Os valores dos 7,5 milhões de ingressos da Olimpíada de 2016

O comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, divulgou a tabela oficial de preços de todas as competições agendadas. Ao todo, serão 7,5 milhões de ingressos à venda para 717 sessões em 28 modalidades. Deste total, 3,8 milhões serão vendidos por preços inferiores a R$ 70.

Como ocorreu na Copa do Mundo, a venda será online. Antes, haverá um cadastramento no mês de novembro, através do site www.rio2016.com.

O ingresso mais barato custará R$ 40, para modalidades como tiro esportivo, marcha atlética e maratona. Os mais caros vão sair por até R$ 1.200 para as finais de vôlei e basquete. A final do futebol, que deverá ocorrer no Maracanã, custará R$ 900. Sobre as cerimônias, valores de R$ 200 a R$ 4.600 na abertura e R$ 200 a R$ 3.000 no encerramento.

Confira a tabela com os bilhetes da primeira Olimpíada na América do Sul.

Todas as moedinhas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

A Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, terá uma enorme série de moedas comemorativas. Serão 36 modelos. O Banco Central lançará as moedinhas especiais entre agosto de 2014 e fevereiro de 2016. Ao todo, são quatro de ouro (com valor de face R$ 16), 16 de prata (R$ 5) e 16 bimetálicas (R$ 1).

A ideia foi autorizada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) visando os Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio. Nas douradas, com o Cristo Redentor, os lados reversos têm alguns dos maiores símbolos olímpicos, como a corrida de 100 metros, salto em altura, luta olímpica e a tocha.

Nas pratetadas estão temas do Brasil, incluindo flora, fauna arquitetura e música. Na última, semelhante às atuais moedas de um real, os esportes presentes. O cronograma de lançamento será dividido em quatro datas, com a emissão de quatro moedas comuns, quatro prateadas e quatro douradas.

Relembre as moedas da Copa do Mundo aqui.

Moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos de 2016. Crédito: Conselho Monetário Nacional (CMN)/divulgação

Moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos de 2016. Crédito: Conselho Monetário Nacional (CMN)/divulgação

Moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos de 2016. Crédito: Conselho Monetário Nacional (CMN)/divulgação

Moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos de 2016. Crédito: Conselho Monetário Nacional (CMN)/divulgação

Moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos de 2016. Crédito: Conselho Monetário Nacional (CMN)/divulgação

O mico do mascote escolar

Mascote dos Jogos Escolares de Pernambuco 2013. Crédito: governo do estado

Confira o mascote dos Jogos Escolares de Pernambuco desta temporada.

O sagui-de-tufo-branco.

O tal símio representará o torneio de 2013, com a participação de 60 mil jovens atletas de mil escolas públicas e particulares.

Ainda sem nome, o mascote já foi apelidado de Kimico.

Sobre o evento, surgido no estado na década de 1950, são treze modalidades: futsal, handebol, vôlei, basquete e futebol de campo, xadrez, tênis de mesa, natação, judô, atletismo, taekwondo, ginástica rítmica e ciclismo.

Ao todo, um investimento de R$ 2,5 milhões para a realização dos JEPs.

A nossa responsabilidade esportiva em 2014 e 2016

Logotipos da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro

Encerrada a Olimpíada de 2012, em Londres.

Cumpre-se mais uma etapa do eterno cronograma esportivo.

A cada dois anos o mundo para, em um tradicional revezamento de eventos e países.

Olimpíada, Copa do Mundo, Olimpíada, Copa do Mundo, Olimpíada, Copa do Mundo…

Num ciclo raríssimo, as duas próximas competições serão no mesmo palco, o multicultural Brasil. Em 2014, o Mundial de futebol. Em 2016, os Jogos Olímpicos.

Chega a ser difícil de acreditar que o país foi mesmo agraciado com os dois eventos.

De fato, foi. Nos dois casos, os dirigentes máximos da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional usaram a mesma palavra para incutir no país a missão recebida.

Responsabilidade.

De enxergar o gigantismo desta dupla oportunidade.

