Estadual supera a marca de 300 mil espectadores após 90 jogos

Pernambucano 2015, 6ª rodada: Santa Cruz 0x0 Náutico, Central 1x0 Sport e Salgueiro 2x2 Serra Talhada. Fotos: Jamil Gomes/Santa Cruz/Instagram (Arena) e FPF/divulgação (Lacerdão  Cornélio de Barros)

Mais de 30 mil pessoas foram aos jogos da 6ª rodada do hexagonal do título do Estadual, fazendo a competição ultrapassar a barreira dos 300 mil torcedores. Em outros tempos, o dado seria apenas regular, ainda mais com um clássico envolvido. Agora, com a competição esvaziada, pode ser visto como uma rodada positiva. No Lacerdão, por exemplo, a vitória da Patativa sobre o Leão foi vista in loco por dez mil espectadores. Com isso, a média subiu um pouquinho, chegando a 3.497 pessoas. O suficiente para deixar o “status” de pior média da história na era subsidiada. Superou o índice de 2002, com 3.428.

A rodada também ficou marcada por mais um jogo de portões fechados. América 1 x 0 Atlético não teve público porque os laudos dos Aflitos estão vencidos. Já no campeonato das multidões, curiosamente a média coral (ainda na liderança) caiu após o Clássico das Emoções. Contudo, mantém uma diferença de 5.423 pessoas por jogo. Em relação à arrecadação, a bilheteria após os 90 jogos “abertos” foi de R$ 3,56 milhões. A FPF, como se sabe, fica com 8% da renda bruta. Logo, a federação já abocanhou R$ 284.973.

Confira abaixo os dados de público e renda atualizados após cinco rodadas dos hexagonais do título e do rebaixamento, de acordo com o borderô oficial da FPF. Confira todas as médias de 1990 a 2014 clicando aqui.

1º) Santa Cruz (3 jogos como mandante, 2 no Arruda e 1 na Arena)
Total: 48.849 pessoas
Média: 16.283
Taxa de ocupação: 29,37%
Renda: R$ 957.182
Média: R$ 319.060
Presença contra intermediários (1): T: 9.992 / M: 9.992

2º) Sport (3 jogos como mandante, 1 na Arena e 2 na Ilha)
Total: 32.581 pessoas
Média: 10.860
Taxa de ocupação: 29,04%
Renda: R$ 547.022
Média: R$ 182.340
Presença contra intermediários (2):T: 19.062 / M: 9.531

3º) Salgueiro (3 jogos como mandante, no Cornélio)
Total: 19.120 pessoas
Média: 6.373
Taxa de ocupação: 64,27%
Renda: R$ 143.475
Média: R$ 47.825

4º) Central (11 jogos mandante, no Lacerdão)
Total: 56.990 pessoas
Média: 5.180
Taxa de ocupação: 26,59%
Renda: R$ 568.025
Média: R$ 51.638

5º) Náutico (3 jogos como mandante, na Arena)
Total: 12.636 pessoas
Média: 4.212
Taxa de ocupação: 9,11%
Renda: R$ 247.325
Média: R$ 82.441
Presença contra intermediários (2): T: 8.010 / M: 4.005

6º) Serra Talhada (9 jogos como mandante, no Nildo Pereira)
Total: 33.842 pessoas
Média: 3.760
Taxa de ocupação: 75,20%
Renda: R$ 254.426
Média: R$ 28.269

As capacidades (oficiais) dos estádios usadas para calcular a taxa de ocupação: Arruda (60.044), Arena Pernambuco (46.214), Ilha do Retiro (32.983), Lacerdão (19.478), Cornélio de Barros (9.916) e Nildo Pereira (5.000).

Geral – 90 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 314.780
Média: 3.497 pessoas
TCN: 243.744 (77,43% da torcida)
Média: 2.708 bilhetes
Arrecadação: R$ 3.562.170
Média: R$ 39.579
* Foram realizadas 92 partidas, mas dois jogos ocorreram de portões fechados.

