russa e o sérvio demonstram um domínio fluente na língua inglesa.

Maria Sharapova, a original.

Novak Djokovic, a paródia.

Nostalgia do tênis recifense

Fernando Meligeni jogando tênis no RecifeSem medo de errar: o acervo fotográfico do Diario de Pernambuco deve passar de 1 milhão de imagens, entre filmes e fotos digitais.

O centro de documentação (Cedoc) do jornal trabalha dia e noite para catalogar todas as fotos do arquivo no banco de dados digital. Haja trabalho.

Sempre aparece coisa boa no campo esportivo no meio dessas pequisas…

Nesta quinta-feira, Lucas Fitipaldi, do Superesportes, encontrou uma imagem do franzino Fernando Meligeni disputando uma partida do Recife Open, no início da década de 1990.

Para quem não lembra, o extinto torneio de tênis, que teve três edições e contou com jogadores entre os 30 melhores do ranking da ATP, ocorreu nas quadras do Pina. O visual do Recife Open, como uma arena armada na beira da praia, era sensacional…

Com uma dose de nostalgia, Meligeni – então com 21 anos em 1992 – agradeceu a Fitipaldi via Twitter e encaminhou a foto para os seus 80 mil seguidores na rede social.

Está na hora de acabar essa nostalgia do Recife Open. Há estrutura para isso. E desejo.

Twitter de Fernando Meligeni

A 25ª dinastia do tênis

Nova Djokovic avança para a final do Grand Slam de Wimbledon, em 2011. Foto: Wimbledon/divulgação

Finalmente, um novo número 1 no mundo do tênis.

Após sete anos com um revezamento entre dois gigantes, o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal, surgiu uma nova dinastia.

O sérvio Nova Djokovic, que já vinha postulando há algum tempo o topo do ranking da ATP, venceu o francês Jo-Wilfried Tsonga na semifinal de Wimbledon e já garantiu por antecipação a primeira colocação na próxima lista, nesta segunda-feira.

O ranking de ATP, instituído há 38 anos, a partir da era profissional, leva em consideração os resultados nas últimas 52 semanas.

A primeira liderança foi oficializada em 23 de agosto de 1973, com o romeno Ilie Nastase. Desde então, mais 23 tenistas até Novak, o 25º líder da história.

O brasileiro Gustavo Kuerten chegou a ficar 43 semanas na carreira na primeira posição, cuja liderança começou em 4 de dezembro de 2000.

História à parte, Novak alcançou merecidamente o feito. Parabéns.

Um bom reinado para o sérvio, começando já em solo nobre, na grama de Wimbledon…

Abaixo: tenista, país, data da primeira liderança e números de semanas na ponta.

Ranking de entradas da ATP

“Matador de gigantes”

Semifinais do Master 1000 de Madri 2011. Imagem: ATP/divulgação

Notou algo de errado acima?

Pense um pouco, preste atenção… Olhe novamente.

Mas, acredite, não tem nada de errado na imagem. Nada.

O print screnn foi tirado do site do canal oficial de televisão da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), com as semifinais do Torneio Master 1000, em Madri (veja AQUI).

O nível desta competição só está abaixo do Grand Slam.

O espanhol Rafael Nadal (nº 1 do mundo) diante do suíço Roger Feder (nº 3).

O sérvio Novak Djokovic (nº 2) contra Thomaz Bellucci.

Contra o brasileiro Bellucci, número 36, um estranho na lista. Desde 2003 um tenista brasileiro não alcançava esta fase (veja AQUI).

Se até o momento ele derrotou grandes jogadores (Andy Murray, nº 4, e Thomas Berdych, nº 7), agora ele estará diante dos gigantes.

O título do post foi justamente o apelido dado pela ATP após a sua campanha…

Confira o ranking completo da ATP clicando AQUI.

Novak e as suas 1000 faces

Ainda em tempo de uma homenagem ao sérvio Novak Djokovic, bicampeão do Australian Open, no fim de semana. Foi “apenas” o primeiro Grand Slam do tênis desta temporada.