De conduzir à risca todo o planejamento traçado para a infraestrutura do país.

De receber bem o mundo, que se fará presente com milhares de atletas e turistas.

De crescer, em organização, economia e índices sociais.

De alegrar, sobretudo, o seu povo, envolto numa ansiedade para que tudo dê certo.

Primeiro entre 12 de junho e 13 de julho de 2014.

Com previsão de gasto de R$ 64 bilhões em doze cidades, com a bola rolando.

Depois entre 5 e 21 de agosto de 2016.

Com orçamento de R$ 28 bilhões na Cidade Maravilhosa, multiesportiva.

Instalações esportivas, infraestrutura viária, telecomunicações, hotelaria etc. O momento brasileiro é de afirmação no cenário mundial, político e econômico.

A chance foi dada. Histórica.

O próximo ciclo será inteiramente em solo brasileiro. Qualquer seletiva em qualquer canto do mundo irá visar a disputa final em nossa terra.

Motivo de muito orgulho. E, obviamente, de muita responsabilidade…

Avaliando o desempenho londrino do Team Brazil

Quadro de medalhas da Olimpíada 2012. Crédito: london2012.com

No número absoluto de medalhas, entre ouro, prata e bronze, o Brasil alcançou o seu melhor resultado em uma Olimpíada, com 17 pódios. Só treze nações ganharam mais.

Três ouros, cinco pratas e nove bronzes. Dos 257 atletas, 59 ganharam medalha (22%).

A delegação superou as 15 medalhas obtidas em Atlanta-1996 e Beijing-2008. Pela quinta vez seguida o Team Brazil passou de 10 medalhas nos Jogos. Antes, o máximo eram oito, no distante ano de 1984, ainda sob boicote dos países socialistas.

Assim, o Brasil ultrapassou a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro, de 15.

A princípio, parece um saldo positivo. No entanto, é preciso destacar o objetivo pra lá de modesto do COB, que era baseado na igualdade em relação à participação na China.

O que é curioso, pois o dinheiro investido no esporte de alto rendimento visando 2012 recebeu um acréscimo de 48% em relação ao último ciclo olímpico.

Além disso, parte do favoritismo brasileiro na Olimpíada acabou dissipado pela participação frustrante de alguns atletas, como a saltadora Fabiana Murer.

Isso acaba de certa forma suplantado pela surpresa de outros, como o judoca Felipe Kitadai, os pugilistas da família Falcão, Esquiva e Yamaguchi, e a pentatleta Yane.

Para o Rio de Janeiro, o país tem duas metas “paralelas” no quadro geral.

A mais difícil delas é alcançar o 10º lugar no quadro de medalhas, considerando a ordem tradicional de ouro, prata e bronze. Em seguida, conquistar 30 pódios no Rio de Janeiro.

Em Londres, o 10º colocado na lista foi a Austrália, com a sua estrutura esportiva. Ganhou 7 ouros, 16 pratas e 12 bronzes, somando 35 medalhas ao todo.

A verba para o esporte brasileiro subirá de 370 milhões de dólares para 700 milhões.

Numa conta rápida, eis a projeção…

Em 2012 se gastou US$ 21,7 milhões por cada medalha. Uma média fria, claro.

Em 2016, o número subiria para US$ 23,3 milhões, em caso de 30 medalhas. A conferir.

Festa de encerramento da Olimpíada 2012. Foto: London2012/divulgação

A força caseira nos Jogos Olímpicos

Jogos Olímpicos

Historicamente, o país que organiza os Jogos Olímpicos consegue alcançar um bom desempenho no quadro de medalhas.

O apoio do público e o aumento no investimento para a preparação dos atletas são os principais pontos para uma postura bem acima da média ao competir em casa.

Das 26 edições das Olimpíadas, em apenas quatro a nação da cidade-sede não ficou entre as dez primeiras colocadas na classificação geral.

Só o Canadá conseguiu a proeza de não ganhar uma medalha de ouro sequer, em 1976.

Em 1968, o México ganhou apenas nove medalhas, a menor quantidade de um anfitrião.

