À tarde, no Rio de Janeiro, o Náutico começou desatento, sofreu dois gols e tentou a recuperação. Fez um e ficou pertinho do empate. No fim, Botafogo 3 x 1.
À noite, o Sport lutou bastante para voltar a vencer em casa. Levou um gol com 8 minutos, numa bobeira da zaga, mas virou o placar sobre o Cruzeiro, 2 x 1, com gols de Rithely e Gilbeto.
O Náutico, ainda numa posição confortável, está queimando a gordura fora de casa. Na Ilha, o Sport tenta o contrário, criar um lastro em seu rendimento no Brasileirão.
A 24ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
12/09 (20h30) – Sport x Bahia
No Recife (13 jogos): 4 vitórias rubro-negras, 3 empates e 6 derrotas
13/09 (21h00) – Grêmio x Náutico
Em Porto Alegre (13 jogos): nenhuma vitória timbu, 3 empates e 10 derrotas
Fim da décima rodada na divisão de elite do Brasileirão.
Na fria capital gaúcha, o Sport foi derrotado pelo Grêmio de virada, por 3 x 1. Para piorar, a agenda pra lá de apertada para a delegação rubro-negra.
Vejamos. O Leão jogou contra a Lusa, na noite de domingo. Na segunda, iniciou uma viagem de 2.979 quilômetros até o Rio Grande do Sul. Jogo na quarta-feia. Nova viagem na quinta, com conexões e jogo no sábado, em casa, contra o líder. Baita calendário.
Quem ficou numa boa na rodada deste meio de semana foi o Náutico, que conquistou a sua primeira goleada no Brasileirão, no embalo da estreia do atacante Kieza. O categórico 3 x 0 sobre a Ponte Preta deu fôlego ao elenco de Rosa e Silva.
Agora, o Timbu vai embarcar no Aeroporo dos Guararapes novamente até São Paulo.
Quer voltar a jogar bem em Sampa, desta vez transformando o rendimento em pontos.
A 11ª rodada da Série A para os pernambucanos:
21/07 (18h30) – Sport x Atlético-MG
22/07 (16h00) – Palmeiras x Náutico
Um tabu que incomoda. O Sport nunca venceu o Grêmio no Olímpico.
O Leão tem apenas uma vitória sobre os gaúchos em Porto Alegre. Em um amistoso em 1942, no Fortim da Baixada, Sport 3 x 0. A famosa excursão com Ademir Menezes.
Na noite desta quarta-feira, o último jogo na tradicional casa gremista.
A partir de 2013, esse duelo acontecerá na Grêmio Arena, o moderno palco em fase final de construção, com capacidade para 60 mil espectadores. O Olímpico será demolido.
Na última tentativa, o time de Vágner Mancini bem que tentou…
A vantagem de 1 x 0 ao fim do primeiro tempo parecia indicar o fim do jejum.
A proposta do Sport não era segredo para ninguém. Era ocupar espaço, marcar forte e armar contragolpes. Sabia do volume de jogo que o dono da casa iria impor.
Após perder algumas oportunidades, o gol leonino aos 39 minutos, quando o ala esquerdo Reinaldo cruzou e Felipe Azevedo, de volta ao time, cabeceou bem.
Dos 11 gols do Rubro-negro na Série A desta temporada, 9 tentos através dos atacantes. O problema deixou de ser do ataque. Está lá atrás agora.
Na etapa complementar, a equipe pernambucana voltou com outra postura. O time até começou ligado, mas aos poucos começou a faltar o combate. Marcou a distância.
Tanto que o Tricolor Gaúcho teve 65% de posse de bola. Dono do meio-campo. Os leoninos apenas acompanhavam, o que é venal diante do qualificado adversário.
A pressão foi grande no segundo tempo. Mesmo aguerrido, o Leão acabou tendo a meta vazada aos 19 minutos. Elano iniciou a jogada cadenciada. Acelerou, não viu resistência alguma e tocou para Kleber, que de biquinho exigiu uma boa defesa de Magrão.
No rebote, em posição legal, Marcelo Moreno empurrou para o gol.
