O piloto Rubens Barrichello dará a sua última cartada em busca do título mundial de Fórmula 1 desta temporada no próximo dia 18, no Grande Prêmio do Brasil.
Faltam apenas 2 corridas (a última será em Abu Dhabi, no dia 1° de novembro) e a diferença em relação a Jenson Button, também da BrawnGP, é de 14 pontos.
Assim, o brasileiro precisa de uma vitória e ainda torcer muito contra o companheiro de equipe, que precisa ‘apenas’ subir no pódio de Interlagos para se tornar o 10° britânico campeão mundial de F-1.
O problema, porém, não será nem ‘secar’ o inglês… Será mesmo é pontuar no circuito de São Paulo. Vou além. O problema de Barrichello será mesmo completar a prova! 😯
Em 16 corridas desde 1993, Rubinho abandonou a corrida em 11 oportunidades! Isso mesmo, 11 corridas sem a bandeirada final!
Pódio? Apenas uma vez, em 2004, quando acabou em 3° lugar, pilotando uma Ferrari. Além disso pontuou outras 3 vezes, mas nada suficiente para 2009. E em 2008? Um 15° lugar, com a Honda.
Não terminou em 1993, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2007.
Mas, como sempre, fica a torcida para Barrichello ficar conhecido não só como o piloto com o maior número de GPs (286, atualmente), mas como integrante do seleto grupo de campeões mundiais, como Fitipaldi, Piquet e Senna. 😎
O primeiro “match point” da temporada 2009 da Fórmula 1 será nesta madruga, no Grande Prêmio de Suzuka, no Japão. Com 89 pontos na classificação, faltando 3 corridas, o inglês Jenson Button entra com 4 hipóteses de vitória neste GP (marcado para as 2h de domingo, no horário de Brasília).
Rubens Barrichello, seu companheiro na Brawn, soma 69 pontos e precisar reduzir a diferença de 15 pontos para continuar na briga pelo inédito título mundial. Confira abaixo as situações que podem definir o título no Japão (a “secada” já está valendo).
PS. Como Jenson tem 6 vitórias e Barrichello só poderia chegar a 5, restando 3 corridas, o inglês “joga pelo empate” no número de pontos para ser campeão.
1ª hipótese – Vitória de Jenson Button, que iria a 94 pontos. Barrichello vai ter que correr muito, e chegar no mínimo em 3° lugar, e ficar com pelo menos 75
2ª hipótese – Button em 2° lugar no pódio (92). Rubinho tem que ficar pelo menos na 5ª posição (73 pontos ou mais)
3ª hipótese – Jenson Button fica em 3° lugar (90). Barrichello terá que pontuar do 7° lugar pra cima (71 pontos ou mais).
4ª hipótese – Button termina na 4ª colocação (somando 89 na classificação). Rubens tem que pontuar mesmo assim. Vale o 8°, que o deixaria com 70.
5ª hipótese – O líder do campeonato termina a partir do 5° lugar (no máximo 88). O título mundial segue em disputa nas duas próximas corridas… 😎
Curiosidade: o GP de Suzuka, que volta à F-1 após dois anos (a prova japonesa estava acontecendo em Fuji), é especial para o piloto brasileiro. Foi lá, em 1993, que Rubens Barrichello somou o seus primeiros pontos na categoria. Pilotando uma Jordan, ele ficou em 5° lugar. Ganhou 2 pontos, os únicos naquela pioneira temporada.
Vergonha alheia… Somada ao sentimento de indignação.
A arbitragem brasileira é muito ruim.
O gol de mão (de MÃO) de Wellington Silva, na vitória do Paraná por 1 x 0 (1×0!? 😯 ) sobre o Ceará, em pleno Castelão, no sábado, foi um dos lances mais polêmicos que já vi no futebol. Possivelmente, o maior.
Rídiculo… Inevitável não estar relacionado ao tema da enquete desta semana.
Você acha que o árbitro Charles Hebert deveria ser banido do futebol após validar um gol de mão do Paraná contra o Ceará, pela Série B?
Última enquete: Qual foi o maior vexame brasileiro na Fórmula 1?
33 votos – Rubens Barrichello, pisando no freio na última reta do GP da Áustria, em 2002, para favorecer o companheiro de equipe (Schumacher)
40 votos – Nelsinho Piquet, que bateu o carro de propósito, no GP de Cingapura, em 2008, favorecendo o companheiro de equipe (Alonso)
Aproveitando o anúncio sobre a volta da Lotus à Fórmula 1, em 2010, vou postar aqui o vídeo com os melhores momentos da vitória de Ayrton Senna no inesquecível Grande Prêmio de Portugal em 1985.