Por outro lado, o que dizer dos Estados Unidos em 1904? Ganhou 239 medalhas de 280 possíveis, o que corresponde a 85% dos pódios.

Em nove oportunidades o país comemorou a vitória absoluta nos Jogos Olímpicos.

A Grã-Bretanha vem tendo a sua chance nesta temporada, pela terceira vez.

Em 2016, no Rio de Janeiro, fica a expecativa sobre o desempenho brasileiro…

Desempenho dos anfitriões nos Jogos Olímpicos de 1896 a 2008

Londres 3.0

Logo dos Jogos Olímpicos de Londres em 1908, 1948 e 2012

Pela primeira vez uma cidade receberá três edições dos Jogos Olímpicos. Capital da Inglaterra, Londres prepara-se para a versão de 2012 com uma aula do passado.

Confira as curiosidades, dados e vídeos históricos dos Jogos nesses três momentos.

Sobre a população, vale a explicação. A população metropolitana é basicamente a mesma em cem anos devido ao estrago causado pela Segunda Guerra Mundial.

1908 – A quarta edição da Olimpíada chegou em solo londrino tendo o Barão de Coubertin como presidente do COI, na estreia dos Jogos nos jornais, no cinema. Entre os esportes, até cabo de guerra. Apenas uma nação da América do Sul, a Argentina.

R$ 4,61 milhões, o orçamento durante os 2 anos de preparação

7,15 milhões de habitantes na Greater London

22 países, 2.008 atletas, 110 competições em 22 esportes

White City Stadium, o palco da abertura, com 68 mil lugares

1948 – Pioneira, a BBC foi a primeira rede de comunicação a comprar os direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos. Nada de escala milionária. Longe disso, pois o custo foi de 1.000 libras esterlinas, com 60 horas de eventos para 50 mil residências no país.

R$ 67,7 milhões, o orçamento durante os 3 anos de preparação

8,16 milhões de habitantes na Greater London

59 países, 4.104 atletas, 136 competições e 17 esportes

Wembley, o palco da abertura, com 85 mil lugares

2012 – A era da exibição em 3D mundo afora, com o avanço paralelo da tecnologia mobile. Tudo para acompanhar com qualidade o incrível nível de profissionalismo em busca de recordes, por centésimos, centímetros. Nos estádios e arenas, oito milhões de ingressos à disposição, comprovam o gigantismo do evento

R$ 29 bilhões, o orçamento durante os 7 anos de preparação

8,17 milhões de habitantes na Greater London

204 países, 10.400 atletas, 302 competições e 26 esportes

Estádio Olímpico, o palco da abertura, com 80 mil lugares

Palco para a celebração olímpica brasileira, pero no mucho

Estádio Olímpico de Londres. Foto: London2012/divulgação

Pontualidade britânica. Na verdade, um horário antecipado.

Nada de correria, novos cronogramas, aumento no custo ou coisa do tipo. O estádio Olímpico de Londres ficou pronto 16 meses antes da abertura dos Jogos de 2012.

Custou 552 milhões de euros…

Faltando 50 dias para o início do evento, a arena para 80 mil torcedores vem sendo testada com torneios de atletismo. Algo de praxe neste tipo de organização.

Após a Olimpíada, o palco será reduzido para no máximo 25 mil pessoas.

Confira mais fotos do novo estádio Olímpico clicando aqui.

Falando nos Jogos deste ano, qual e a sua expectativa sobre o desempenho do Brasil?

Será que a delegação verde e amarela vai superar algum recorde particular?

5 medalhas de ouro (Atenas 2004)

6 medalhas de prata (Sydney 2000)

9 medalhas de bronze (Atlanta 1996)

15 medalhas ao todo (Atlanta 1996 e Beijing 2008)

15º lugar (Antuérpia 1920)

Estádio Olímpico de Londres. Foto: London2012/divulgação

Não desista, Madri

Madri – A capital da Espanha é a terra do Real Madrid, do museu Reina Sofia, do Jardim Botânico Real, do mercado de jamón e de calles históricas misturadas ao modernismo das cuatro torres business area (CBTA), no centro econômico da cidade.

