Evandro Carvalho, presidente da FPF, foi convidado pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, para compor a delegação da Seleção nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres.
O convite, feito no Rio de Janeiro, nesta semana, ainda será oficializado pela entidade. Assim, o mandatário da federação de futebol do estado poderá até chefiar o grupo.
Nota-se que a proximidade do dirigente pernambucano a Ricardo Teixeira continua no mesmo nível com o novo titular da CBF.
A viagem está programada para em julho.
O Brasil tentará pela enésima vez a medalha de ouro. Pé quente ou pé frio?
Em fase final de estudo, o Campeonato Pernambucano de 2013 terá 16 datas no módulo principal, a ser disputado logo após a revigorada Copa do Nordeste.
Uma reunião na sede da CBF, no Rio de Janeiro, definiu o número do certame local, atendendo ao pleito da Federação Pernambucana de Futebol, que só “apoiaria” o regional se conseguisse pelo menos 14 datas. Ainda ganhou mais duas de bônus.
No entanto, esse foi apenas o primeiro passo da transformação do Estadual, uma vez que o Nordestão terá no mínimo dez edições no calendário oficial do futebol brasileiro.
Certamente, um torneio mais enxuto, mas com uma fórmula ainda em análise.
O presidente da FPF, Evandro Carvalho, informou ao blog as opções propostas pelo departamento técnico de uma universidade contratada pela entidade, de nome não foi revelado. Considerando as variações, são seis formatos até o momento. Confira.
Primeira fase
1) Doze times, incluindo o Náutico e desconsiderando os três do regional (Santa, Sport e Salgueiro). Ou seja, a 1ª divisão seria inchada com mais três clubes. Turno único, com os cinco melhores se classificando à fase decisiva, juntamente aos três do Nordestão.
2) Os nove clubes do Estadual, sem o trio do Nordestão, disputariam um turno único. Os cinco melhores avançariam, seguindo a ideia anterior.
Fase final
1) Com oito times, o campeonato de fato teria 14 rodadas, com jogos de ida e volta, de fevereiro a abril. Os dois melhores fariam a decisão, em maio, com vantagem de dois resultados iguais para o time de melhor campanha.
2) As oito equipes jogariam dois turnos, com 7 partidas em cada. Os vencedores fariam a final. Caso um time ganhe as duas fases, será o campeão direto.
3) Pontos corridos. Os oito clubes se enfrentariam em jogos de ida e volta e ao fim de 14 rodadas o maior pontuador seria o campeão.
Módulo único (não concluído)
Ainda existe a chance de um módulo com os 12 clubes desde o início. Assim, Santa, Sport e Salgueiro disputariam simultaneamente o regional e o estadual, com jogos às terças, quintas e domingos. Neste ano, foram 26 datas no torneio local. Para 2013, paralelo ao Nordestão, o número seria de até 22. Por isso, ainda não foi concluído.
No início não havia sequer a informação sobre público e renda dos jogos do campeonato estadual. Nos primórdios, até os gols eram difíceis de identificar nos jornais.
A partir da década de 1940, alguns periódicos passaram a informar o apurado das bilheterias nos campos do Recife, mas nada de público presente. Apenas estimativas.
Em 1960, enfim, público e renda, apesar de ter sido de forma intermitente.
Houve avanço nas décadas seguintes. No entanto, a FPF só passou a detalhar as arquibancadas do Pernambucano em 1990, com a média de público do torneio.
Neste post, todos os índices de público no estado, incluindo uma edição com 16 times em 1994 e outra com 185 partidas em 1995. Para quem acha inchado atualmente…
Como curiosidade, o blog tem o levantamento das melhores médias desde 2005. Daquele ano até 2008, Sport à frente. Nas últimas quatro temporadas, um Santa hegemônico.
Ao ser apresentado, o então troféu oficial do Campeonato Pernambucano de 2012 foi bombardeado de críticas. Também pudera, a peça não era sequer uma taça (veja aqui).
A peça confeccionada pelo designer Hans Donner, que há 30 anos é o responsável pela identidade visual da Rede Globo, homenageada no Estadual, parecia um disco de platina. Muito diferente do que manda a tradição nos campeonatos de futebol.
Sem alarde, mas consciente de que era preciso arrumar uma solução urgente, a FPF encomendou rapidamente um novo troféu e entregou os dois ao campeão estadual. Em um mês, um novo troféu. Mais um, na verdade.