Além da técnica, o número 3 do mundo é famoso no circuito pelo talento para imitar…

Abaixo, um show particular, com imitações dos trejeitos de feras como Roger Federer, Rafael Nadal e até da belíssima russa Maria Sharapova… Confira outro vídeo AQUI.

A um ponto

Luciano Silva, o Soró, líder do ranking pernambucano de tênisLuciano Silva. Jogador de de tênis origem humilde.

Atleta que bate de frente com a histórica realidade de um esporte tido como elitizado.

Pois o ex-boleiro domina a modalidade por aqui. É o líder absoluto do ranking estadual.

Há seis anos ele busca ultrapassar a barreira internacional no Chesf Open, no Recife. Mesmo com muita luta, sempre ficou a um passo disso.

E também a um ponto da “afirmação”.

Na noite desta terça, Soró, de 28 anos, quase entrou para a história do tênis local.

Ele foi derrotado pelo paranaense Tiago Slonik, de 20 anos, por 2 sets a 1 (3/6, 7/5, 6/3). Chegou a agitar a quadra principal do Squash Tennis Center, em Boa Viagem, na 13ª divisão mundial do tênis (entenda a casta AQUI).

Pela primeira vez, Luciano Soró chegaria à segunda rodada de um Future, com premiação de US$ 15 mil. Realizaria o sonho de ingressar no ranking da ATP, que conta atualmente com 1.773 tenistas em todo o mundo (veja AQUI).

Seria a 1ª vez em que um pernambucano somaria um ponto na ATP com uma vitória.

Sabe aquele ranking com Roger Federer e Rafael Nadal?

Soró ainda não está lá. Ficou a um ponto da história. Ficou para 2011…

The Masters

Da equerda para a direita: Nikolay Davydenko, Gilles Simon, Andy Murray, Novak Djokovic, Roger Federer, Jo-Wilfried Tsonga e Juan Martin del PotroComeça neste domingo o Masters Cup, que encerra o ciclo de grandes torneios de tênis na temporada 2008.

A competição – que não é de eliminação direta -, será disputada pelos 8 melhores rankeados da ATP, em Xangai, na China. A premiação total é de R$ 9,5 milhões.

Ao lado, a foto oficial de divulgação da competição (sem Andy Roddick).

Como a blogueira Tatiana Nascimento me alertou, esta seria a primeira vez que o Masters Cup contaria com 8 atletas de 8 países diferentes.

Mas não será dessa vez que isso irá ocorrer, pois o espanhol Rafael Nadal, atual nº 1 do mundo, desistiu da competição, por causa de uma tendinite. E Nadal quer mesmo é chegar 100% à decisão da Copa Davis, entre Argentina e Espanha, no final deste mês, em Córdoba (leia mais AQUI).

No lugar do nº 1 entrou o francês Gilles Simon, o 9º no ranking (a sua melhor posição na carreira, aliás). Dessa forma, a França terá dois representantes no Masters, pois Jo-Wilfried Tsonga já estava garantido.

Tsonga venceu uma etapa do Master Series pela primeira vez no último domingo, ao vencer o argentino Nalbandian na final de Paris. Com o título, ele garantiu também a última vaga (que depois virou “penúltima”).

O Masters Cup foi disputado pela primeira vez em 1970, com o nome “The Masters”. Entre 1990 e 1999 foi chamado de Copa do Mundo, e desde 2000 tem a denominação atual. Pete Sampras e Ivan Lendl são os maiores vencedores, com 5 taças. Tetracampeão (e atual detentor do título), Federar quer igualar esta marca.

Veja a lista completa dos finalistas do Masters Cup clicando AQUI.

Grupo Vermelho: Roger Federer (SUI), Andy Murray (CBR), Andy Roddick (EUA) e Gilles Simon (FRA)

Grupo Ouro: Novak Djokovic (SER), Nikolay Davydenko (RUS), Jo-Wilfried Tsonga (FRA) e Juan Martín del Potro (ARG)

Abaixo, um vídeo da histórica final em 13 de dezembro de 2000, quando Gustavo Kuerten venceu o norte-americano André Agassi por 3 sets a 0 (triplo 6-4), em Lisboa. O chocolate deixou Guga no topo do ranking mundial. O brasileiro considera aquela como a sua maior vitória.