Fase principal – 18 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 153.789
Média: 8.543 pessoas
TCN: 93.356 (60,70% da torcida)
Média: 5.186 bilhetes
Arrecadação total: R$ 2.323.089
Média: R$ 129.060

Pernambucano em 2 linhas – 6ª/2015

Pernambucano 2015, 6ª rodada: Santa Cruz 0x0 Náutico, Central 1x0 Sport e Salgueiro 2x2 Serra Talhada. Fotos: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press (Arena), Paulo Paiva/DP/D.A Press (Lacerdão) e FPF/divulgação (Cornélio de Barros)

O início do returno do hexagonal deixou a tabela ainda mais imprecisa. Náutico e Santa Cruz, que ficaram num empate, graças a Júlio César, estão embolados com os demais times do interior. Mesmo perdendo a invencibilidade nesta 6ª rodada do hexagonal – o time buscava repetir as conquistas invictas de 1917, 1941, 1998 e 2009 -, o Sport mantém uma tranquila liderança em 2015, com cinco pontos de vantagem. Do Central (2º) ao Salgueiro (6º), outros cinco pontos. E nada de tranquilidade.

Saíram 38 gols nos 18 jogos desta fase do #PE2015, com média de 2,11. Em relação à artilharia, na qual a FPF só considera o hexagonal e o mata-mata, Élber (Sport) e Josenildo (Serra) estão na liderança isolada, com 3 gols.

Hoje, as semifinais seriam: Sport x Santa Cruz e Central x Serra Talhada.

Santa Cruz 0 x 0 Náutico – O pior clássico até aqui. Tava difícil sair um gol (coral). Quando entrou, estava impedido. Quando teve pênalti, perdeu.

Central 1 x 0 Sport – No 4º jogo seguido contra os grandes, enfim uma vitória da Patativa. Três pontos que dão lastro à campanha caruaruense.

Salgueiro 2 x 2 Serra Talhada – O Cangaceiro vencia até os minutos finais, chegando a nove pontos. Tomou o empate e embolou a tabela do torneio.

Destaque: Madona. O reserva ganhou a chance no Central e foi o autor do gol que acabou com um jejum de 21 partidas sem vitória sobre o Sport.

Carcaça: Betinho. Bolas trave contra o Salgueiro, gol decisivo contra o Náutico e pênalti perdido no jogo seguinte contra o mesmo Náutico. Falta regularidade.

Próxima rodada:
08/03 (16h00) – Serra Talhada x Sport
08/03 (16h00) – Salgueiro x Santa Cruz
08/03 (18h30) – Náutico x Central

Classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2015 após a 6ª rodada. Crédito: FPF

Reserva mista para salvar a receita do TCN no Estadual

Santa Cruz x Náutico, no hexagonal do Estadual 2015, com reserva mista no Todos com a Nota. Imagem: Santa Cruz/facebook

Surpreendeu o anúncio do Santa Cruz de que 2 mil ingressos promocionais do Todos com a Nota poderiam ser reservados por torcedores do Náutico. Foi a primeira vez que o visitante em um clássico teve direito a isso, através de uma reserva mista. Nas redes sociais, alguns corais se queixaram da decisão, sobretudo porque no Clássico das Emoções na Série B de 2014, com o Tricolor num momento melhor, o Timbu não cedeu mais bilhetes (pagos) à torcida adversária. Rivalidade à parte, a ideia do Santa teve o claro objetivo de gerar uma arrecadação maior. Ao menos nos clássicos.

Explica-se: os grandes clubes da capital não vêm conseguindo trocar todos os ingressos disponíveis do TCN. Longe disso. E a verba só é paga pelo governo do estado em caso de reserva (“troca”), através dos portadores de cartões magnéticos do programa residentes na região metropolitana (hoje, existem 420 mil). Até o clássico entre tricolores e alvirrubros, no returno do hexagonal estadual de 2015, foram realizadas oito partidas tendo Náutico, Santa ou Sport como mandantes.

Neste contexto, foram disponibilizados 84 mil bilhetes promocionais – já considerando as cargas do TCN na Arena (15 mil nos clássicos e 10 mil contra intermediários), Arruda (10 mil nos clássicos e 8 mil contra intermediários) e Ilha (8 mil). Apenas 36.895 foram reservados, o que corresponde a 43,92%. Calculando os ingressos promocionais que sobraram (variando de R$ 7,5 a 25, dependendo do jogo), o trio deixou de arrecadar R$ 918.119, ou cerca de R$ 114 mil a cada partida. Nota-se que a gentileza foi bem fundamentada…

Considerando que a sua torcida não esgote a carga máxima do TCN, o que você acha do repasse de ingressos ao rival num clássico? Comente.