Pilotando uma Lotus negra, Senna – então com 25 anos – venceu o GP no autódromo de Estoril em 21 de abril daquele ano.
A escuderia britânica voltará ao circo d F-1 após 15 anos com um aporte financeiro de empresas da Malásia, que utilizaram o histórico da Lotus para entrar na maior categoria do automobilismo mundial.
Para quem não lembra, a Lotus tem 7 títulos mundiais de construtores (63, 65, 68, 70, 72, 73 e 78) e 6 de pilotos (63, 65, 68, 70, 72 e 78), sendo o último deles com Mario Andretti, no “carro-asa” (projetado pelo engenheiro Colin Chapman, que faleceu em 82). Ao todo, foram 489 corridas desde 1958, com 73 vitórias.
A sua despedida, em 1994, no entanto, mostrou uma diferença gigante em relação àquela escuderia vencedora. Na sua última participação, a Lotus ficou em 13º lugar no campeonato de construtores. Trata-se da lanterna… 😯
Resta saber qual geração da Lotus estará em ação em 2010. A campeoníssima escuderia das décadas de 60 e 70 ou o Íbis das pistas nos anos 90… Com a ‘palavra’, o dinheiro malaio. E um pingo de competência, como estamos vendo na surpreendente, e estreante, BrawnGP neste ano.
Desde já também fica a expectativa sobre a dupla de pilotos da Team Lotus para o ano que vem, com Bruno Senna (sobrinho do tricampeão) aparecendo como forte candidato. Ele tem um ponto forte nessa a briga: a história
A maior polêmica do esporte na última semana aconteceu na Fórmula 1, envolvendo o brasileiro Nelsinho Piquet.
Uma batida de propósito no GP de Cingapura, em 2008, com o objetivo de favorecer o agora ex-companheiro de equipe Fernando Alonso.
Processo de investigação na FIA… Troca de acusações, com o chefe da Renault, Flavio Briatore, insinuando que o piloto seria gay.
Vexame. 😕
O amigo Fred Figueiroa, editor-assistente do Diario e colaborador do blog, levantou uma discussão envolvendo outros casos polêmicos na maior categoria do automobilismo (veja AQUI).
Puxando como exemplo o caso de Rubens Barrrichello, que deixou o seu então companheiro de Ferrari, Michael Schumacher, ultrapassá-lo na última reta do GP da Áustria, em 2002, qual teria sido pior? Iguais?
Aquele caso de 2002, por sinal, proporcionou uma narração histórica de Cléber Machado (veja abaixo).
Nova enquete: Qual foi o maior vexame brasileiro na Fórmula 1?
Rubens Barrichello, pisando no freio na última reta do GP da Áustria, em 2002, para favorecer o companheiro de equipe (Schumacher)
Nelsinho Piquet, que bateu o carro de propósito, no GP de Cingapura, em 2008, favorecendo o companheiro de equipe (Alonso)
Última enquete: A Copa Pernambuco deveria valer vaga na Série D?
Sim, pois motivaria ainda mais a competição (55%, 32 votos)
Não, já que é um campeonato semi-amador (45%, 26 votos)
Total de votos: 58
Nota do blogueiro: Na minha opinião, a Copa PE poderia valer, no máximo, uma chance de um mata-mata (por exemplo) com o segundo classificado do Pernambucano do ano seguinte para a Série D. Vaga direta? Sem chance
Nas noites que antecederam o meu aniversário de 6 anos, lembro da minha tia debruçada sobre a mesa da sala, desenhando e pintando um circuito de Fórmula 1. Lembro que todos lá em casa entraram pela madrugada fazendo as caixinhas com os nomes das equipes e dos pilotos. A minha caixinha foi a da Brabham de Nelson Piquet.
Fórmula 1 foi o tema da festa do meu aniversário de 6 anos e lembrei disso hoje ao ler a repercussão sobre a confissão de Nelsinho Piquet – ironicamente o filho de um dos grandes ídolos da minha infância – que assumiu ter provocado um acidente no GP de Cingapura de 2008, atendendo a um pedido da sua equipe (Renault) dentro de um acordo que lhe garantiria a renovação de contrato para mais uma temporada.
É até desnecessário comentar a atitude de Nelsinho no GP de Cingapura. O que me fez voltar 24 anos no tempo e me sentar em frente ao computador para escrever este texto aqui não foi a revolta com a falta de ética do jovem piloto brasileiro, nem mesmo a constatação de que, moralmente, a Fórmula 1 ruiu.
Acho que qualquer pessoa que acompanha a F-1 com um certo distanciamento (como é o meu caso) já está meio que anestesiado a armações do tipo.
