Na sexta-feira, na Ilha do Retiro, o blogueiro perguntou ao mandatário do Sport, Silvio Guimarães, se no encontro dele com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, a Arena Capibaribe havia sido colocada na pauta.
O dirigente leonino respondeu com irritação que o questionamento era um “descalabro e uma falta de respeito”. Dizer um “não” poderia ter sido mais fácil…
Mas a reação do chefe do Executivo do Sport mostra o quanto é polêmico o assunto. Que sempre guarda novos capítulos, e que continuará tendo pelos próximos 4 anos.
Não só em Pernambuco, mas em todo o país já existe a especulação de que a Série A vai ter um rigor muito maior em relação à estrutura dos estádios a partir de 2014.
Com o objetivo de valorizar a competição, já consolidada nos pontos corridos e com 20 clubes, a CBF passaria a exigir dos participantes, após a Copa do Mundo no Brasil, praças esportivas de “primeiro mundo”.
Uma pressão natural.
Ou seja: as arenas do Mundial. Dos 12 estádios, 4 não estão em cidades que costumam ter representantes na elite (Cuiabá, Manaus, Brasília e Natal).
Algumas cidades tradicionais na elite nacional, por outro lado, terão que se adequar rapidamente, como Goiânia e Florianópolis.
E no Recife? 😯
Ilha do Retiro, Aflitos e Arruda vão ter que passar por reformas profundas.
Tanto no conforto dos torcedores no estádio quanto na acessibilidade. Cadeiras em 100% do estádio, banheiros, bares, estacionamento… Tudo, sem exceção, terá que ser modernizado. O prazo para quem quiser jogar em sua casa é curto: 4 anos. Tic-tac…
Seria um descalabro saber se o Trio de Ferro conseguirá isso a tempo?
Ou, também, se não seria mais fácil investir toda essa verba da arena nos 3 estádios…?
O assunto é polêmico e pertinente. Descalabro? Não mesmo.