Ingressos reservados no TCN
6.361 – Santa Cruz 0 x 3 Sport
3.519 – Náutico 0 x 0 Salgueiro
7.974 – Sport 1 x 0 Náutico
1.540 – Náutico 4 x 0 Serra Talhada
4.139 – Santa Cruz 0 x 1 Salgueiro
5.482 – Sport 4 x 2 Serra Talhada
2.547 – Náutico 1 x 2 Santa Cruz
5.333 – Sport 1 x 0 Central

Total reservado: 36.895
Total oferecido: 84.000

Nem Santa e Sport conseguem puxar para cima a média de público do Estadual

Pernambucano 2015, 5ª rodada: Náutico 1x2 Santa Cruz, Sport 1x0 Central e Serra Talhada 1x0 Salgueiro. Fotos: Celso Ishigami/DP/D.A Press (Arena), Daniel Leal/DP/D.A Press (Ilha) e TV Jornal/Youtube (Pereirão)

O Santa Cruz segue à frente do Sport no campeonato das multidões, 17 mil x 10 mil. A verdade é que apelido serve apenas para esta disputa particular, pois o campeonato estadual em si é um dos mais fracos em presença de público na era do futebol subsidiado pelo governo do estado, desde 1998. A média geral é de 3.274 pessoas. O índice do Náutico, para se ter uma ideia, não passa de 4,2 mil torcedores. E o que dizer do hexagonal do rebaixamento? A 5ª rodada desta fase teve apenas 1.924 torcedores computados (média de 641). Vimos os estádios vazios de sempre, mas ao menos desta vez o Todos com a Nota parece estar sendo contabilizado corretamente. Sem fantasmas.

Voltando às duas principais correntes de público do Pernambucano de 2015, abaixo das últimas edições, a diferença na média entre corais e leoninos é de 6.207 pessoas. Caso se classifiquem, cada time fará sete jogos como mandante. A conferir. Em relação à arrecadação, a bilheteria após os 85 jogos com portões abertos chegou a R$ 2,93 milhões. A FPF, como se sabe, fica com 8% da renda bruta. Portanto, a federação já abocanhou R$ 234.685.

Confira abaixo os dados de público e renda atualizados após cinco rodadas dos hexagonais do título e do rebaixamento, de acordo com o borderô oficial da FPF. Confira todas as médias de 1990 a 2014 clicando aqui.

1º) Santa Cruz (2 jogos como mandante, no Arruda)
Total: 34.135 pessoas
Média: 17.067
Taxa de ocupação: 28,4%
Renda: R$ 577.447
Média: R$ 288.723
Presença contra intermediários (1): T: 9.992 / M: 9.992

2º) Sport (3 jogos como mandante, 1 na Arena e 2 na Ilha)
Total: 32.581 pessoas
Média: 10.860
Taxa de ocupação: 29,04%
Renda: R$ 547.022
Média: R$ 182.340
Presença contra intermediários (2):T: 19.062 / M: 9.531

3º) Salgueiro (2 jogos como mandante, no Cornélio)
Total: 12.834 pessoas
Média: 6.417
Taxa de ocupação: 64,71%
Renda: R$ 95.095
Média: R$ 47.547

4º) Central (10 jogos mandante, no Lacerdão)
Total: 46.819 pessoas
Média: 4.681
Taxa de ocupação: 24,0%
Renda: R$ 406.895
Média: R$ 40.689

5º) Náutico (3 jogos como mandante, na Arena)
Total: 12.636 pessoas
Média: 4.212
Taxa de ocupação: 9,11%
Renda: R$ 247.325
Média: R$ 82.441
Presença contra intermediários (2): T: 8.010 / M: 4.005

6º) Serra Talhada (9 jogos como mandante, no Nildo Pereira)
Total: 33.842 pessoas
Média: 3.760
Taxa de ocupação: 75,20%
Renda: R$ 254.426
Média: R$ 28.269

As capacidades (oficiais) dos estádios usadas para calcular a taxa de ocupação: Arruda (60.044), Arena Pernambuco (46.214), Ilha do Retiro (32.983), Lacerdão (19.478), Cornélio de Barros (9.916) e Nildo Pereira (5.000).

Geral – 85 jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)*
Público total: 278.373
Média: 3.274 pessoas
TCN: 218.971 (78,66% da torcida)
Média: 2.576 bilhetes
Arrecadação: R$ 2.933.565
Média: R$ 34.512
* Foram realizadas 86 partidas, mas um jogo ocorreu de portões fechados.