Mas o que definitivamente me causou um sentimento de indignação foi a reação de grande parte das pessoas à confissão de Nelsinho. A começar pela entrevista de Rubens Barrichello. Com que cara Barrichello vem a público falar que o outro deveria sair da F-1? Como é que Rubinho tenta se posicionar como um defensor da moralidade do esporte se foi o próprio que desmoralizou a F-1 ao fazer aquela inesquecível cena na reta final do GP de Áustria de 2002, praticamente parando o seu carro para que o “companheiro” Schumacher passasse e vencesse a corrida.
Naquela manhã, eu estava diante da TV, já em pé, nervoso, torcendo, esperando o azarado Rubinho passar logo pela linha de chegada. Lembro de Cléber Machado narrando: “Hoje não! Hoje não! Hoje sim?…”. Desliguei a TV e prometi pra mim mesmo que nunca mais acordaria cedo para ver uma corrida de F-1. Não cumpri a promessa. Mas entendi o recado implícito (ou seria explícito?) de Barrichello: Ao reduzir a velocidade da sua Ferrari nos últimos metros da corrida ele mostrava ao mundo que a F-1 não era regida pelos princípios esportivos. Que a ética de um piloto era limitada pelo interesse da sua equipe ou até mesmo do seu adversário.
A história recente da categoria é repleta de comportamentos que, na essência, são iguais ao de Nelsinho. Qual a real diferença entre uma batidinha com riscos calculados só para deixar o carro atravessado na pista e frear o carro na reta de chegada?
Para mim, nenhuma. Principalmente, porque na questão ética, o erro é o mesmo. Ambos feriram a alma do esporte em detrimento próprio para servir aos interesses da equipe, de um adversário e – claro – da sua renovaçãozinha de contrato no final da temporada.
Sinceramente, também não consigo ver tanta diferença assim entre a batida proposital de Nelsinho Piquet e as já lendárias batidas também intencionais de Senna, Prost e Schumacher – que valeram títulos mundiais para os próprios. Esses três “gênios” da F-1 abusaram do recurso de provocar acidentes para interferir no que seria o resultado natural das corridas…
E eis que, de repente, todos parecem se contagiar por um surto de moralidade ou de hipocrisia e se mostram chocados com o fato de um piloto provocar intencionalmente um acidente.
Os motivos são diferentes? Na essência, não. O objetivo em todos esses casos era o mesmo: interferir no curso natural da corrida. Não importa se em benefício próprio ou atendendo aos interesses da equipe. Não existe “ética” pela metade.
Assim, nesta triste história de corrupção moral e financeira, me parece ainda mais condenável a hipocrisia de Barrichello e tantos outros. Isto sim ainda parece capaz de chocar até os mais anestesiados pela falta de princípios esportivos da F-1.
*Fred Figueiroa é editor-assistente do Diaro, blogueiro, e colaborador deste blog
O alemão Michael Schumacher anunciou nesta quarta que voltará a correr na Fórmula 1, substituindo o brasileiro Felipe Massa, que ainda se recupera do acidente na Hungria.
Aos 40 anos, o heptacampeão será um “piloto-tampão” na Ferrari. Mas a volta do mito será, na verdade, um fato para sacudir toda a categoria. Pilotos, escuderias, fãs… A volta será no Grande Prêmio da Europa, que será disputado em Valência, na Espanha, no próximo 23 de agosto.
Um hiato de 2 anos e 10 meses longe das pistas da F-1. A sua última corrida foi justamente no Brasil, quando teve uma atuação de gala no domingo do dia 22 de outubro de 2006. Depois de largar apenas em 10º no grid, Schumacher – que já havia anunciado que aquela seria a sua despedida – foi costurando os adversários um a um.
Fez a volta mais rápida, deu show e acabou em 4º lugar, roubando a cena de Fernando Alonso, que garantiu o bicampeonato naquela tarde. Abaixo, alguns números (recordes e mais recordes) do piloto, apontado por muitos como o maior da história. Veja também um vídeo-tributo ao rei das pistas.
