Copa das Confederações de 2013, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada de 2016.
Uma sequência incrível de torneios de grande porte, todos no Brasil.
No cronograma original ainda haveria mais uma competição, a Copa América, em 2015.
Agora, não mais… A Celeste defenderá o seu título em outro país.
Em sua primeira decisão efetiva como presidente da CBF, José Maria Marin firmou um acordo com Sergio Jadue, presidente da Federação de Futebol do Chile (veja aqui).
Segundo o rodízio criado pela Conmebol em 1987, os dez filiados têm o direito de organizar a competição sul-americana. O ciclo recomeçou em 2011.
Assim, após a edição na Argentina, seria a vez do Brasil. Os chilenos esperariam até 2019, uma vez que desde 2007 o torneio passou a ser de quatro em quatro anos.
Para aliviar o calendário do Campeonato Brasileiro, que ficará sobrecarregado durante três anos, a CBF atendeu aos apelos chilenos, que negociavam há mais de dois anos.
Mas nem tudo é uma questão de calendário, de estrutura organizacional etc.
Há política, claro. Talvez o principal ponto tenha sido a costura da vaga brasileira no Comitê Executivo da Fifa, vazia desde a saída de Ricardo Teixeira.
Marin conseguiu emplacar Marco Polo Del Niro, presidente da federação paulista.
Vale lembrar que Teixeira chegou a confirmar duas subsedes da Copa América, então em 2015: Goiânia e Belém. Vão ter que esperar um pouquinho mais…
Você concorda em ceder a Copa América de 2015 e organizá-la só em 2019?