Forbes aponta os 50 clubes mais valiosos das Américas, com o Sport em 46º lugar

Os clubes brasileiros mais valiosos nas Américas, em 2017 e 2016, segundo a Forbes. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Os clubes brasileiros presentes nas últimas duas listas da Forbes

Texto atualizado após a retificação da Forbes, em 04/10

A revista Forbes é uma das mais conceituadas em economia no mundo e, vez ou outra, costuma aventurar-se no âmbito esportivo. Em 2017, publicou a atualização de sua lista voltada para o futebol das Américas. A versão mexicana da revista divulgou o ranking com os 50 clubes mais valiosos nos três continentes, numa pesquisa a partir das 15 principais ligas nacionais, totalizando mais de 150 times. Mais uma vez, o Sport figura no ranking.

Segundo a revista, “o ranking considera três fatores: o valor da equipe (apenas os jogadores que pertencem ao clube, sem os atletas emprestados), o valor da marca e o custo do estádio (caso seja particular)”.

Número de clubes por país
12 – Brasil e México
10 – Estados Unidos
7 – Argentina
3 – Canadá e Equador
2 – Chile
1 – Colômbia e Peru

Fazendo valer a maior economia do mundo, a Major League Soccer mostra força. Além da maior média de público, acima de 21 mil torcedores, conta com 13 clubes no estudo, sendo dez norte-americanos e três canadenses, que também jogam a MLS, como ocorre na NBA. Em seguida vem o vizinho México, com leve aumento, passando de 11 para 12. Empatado com o Brasil, que fez o caminho inverso, caindo de 13 para 12 clubes – quadro detalhado acima. Inicialmente, a revista publicou a lista com 11 brasileiros, excluindo o Palmeiras. Como dito na primeira versão deste texto, não fazia sentido a ausência, ainda mais no ano em que o alviverde foi o campeão da Série A. A Forbes reconheceu o ‘esquecimento’ e pôs o clube em 2º lugar de novo.

O rival Corinthians segue líder, já se aproximando da marca de R$ 2 bilhões. Segundo a publicação, pesou o novo contrato com a Nike, de 145 milhões de dólares, até 2022, tanto que o clube é o 16º no mundo. Já o Sport, assim como na lista de 2016, ficou no top 50. Até melhorou a colocação, ganhando quatro posições, firmando-se em 46º. Contudo, a projeção ficou mais modesta, de US$ 51,4 milhões para 43,2 mi. A Forbes não detalhou a sua análise sobre o leão pernambucano – aliás, só comentou os dez primeiros. No Nordeste, o clube só aparece atrás do Vitória – novidade este ano.

Abaixo, os 51 clubes listados, com os valores em dólar, a moeda utilizada pela revista, e em real, com a cotação de 3 de outubro (R$ 3,11 = US$ 1,00).

Confira o ranking de marcas da consultoria BDO com 40 times brasileiros aqui.

Os 50 clubes mais valiosos nas Américas em 2017, segundo a Forbes. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Forbes aponta os 50 clubes mais valiosos da América, com o Sport fechando a lista

A revista Forbes, uma das mais conceituadas em economia no mundo, costuma aventurar-se no âmbito esportivo, com listas de atletas mais bem pagos, clubes mais ricos, maiores audiências etc. Desta vez, a Forbes focou o mercado das Américas, apontando os 50 clubes valiosos. O ranking avaliou as 16 principais ligas dos três continentes, com mais de 150 clubes envolvidos.

Segundo a revista, “o ranking é elaborado a partir de quatro quesitos: os valores dos jogadores que pertencem a cada clube (não estão inclusos os atletas emprestados), as receitas com direitos de transmissão na televisão, o custo do estádio (caso pertença ao clube) e o valor da marca do clube”.

Número de clubes por país
17 – Estados Unidos
13 – Brasil
11 – México
4 – Argentina
3 – Canadá
1 – Colômbia
1 – Chile

A força da Major League Soccer. Além da maior média de público (acima de 21 mil torcedores), conta com 20 clubes no estudo, com pleno domínio norte-americano, com 17 equipes. Os canadenses, que também jogam a MLS (como ocorre na NBA), são representados por três equipes. O futebol brasileiro vem logo depois, mas com a vantagem de ocupar todo o pódio Historicamente, os times brasileiros já levavam vantagem em relação aos valores dos direitos econômicos dos jogadores – descontando as estrelas negociadas com os EUA.

Para a lista de 2016, o país acabou beneficiado também pelo “fator arena” (pós-Copa 2014), com os donos das novas e modernas Arena Corinthians, Allianz Parque e Arena do Grêmio no pódio. Talvez por não contar um estádio e o ter um centro de treinamento ainda sendo aparelhado, o Flamengo apareça apenas em 27º lugar, mesmo tendo a maior cota de tevê do Brasil. Entre os treze brasileiros cistados, apenas um nordestino, o Sport, que fecha o Top 50 do continente. A Forbes não detalhou o quadro pernambucano. Também surpreende a presença do América Mineiro, à frente. Neste caso, a posse da Arena Independência (utilizada inclusive pelos rivais Cruzeiro e Atlético) parece decisiva.

Justificavas da revista para (algumas) posições polêmicas
Argentinos – crise econômica, problemas de corrupção e disputas políticas
Santos – apesar da grande história, segue sem renovação em suas instalações

Abaixo, os 50 clubes listados, com os valores em dólar, a moeda utilizada pela revista, e em real, com a cotação de 7 de novembro (R$ 3,19 = US$ 1,00).