Fase principal – 15 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 122.618
Média: 8.174 pessoas
TCN: 73.783 (60,17% da torcida)
Média: 4.918 bilhetes
Arrecadação total: R$ 1.733.844
Média: R$ 115.589

Pernambucano em 2 linhas – 5ª/2015

Pernambucano 2015, 5ª rodada: Náutico 1x2 Santa Cruz, Sport x Central, Serra Talhada 1x0 Slgueiro. Imagens: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press (Arena), Marlon Costa/FPF (Ilha) e TV Jornal/Youtube (Pereirão)

O hexagonal do título chegou a 50% dos jogos realizados. As cinco rodadas formaram uma classificação bem incomum no Estadual. Neste momento, seriam dois times do interior na semifinal, algo que nunca aconteceu neste modelo, implantado no futebol local em 2010. Em 2015, o clube grande ausente no G4 é o Náutico, que trocou de lugar com o Santa após o revés no Clássico das Emoções. Teremos alguma reviravolta na classificação após as dez rodadas?

Saíram 33 gols nos 15 jogos desta fase do #PE2015, com média de 2,2. Em relação à artilharia, na qual a FPF só considera o hexagonal e o mata-mata, o atacante Élber (Sport) segue na liderança isolada, com 3 gols.

Hoje, as semifinais seriam: Sport x Santa Cruz e Central x Serra Talhada.

Serra Talhada 1 x 0 Salgueiro – Falta de luz no estádio e gol contra marcaram o clássico sertanejo. O Cangaceiro mantém vivo o sonho de terminar no G4.

Náutico 1 x 2 Santa Cruz – De virada, o Tricolor se impôs e voltou à briga, entrando na zona de classificação. Graças aos ex-alvirrubros Alemão e Betinho.

Sport 1 x 0 Central – A Patativa se defendeu o quanto pôde, mas acabou cedendo no fim. O resultado complicou a classificação do visitante.

Destaque: Felipe Azevedo. Entrou no intervalo e deu mais garra ao Sport. No fim, foi premiado com o gol que deixou o Leão bem à frente dos demais.

Carcaça: Gilberto Castro Júnior. É quase praxe a presença de um árbitro aqui. Neste caso, pelo excesso de “esporros” de Gilberto para com os atletas.

Próxima rodada:
01/03 (16h00) – Santa Cruz x Náutico (Arena Pernambuco)
01/03 (16h00) – Central x Sport (Lacerdão)
01/03 (16h00) – Salgueiro x Serra Talhada (Cornélio de Barros)

Classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2015 após a 5ª rodada. Crédito: Superesportes

Público distinto nos hexagonais, com a média geral ainda baixa no Estadual

Pernambucano 2015, 4ª rodada: Santa Cruz 0x1 Salgueiro, Sport 4x2 Serra Talhada e Central 1x1 Náutico. Fotos: Marlon Costa/FPF (Arruda e Lacerdão) e João de Andrade Neto/DP/D.A Press (Ilha do Retiro)

Os públicos nos três jogos na 4ª rodada do hexagonal do título foram bem semelhantes. No Arruda, 9.992 pessoas. Na Ilha, 9.088. No Lacerdão, 8.903, no maior público do interior até o momento. A média nessas partidas foi de 9.327, um bom número, considerando que não teve clássico algum. Contudo, ao somar com os dados do hexagonal do rebaixamento, a média de público do Campeonato Pernambucano de 2015 cai vertiginosamente, com 3.253 espectadores.

Por sinal, na rodada da fase que definirá os dois rebaixados à segundona, um jogo teve público zero. O jogo Atlético-PE 2 x 0 Vera Cruz ocorreu de portões fechados, e, por isso, a não será computado na média geral.

Já o campeonato das multidões segue com o Santa Cruz à frente do ranking, com 5.764 torcedores à frente em relação à média ao Sport, ambos com dois jogos. Em relação à renda, a FPF fica 8% da arrecadação bruta. Ou seja, dos R$ 2,67 milhões de bilheteria, a federação abocanhou R$ 213.663.

Confira abaixo os dados de público e renda atualizados após duas rodadas hexagonais do título e do rebaixamento, de acordo com o borderô oficial da FPF. Confira todas as médias de 1990 a 2014 clicando aqui.