Isso tudo o blog está vendo de perto, impressionado, durante as férias (fotos).

Contudo, Madri ainda não é a terra de todos os esportes, por mais que esse seja um grande sonho da bem cuidada e bonita metrópole ibérica.

Derrotada na disputa para sediar os Jogos Olímpicos de 2012 (Londres) e 2016 (Rio de Janeiro), a cidade já está confirmada no novo pleito, visando a Olimpíada de 2020…

Na primeira tentativa, em um processo com cinco cidades em 2005, Madri acabou em 3º lugar, sendo eliminada na penúltima rodada, quando somou 31 votos, contra 33 de Paris e 39 de Londres. O curioso é que na etapa anterior ela havia sido a mais votada.

Quatro anos depois, nova votação via Comitê Olímpico Internacional, em Copenhague, na Dinamarca. Para a fase final da seleção, apenas quatro candidatas. Madri chegou à “final”, contra o Rio de Janeiro, mas acabou massacrada nas urnas, 66 x 32.

Política do COI à parte, a infraestrutura de mobilidade urbana da capital, algo tão questionado pela entidade – assim como pela Fifa -, está longe de ser um problema. Aqui, ela é, na verdade, a solução.

Com 288 estações de metrô espalhadas em 12 linhas, fica difícil não encontrar o seu ponto de “chegada”. A rede é a segunda maior da Europa – atrás apenas, vejam só, de Londres -, com quase 300 quilômetros de trilhos. É muita coisa.

Com estações interligadas, com a mesma passagem, é possível ir do aeroporto ao centro histórico. De lá para o estádio Santiago Bernabéu, e em seguida para a Plaza Maior. Nesses passeios, o encontro com parte das 2,5 milhões de pessoas que utilizam o sistema. Transporte de massa, massificado.

Vale ainda o registro do Aeroporto Internacional Barajas, com três terminais de passageiros – isso mesmo -, conectados por um VLT, veículo leve sobre trilhos.

Com 49,8 milhões de passageiros em 2010, o aeroporto foi o mais movimentado do país, o 4º da Europa e 11º do mundo. O número assusta…

Talvez assuste a realidade brasileira, com as subsedes do Mundial tendo que correr para reformar seus aeroportos. Em Madri, a estrutura é mais do que suficiente para essa demanda. A ponte aérea Madri-Barcelona, por exemplo, é a rota mais recorrente do Velho Mundo, com 971 voos… por semana.

Mais do que o apelo turismo, um tanto óbvio, Madri está preparada desde já para continuar na briga por uma Olimpíada, assim como a sua “rival” Barcelona, com evolução histórica após a conquista de 1992.

Então, eis as seis candidatas para 2020: Madri (Espanha), Roma (Itália), Istambul (Turquia), Doha (Catar), Baku (Azerbaijão) e Tóquio (Japão).

A escolha será feita em 7 de setembro de 2013, na assembleia do COI, em Buenos Aires.

Um é pouco, dois é bom, três é Madri.

Passado e presente misturados em 2020

 

Jogos Olímpicos agendados em Londres, em 2012, e Rio de Janeiro, em 2016.

O ano de 2020 ainda está um pouco longe, certo? Nem tanto…

A Olimpíada que vai suceder a edição na Cidade Maravilhosa já está na pauta do Comitê Olímpico Internacional (COI). O prazo para a inscrição expirou nesta sexta-feira.

Eis as seis candidatas: Madri (Espanha), Roma (Itália), Istambul (Turquia), Doha (Catar), Baku (Azerbaijão) e Tóquio (Japão).

Enquanto a capital espanhola tentará pela terceira vez obter a sede olímpica, Roma (1960) e Tóquio (1964) vão tentar realizar o evento pela segunda vez.

A escolha será feita em 7 de setembro de 2013, na assembleia do COI, em Buenos Aires.

Na sua opinião, qual cidade deveria organizar os Jogos Olímpicos de 2020?