Os 50 clubes mais valiosos da América em 2016, segundo a revista Forbes

Os clubes mais ricos em qualquer esporte

Forbes

O levantamento anual Forbes Fab 40 traz os times, marcas, atletas e eventos mais valiosos do mundo esporte. Um conta difícil de mensurar, considerando projeção de imagem, licenciamento, direitos de transmissão etc. Entre os dez primeiros times, quatro são do futebol tradicional, três do beisebol, dois do futebol americano e um do basquete.

No futebol, nomes tarimbados na Europa como Real Madrid, Barcelona, Manchester United e Bayern de Munique. Compreensível as bolas colocações. Nas demais modalidades, porém, apenas agremiações norte-americanas, inclusive a marca mais valiosa do planeta em 2014. O novo status pertence ao New York Yankees, do beisebol. Em reais, nada menos que 1,2 bilhão.

Entre os eventos, surpreende a Copa do Mundo, num “modesto” 4º lugar. Já nas marcas, a briga entre Nike e Adidas é de cachorro grande…

Marcas
1º) Nike – US$ 19 bilhões (R$ 45 bi)
2º) ESPN – US$ 16,5 bilhões (R$ 39,2 bi)
3º) Adidas – US$ 5,8 bilhões (R$ 13,7 bi)
4º) Sky Sports – US$ 4,5 bilhões (R$ 10,7 bi)
5º) Under Armour – US$ 4,1 bilhões (R$ 9,7 bi)

Eventos
1º) Super Bowl – US$ 518 milhões (R$ 1,23 bi)
2º) Jogos Olímpicos de Verão- US$ 328 milhões (R$ 780 mi)
3º) Jogos Olímpicos de Inverno – US$ 285 milhões (R$ 677 mi)
4º) Copa do Mundo – US$ 170 milhões (R$ 404 mi)
5º) Basquete universitário dos EUA – US$ 143 milhões (R$ 340 mi)

Atletas
1º) LeBron James (basquete) – US$ 37 milhões (R$ 88 mi)
2º) Tiger Woods (golfistta) – US$ 36 milhões (R$ 85 mi)
3º) Roger Federer (tenista) – US$ 32 milhões (R$ 76 mi)
4º) Phil Mickelson (golfista) – US$ 29 milhões (R$ 68 mi)
5º) Mahendra Singh Dhoni  (críquete) – US$ 20 milhões (R$ 47 mi)

Finalmente, eis a lista com o dez times mais valiosos do mundo…

1º) New York Yankees (beisebol) – US$ 521 milhões (R$ 1,240 bi)

New York Yankees. Foto: SB Nation/Jiam McIsaac

2º) Real Madrid (futebol) – US$ 484 milhões (R$ 1,152 bi)

Cristiano Ronaldo no Real Madrid. Foto: Real Madrid/Getty Image

3º) Barcelona (futebol) – US$ 438 milhões (R$ 1,043 bi)

Lionel Messi no Barcelona. Foto: AFP

4º) Dallas Cowboys (futebol americano) – US$ 404 milhões (R$ 962 mi)

Dallas Cowboys, na NFL. Foto: Reuters

5º) Manchester United (futebol) – US$ 399 milhões (R$ 950 mi)

Van Persie, no Manchester United. Foto: Manchester United

6º) New England Patriots (futebol americano) – US$ 351 milhões (R$

New England Patriots, na NFL. Foto: Tom Brady/facebook

7º) Bayern de Munique (futebol) – US$ 287 milhões (R$ 683 mi)

Schweinsteiger no Bayern de Munique. Foto: Bayern de Munique

8º) Los Angeles Dodgers (beisebol) – US$ 279 milhões (R$ 664 mi)

Los Angeles Dodgers. Foto: Jon SooHoo/LA Dodgers

9º) Boston Red Sox (beisebol) – US$ 260 milhões (R$ 619 mi)

Boston Red Sox. Foto: Blecher report/Patrick Semansky

10º) Los Angeles Lakers (basquete) – US$ 254 milhões (R$ 604 mi)

Los Angeles Lakers. Foto: Peter Whiddon/bestpaperz

Cinco esportes geram os 100 times mais poderosos do mundo

Estudo da Pluri Consultoria com as 100 agremiaões esportivas de maior faturamento no mundo

Entre clubes, franquias e sociedades anônimas, as 100 agremiações esportivas de maior faturamento no mundo atuam em apenas cinco modalidades.

Futebol, futebol americano, baseball, basquete e hóquei sobre o gelo.

Na última temporada, a soma dessas equipes chegou a US$ 24 bilhões…

O domínio do mercado norte-americano impressiona, com uma estrutura baseada em franquias nos esportes coletivos, visando puramente o business.

O futebol americano e suas 32 equipes, por exemplo, registraram a incrível média de 67 mil pessoas na última temporada, com 33 milhões de torcedores em 492 jogos.

Considerando as receitas que cada partida gera, é possível imaginar o lucro.

Estudo da Pluri Consultoria com as 100 agremiaões esportivas de maior faturamento no mundo

Antes disso, é verdade, existe a força do futebol tradicional, encarnada nos quatro primeiros lugares, ocupados por Real Madrid (668 mi), Barcelona (628 mi), Manchester United (511 mi) e Bayern de Munique (447 mi).

A partir daí, a força dos EUA, com 35% da receita via NFL (8,3 bi) e mais 27% através do baseball (6,4 bi). Dos 100 times, 74 são dos Estados Unidos, com 70% da receita.

No post, gráficos do estudo divulgado pela Pluri Consultoria, que mensurou os dados de publicações como Forbes e Deloitte Money League (veja aqui).

É possível ganhar muito dinheiro no esporte. Com uma boa gestão, obviamente.

Estudo da Pluri Consultoria com as 100 agremiaões esportivas de maior faturamento no mundo