1º) Santa Cruz (2 jogos como mandante, no Arruda)
Total: 34.135
Média: 17.067
Taxa de ocupação: 28,4%
Renda: R$ 577.447
Média: R$ 288.723
Presença contra intermediários (1): T: 9.992 / M: 9.992

2º) Sport (2 jogos como mandante, 1 na Arena e 1 na Ilha)
Total: 22.607
Média: 11.303
Taxa de ocupação: 28,25%
Renda: R$ 445.850
Média: R$ 222.925
Presença contra intermediários (1):T: 9.088 / M: 9.088

3º) Salgueiro (2 jogos como mandante, no Cornélio)
Total: 12.834
Média: 6.417
Taxa de ocupação: 64,71%
Renda: R$ 95.095
Média: R$ 47.547

4º) Central (10 jogos mandante, no Lacerdão)
Total: 46.819 pessoas
Média: 4.681
Taxa de ocupação: 24,0%
Renda: R$ 406.895
Média: R$ 40.689

5º) Náutico (2 jogos como mandante, na Arena)
Total: 8.010
Média: 4.005
Taxa de ocupação: 8,66%
Renda: R$ 136.720
Média: R$ 68.360
Presença contra intermediários (2): T: 8.010 / M: 4.005

6º) Serra Talhada (8 jogos como mandante, no Nildo Pereira)
Total: 28.983 pessoas
Média: 3.622
Taxa de ocupação: 72,45%
Renda: R$ 217.911
Média: R$ 27.238

As capacidades (oficiais) dos estádios usadas para calcular a taxa de ocupação: Arruda (60.044), Arena Pernambuco (46.214), Ilha do Retiro (32.983), Lacerdão (19.478), Cornélio de Barros (9.916) e Nildo Pereira (5.000).

Geral – 79 jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)*
Público total: 256.990
Média: 3.253 pessoas
TCN: 204.488 (79,57% da torcida)
Média: 2.588 bilhetes
Arrecadação: R$ 2.670.791
Média: R$ 33.807
* Foram realizadas 80 partidas, mas um jogo ocorreu de portões fechados.

Fase principal – 12 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 103.159
Média: 8.596 pessoas
TCN: 61.303 (59,42% da torcida)
Média: 5.108 bilhetes
Arrecadação total: R$ 1.485.552
Média: R$ 123.796

O pior público da história do Pernambucano

Borderô de Atlético-PE 2x0 Vera Cruz, no hexagonal do rebaixamento no Estadual 2015. Crédito: FPF

O pior público da história do Campeonato Pernambucano foi registrado em 21 de fevereiro de 2015, matematicamente impossível de ser batido. A vitória do Atlético sobre o Vera Cruz, por 2 x 0, teve um público zero. Sem o alvará de funcionamento dos Bombeiros para o estádio Paulo Petribu, em Carpina, o clube foi impedido de liberar a carga de 6.800 ingressos.

Até então, o alvará era provisório. Porém, com a exigência de um definitivo, não houve tempo hábil para mudar o local da partida, como já ocorreu com outros clubes – como o Chã Grande atuando em Vitória de Santo Antão, por exemplo. Daí, a necessidade de jogar de portões fechados. Mesmo sem punição do TJD.

Na primeira divisão do futebol local, a FPF enumera os públicos do campeonato estadual desde 1990. Já houve borderô oficial com menos de 50 pessoas, em jogos envolvendo Íbis, Santo Amaro, América… Zero, não.

Curiosamente, jogos com portões fechados já haviam ocorrido em campeonatos bem mais importantes, como Série A, Taça Libertadores e Copa do Brasil. Agora, o Estadual figura nesta lista. Pior. Independentemente da presença da torcida, havia várias contas a pagar. Arbitragem, INSS, transporte etc. No fim, uma “receita líquida” negativa: R$ – 3.682.

O jogo em Carpina já entrou na história local. No pior sentido, obviamente.

Borderô de Atlético-PE 2x0 Vera Cruz, no hexagonal do rebaixamento no Estadual 2015. Crédito: Panorama Esportiv/youtube

Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (4)

Pernambucano 2015, 4ª rodada: Sport 4x2 Serra Talhada. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O fim de semana registrou dois cartões vermelhos e uma penalidade marcada no Pernambucano. Os dados da 4ª rodada do hexagonal do título “turbinaram” as listas de 2015, atualizadas pelo blog. A curiosidade fica por conta do jogo no Arruda, que pela segunda vez teve duas expulsões de uma vez, uma para cada time. Já o pênalti foi a favor do Sport, contra o Serra. Bem convertido por Régis.

Confira os rankings de pênaltis e cartões atualizados após 12 jogos.

Pênaltis a favor (3)
2 pênaltis – Sport
1 pênalti – Salgueiro
Sem penalidade: Náutico, Santa Cruz, Central e Serra Talhada

Salgueiro desperdiçou um pênalti
Sport evitou uma penalidade

Pênaltis cometidos (3)
1 pênalti – Santa Cruz, Sport e Serra Talhada
Sem penalidade, Náutico, Central e Salgueiro

Cartões vermelhos (4)
1º) Santa Cruz – 2 adversário expulsos, 2 cartões vermelhos
2º) Sport – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
2º) Salgueiro – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
Nenhum cartão: Náutico, Central e Serra Talhada

Confira os rankings anteriores, completos: 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014.