Acertou a federação, ao produzir uma taça de fato e de direito, até porque as duas apresentam elementos representativos da emissora.
Para não ficar nenhuma dúvida, eis os nomes oficiais das peças acima: Troféu Campeonato Pernambucano 2012 e Troféu Rede Globo Nordeste 40 anos.
Os dois foram parar nas Repúblicas Independentes do Arruda…
Pelo quinto ano seguido, a média de público do Campeonato Pernambucano aumentou. Sempre em um novo patamar. Em 2007, no único ano sem subsídio do governo do estado desde 1998, a média de público acabou caindo em relação ao ano anterior.
Porém, a partir dali, o índice só fez crescer. Em 2012, os dados finais apresentam a segunda maior média da história (abaixo apenas de 1998, com 10.895) e o maior público absoluto de todos os tempos, superando justamente a temporada passada.
Definidos os árbitros da final do Campeonato Pernambucano de 2012.
Neilson Santos estará no primeiro jogo, no Arruda. Ele apitou o último Clássico das Multidões, na Ilha. Foi o primeiro da carreira dele. Ao todo, 13 jogos no Estadual.
Sandro Meira Ricci vai à segunda partida, na Ilha do Retiro. O juiz foi contratado pela FPF junto à federação do Distrito Federal para incorporar o emblema da Fifa no estado.
Ricci, um dos dez brasileiros com status Fifa, chegou no decorrer do torneio e já trabalhou em seis partidas. O último juiz local na Fifa havia sido Wilson Souza, até 2007.
Sobre o sorteio, nesta quinta, três nomes estavam na lista visando a arbitragem das finais. Antes do sorteio, o nome de Sebastião Rufino Filho foi retirado a pedido da FPF.
Depois, o primeiro nome retirado do globo seria o juiz do primeiro duelo entre rubro-negros e tricolores. Consequentemente, o segundo nome ficaria na escala da finalíssima. E assim saíram os nomes. O uniforme azul remete à cor da entidade.
O nome Sandro Meira Ricci já estava credenciado para a decisão desde a sua contratação, em 14 de março. A indicação de Neilson também estava nos planos da federação, que havia garantido um árbitro local nas decisões (veja aqui).
Sport e Santa publicaram notas oficiais contra a escala: aqui e aqui.
Você concorda com os nomes escolhidos pela federação para a final?
Desde 2010, quando a fórmula com semifinal e final foi adotada no estado, esta será a primeira vez que os seis jogos decisivos serão apitados por membros da Comissão de Arbitros de Pernambuco (Ceaf-PE). O reforço de Ricci colaborou para a estatística.
2010
Central 0 x 3 Sport – Alício Pena Júnior (MG)
Sport 1 x 0 Central – Leandro Vuaden (Fifa-RS)
Santa Cruz 0 x 0 Náutico – Wilton Sampaio (DF)
Náutico 1 x 0 Santa Cruz – Wilson Luís Seneme (Fifa-SP)
Náutico 3 x 2 Sport – Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)
Sport 1 x 0 Náutico – Alicio Pena Júnior (MG)
2011
Sport 3 x 1 Náutico – Cláudio Mercante (PE)
Náutico 3 x 2 Sport – Sálvio Spínola (Fifa-SP)
Porto 1 x 2 Santa Cruz – Emerson Sobral (PE)
Santa Cruz 3 x 1 Porto – Emerson Sobral (PE)
Sport 0 x 2 Santa Cruz – Cláudio Mercante (PE)
Santa Cruz 0 x 1 Sport – Sálvio Spinola Fagundes (Fifa-SP)
2012
Náutico 1 x 2 Sport – Ricardo Tavares (PE)
Salgueiro 2 x 1 Santa Cruz – Nielson Nogueira (PE)
Sport 0 x 0 Náutico – Sandro Meira Ricci (Fifa-PE)
Santa Cruz 3 x 1 Salgueiro – Sebastião Rufino Filho – (PE)
Santa Cruz x Sport – Neilson Santos (PE)
Sport x Santa Cruz – Sandro Meira Ricci (Fifa-PE)
Para superar a média de público do Estadual de 2011 era preciso chegar a 8.549 pessoas por jogo, com um total de 1.179.762 torcedores. Após os quatros jogos da semifinal, a meta foi superada. O Pernambucano de 2012 já tem a segunda maior média da história, desde que a FPF passou a contabilizar os públicos, em 1990 (veja aqui).