15 temporadas (1991/2006) 7 títulos mundiais (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004) 😈 250 GPs disputados 91 vitórias (36,4% das corridas) 13 vitórias numa mesma temporada (2004) 154 pódios (61,6% das corridas) 19 pódios seguidos (2001/2002) 1.369 pontos 148 pontos numa mesma temporada (2004) 68 poles (27,2% das corridas) 76 voltas mais rápidas (30,4% das corridas) 77 pontos, a maior vantagem de um campeão sobre o vice (2002) 121 pontos, a maior pontuação de um vice-campeão (2006) 22, o número de vezes que fez a pole, a volta mais rápida e venceu o GP
Primeiro GP: Bélgica, em 25 de agosto de 1991 (22 anos)
Último GP: Brasil, em 22 de outubro de 2006 (37 anos)
Próximo GP: Europa (Valência), em 23 de agosto (40 anos)
Obs. É claro que o internauta pode discordar sobre quem foi o maior na Fórmula 1. Lembrando que isso aqui é um blog. Portanto, é apenas a opinião do blogueiro… 😎 Concorda ou discorda? Opine!
Ainda bem que o piloto Felipe Massa está se recuperando e deverá sair em breve da UTI. Foi mais um grande susto na Fórmula 1, que viveu dias de pânico com acidentes gravíssimos ao longo dos anos. O último fatal aconteceu em 1994, com Ayrton Senna. Abaixo, um vídeo com uma reportagem sobre grandes acidentes da história da F-1, que cada vez mais preza pela segurança de quem voa baixo, a 300 km/h. 😕
Nada de Fórmula 1 dividida. Já tinha gente dizendo que em 2010 teríamos os Módulos Verde e Amarelo na maior categoria do automobilismo mundial, como no Brasileirão de futebol de 1987.
Mas os dirigentes, sabe-se lá como, chegaram a um acordo, que evitou o racha na F-1.
E confirmaram, ainda, a entrada de mais 3 escuderias na nova temporda. Foram três, mas apenas porque a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) limitou o aumento, já que nada menos que 15 equipes quiseram entrar! 😯
Agora, o grid ficará com 13 equipes, e 26 carros…
Os novos integrantes – que usarão o mesmo motor (Cosworth) – são os seguintes:
Campos – Você lembra do piloto espanhol Adrián Campos? Eu também não… 😐 Pois a fera esteve no cockpit da Minardi em 1987 e 1988. Ele participou de 16 GPs naquela equipe que virou sinônimo de escuderia pequena no circo da Fórmula 1.
Campos criou a sua equipe em 1997, e já participou de algumas categorias europeias, e também da GP-2, uma espécie de “Série B” da F-1. Os chassis da Campos Racing serão da Dallara.
US F1 – Como o nome já sugere, essa será uma equipe 100% norte-americana, sediada na cidade de Charlotte.
O chefe será Peter Windsor, com experiência nas categorias mais populares nos EUA (Nascar e Fórmula Indy). No entanto, Windsor já foi diretor-técnico da extinta Ligier, da F-1. Os testes da nova US F1 vão começar em novembro.
Manor – Foi a 3ª equipe a ser confirmada pela FIA. Fundada em 1990 pelo ex-piloto John Booth, a escuderia já participou da F-3 e da Fórmula Renault.
Em 2010, o time terá a presença de Nick Wirth, ex-projetista da Benetton. Os campeões da F-1 Kimi Raikkonen e Lewis Hamilton já fizeram parte da Manor Motorsport em categorias menores.
A Fórmula 1 terá a sua prova mais tradicional da temporada neste domingo, com a disputa do GP de Mônaco.
Por que se fala tanto que essa corrida é a mais “charmosa” do automobilismo mundial? As fotos do post explicam um pouco… 😎
O Principado de Mônaco é um dos seis microestados da Europa, com uma área inferior a 2 km², banhada pelo Mar Mediterrâneo, no sul da França.
Apesar do território reduzido, trata-se do lugar com a mais alta densidade populacional do mundo (16.620 hab./km²).
O turismo é o carro-chefe oficial do país, que recebe cerca de 225 mil turistas por ano (beldades pra todo lado). Mas o que faz sucesso lá há anos – além do visual espetacular do lugar – é a fama de “paraíso fiscal”, pois os investidores não são ameaçados pelo imposto de renda… 😯
A renda per capita do país é de US$ 30 mil!
Mônaco se tornou membro da ONU apenas em 1993.
No mesmo ano, o brasileiro Ayrton Senna se tornou maior vencedor do circuito monegasco em todos os tempos. Mesmo com a “Era Schumacher” o recorde continua até hoje.
São 6 vitórias, incluindo um penta entre 1989 e 1993. O outro triunfo foi em 1987.
E com o título de “Mister Mônaco”, Senna chegou a dar banho de champanhe na família real durante a comemoração…
Boa sorte na corrida de domingo (9h, no horário recifense) aos brasileiros Felipe Massa, Rubens Barrichello e Nelsinho Piquet… Como se precisassem… Eles já estão LÁ! 😀
Abaixo, o vídeo do hexacampeonato de Senna em Mônaco, em 1993.