Pernambucano em 2 linhas – 4ª/2015

Pernambucano 2015, 4ª rodada: Sport 4x2 Serra Talhada, Central 1x1 Náutico e Santa Cruz 0x1 Salgueiro. Fotos: Ricardo Fernandes (Ilha), Rafael Lima (Lacerdão) e Paulo Paiva (Arruda), todos do DP/D.A Press

O Leão ampliou a liderança do hexagonal do título do Pernambucano, abrindo cinco pontos de diferença sobre o segundo lugar. Pode “agradecer” ao Náutico, que evitou a vitória do Central no apagar das luzes em Caruaru. O resultado deixou a briga pela semifinal empolgante, com dois times grandes ameaçados – fato raríssimo neste modelo. O Santa Cruz segue na lanterna, numa campanha pífia. Apenas três pontos. E já estamos quase na metade da fase…

Saíram 28 gols nos 12 jogos desta fase do #PE2015, com média de 2,33. Em relação à artilharia, na qual a FPF só considera o hexagonal e o mata-mata, o atacante Élber (Sport) segue na liderança isolada, com 3 gols.

Hoje, as semifinais seriam: Sport x Salgueiro e Central x Náutico.

Santa Cruz 0 x 1 Salgueiro – O Carcará não havia feito um gol no hexagonal. O primeiro, com Jefferson Berger, bastou para uma vitória importante no Arruda.

Sport 4 x 2 Serra Talhada – O número de gols não condiz com o ritmo do jogo, lento. O Leão marcou quatro, mas foi vazado pela primeira vez no torneio.

Central 1 x 1 Náutico – Dois belos gols no Lacerdão. O último sorriso foi alvirrubro, com João Paulo marcando aos 48 do 2º tempo. Embolou a tabela.

Destaque: Sérgio China. Mudou o Salgueiro durante o jogo contra o Santa para buscar a vitória no Arruda. Uma ousadia rara no interior. Deu certo.

Carcaça: Cláudio Mercante. Como se não bastasse ainda fazer parte do quadro da FPF, o árbitro segue cometendo os mesmos erros. Sem critério.

Próxima rodada:
25/02 (20h00) – Serra Talhada x Salgueiro (Nildo Pereira)
25/02 (22h00) – Náutico x Santa Cruz (Arena Pernambuco)
26/02 (19h30) – Sport x Central (Ilha do Retiro)

Classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2015 após a 4ª rodada. Crédito: Superesportes

Campanha pífia do Santa Cruz no Estadual pode comprometer 2016

Pernambucano 2015, 4ª rodada: Santa Cruz 0x1 Salgueiro. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O Santa Cruz finalizou mais de 20 vezes. Só o atacante Betinho acertou a trave em três oportunidades. Não foi um primor de futebol no Arruda, é verdade, mas o volume foi bem maior em relação ao adversário. Pois é, Salgueiro 1 x 0.

Empenho à parte no sábado, o Tricolor foi derrotado pela 3ª vez em 4 partidas. Uma campanha pífia, ocupando a lanterna do hexagonal do Estadual. A pressão sobre o time, em formação, chega ao limite ao se dar conta de que os dois próximos jogos serão contra o Náutico. Dois clássicos na Arena Pernambuco.

Em 2005, no quadrangular final da Série B, os corais patinavam na disputa até emplacar duas vitórias nos embates contra o Alvirrubro. Imaginar o mesmo agora seria o alívio necessário para o momento tenso. Do contrário, a temporada de 2016 (sim, 2016) ficará seriamente comprometida, com a possível exclusão do Nordestão – e até da Copa do Brasil, pois dependeria do ranking nacional. Considerando apenas a participação na primeira fase dos dois torneios, neste ano, o clube deixou de receber R$ 565 mil em cotas.

Claro, o Timbu terá a chance devolver aquela frustração uma década depois. Sem dúvida, entrará em campo ciente de que pode eliminar um grande rival do mata-mata, o que faciltaria bastante o caminho ao título. Ou seja, a pressão no Santa Cruz só aumenta a confiança nos demais…

Pernambucano 2015, 4ª rodada: Santa Cruz 0x1 Salgueiro. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press