Ao todo, o Campeonato Pernambucano de 2012 levou 1.184.378 torcedores aos estádios em 136 jogos. Após as semifinais, o número subiu de 8.397 para 8.708.
O recorde absoluto segue com a edição de 1998, com imbatíveis 10.895. Vale lembrar que naquele ano, na estreia do subsídio estatal na competição, o Todos com a Nota correspondia a 90% de todos os ingressos.
Como a decisão deste ano será um repeteco da última final local, vale um questionamento do blog. Os dois Clássicos das Multidões vão superar os jogos decisivos de 2011? No último encontro valendo taça, os duelos no Arruda e na Ilha do Retiro registraram 92.412 fanáticos, sendo 30.169 na Ilha e 62.243 no Mundão.
Em relação à arrecadação, a bilheteria desta temporada ultrapassou a marca de dez milhões de reais. Para ser mais exato, R$ 10.878.331. Na média, R$ 79.987. Da renda bruta da competição, a FPF fica com 6%. A federação já garantiu R$ 652.699.
Confira as cinco maiores médias de público do Pernambucano até a semifinal.
1º) Santa Cruz (12 jogos como mandante)
Total: 302.267
Média: 25.188
Contra intermediários (10) – T: 230.090 / M: 23.009
2º) Sport (12 jogos)
Total: 217.762
Média: 18.146
Contra intermediários (9) – T: 154.111 / M: 17.123
Acredite, este é o troféu para o campeão pernambucano desta temporada…
O objeto de desejo dos torcedores de Sport, Santa Cruz, Salgueiro e Náutico, em tese, foi apresentado nesta terça-feira pelo presidente da FPF, Evandro Carvalho.
A peça é uma homenagem à Rede Globo Nordeste e foi confeccionada pelo designer Hans Donner, que há 30 anos é o responsável pela identidade visual da emissora.
Ele substituiu o artistas plástico pernambucano Sérgio Vasconcelos, autor das últimas três taças do Estadual, também de gosto duvidoso. Confira a do ano passado aqui.
Na opinião do blog, o troféu de 2012 não ficou bonito. Hans Donner já havia feito uma peça bem melhor para os melhores do campeonato carioca de 2010 (veja aqui).
Torcedor, qual é a sua opinião sobre o troféu do Pernambucano de 2012?
Uma entidade privada e amplamente rentável, que não sofre abalos do mercado. Assim é a casa da Seleção Brasileira, aquela que mal joga no Brasil…
A Confederação Brasileira de Futebol divulgou o seu balanço de 2011. O relatório comprova o crescimento impressionante da entidade, cujo patrimônio saltou de R$ 181 milhões para R$ 258 milhões em um ano. Aumento de 42,5% em 365 dias. Um fenômeno!
Boa parte da receita de R$ 300 milhões veio através dos patrocinadores da entidade. São 14 ao todo. A Nike, a principal marca, bancou nada menos que R$ 59 milhões.
O relatório financeiro da CBF foi aprovado por todas as federações na assembleia geral. Confira os balanços da Fifa, CBF e FPF.
Abaixo, a evolução do cash nos níveis local, nacional e mundial. Curiosamente, apenas nas FPF o índice do ano passado foi a superior ao de 2010. A crise mundial passou à margem da sede na Boa Vista. Ah, se os clubes tivessem essa saúde financeira…
No caso da Fifa, a conversão levou em conta o valor do Real em janeiro do ano seguinte ao balanço. Confira as cotações Dólar/Real aqui.
Lucro da Fifa
2009: R$ 348 milhões (US$ 196 mi)
2010: R$ 338 milhões (US$ 202 mi)
2011: R$ 64 milhões (US$ 36 mi)
Patrimônio líquido: R$ 2,35 bilhões (US$ 1,29 bi)
Lucro da CBF
2009: R$ 72 milhões
2010: R$ 83 milhões
2011: R$ 73 milhões
Patrimônio líquido: R$ 258.440.000
Mais um veto para as torcidas organizadas de Pernambuco. A recomendação foi do Ministério Público. É suficiente? Qual é a sua opinião sobre o assunto? Saiba mais aqui.
Confira um texto no blog sobre a violência nos clássicos do estado clicando aqui.