A partir daí, esquentando a torcida mesmo com 12 graus, Luxemburgo empurrou o seu time à frente colocando um atacante (Leandro) e mais um meia (Léo Gago).
Mancini demorou a mexer na formação. O domínio gremista já era grande quando reforçou a meiuca. A defesa oscilava entre a afobação e o excesso de preciosismo.
Como no primeiro gol, o camisa 1 da Ilha bem que se esforçou de novo. Aos 28, Magrão espalmou a cabeçada de Kléber. No rebote, Leandro encheu o pé e virou o jogo.
A dez minutos do fim, de pé em pé, o Grêmio decretou a vitória no Olímpico, 3 x 1.
Foi o 13º triunfo gremista em 16 jogos contra o Sport em Porto Alegre pelo Campeonato Brasileiro. Melhor sorte ao Leão na futura Grêmio Arena…
Os departamentos de fisiologia de Náutico e Sport implantaram nos respectivos elencos um sistema de monitoramento virtual durante as partidas do campeonato brasileiro através do global positioning system, mais conhecido como GPS.
Os chips, amarrados nos calções, registram a distância percorrida, a velocidade média em campo e a localização nos 90 minutos, entre outros dados, devidamente contabilizados nos scouts de Inaldo Freire (rubro-negro) e Cléber Queiroga (alvirrubro).
O Leão foi o primeiro a usar a novidade no futebol local nesta Série A, na terceira rodada, contra o Palmeiras, em casa. Também no Recife, o Timbu estreou a tecnologia na quinta rodada, diante do Grêmio. Os dois times venceram, na base da correria.
Na média, os atletas vêm percorrendo entre oito e onze quilômetros (veja aqui).
Trata-se de um aparelho para evitar o migué dos jogadores, que não têm como se esconder dos gráficos. É um começo, mas a qualidade técnica é analisada a olho nu.
Fim da quinta rodada na divisão de elite do Brasileirão.
Aos 48 minutos do segundo tempo, Ronaldo Alves colocou o Náutico na 10ª posição, a sua melhor até aqui na Série A, e ainda fez com que o time voltasse a vencer o Grêmio.
O Timbu vai bem em casa. Nos Aflitos, três jogos, com duas vitórias e um empate.
Em Pituaçu, em um jogo de nível técnico sofrível, o Sport desperdiçou uma grande chance de pontuar como visitante diante do Bahia.
Depois de jogar mal no primeiro tempo, Leão até melhorou na segunda etapa. Acabou derrotado com um gol impedido e outro num vacilo no fim. Volta pressionado ao Recife.
A 6ª rodada da Série A para os pernambucanos:
23/06 (21h00) – Atlético-MG x Náutico
24/06 (18h30) – Sport x Internacional
Mais do que três pontos. Desta vez, é preciso ir um pouco além das frias estatísticas…
O Náutico termina o domingo com um alívio como há muito não sentia.
Timbu e Grêmio fizeram um duelo bem amarrado nos Aflitos, de muita marcação e com algumas chances esporádicas nos 90 minutos, com leve vantagem para os gaúchos.
Diante de um adversário que não cedia espaços, o Alvirrubro tentava criar na base da superação, com os seus meias se revezando no desarme e na articuação ofensiva.
Até porque o técnico Vanderlei Luexemburgo não poupou ninguém para a partida, mesmo com a Copa do Brasil em andamento. Veio com a força máxima.
Sem desistir e com o apoio da torcida, que já tinha tido uma alegria nesta noite, com a apresentação do atacante Kieza, o triunfo feio aos 47 minutos do segundo tempo.
Com drama, o que parece ser a marca registrada deste confronto.
Exausto, Ronaldo Alves foi à área adversária na cobrança de escanteio. Havia sido convocado pelo capitão Derley para o lance, para enfrentar a alta defesa gaúcha.
Em um lance dramático, no último do jogo, os 14.006 torcedores presentes foram ao delírio com a cabeçada do zagueiro, após cobrança de escanteio.
A comemoração com choro e histeria foi além do resultado positivo nesta difícil Série A, mesmo tendo sido a segunda vitória consecutiva na competição.
Depois de 21 anos, o Náutico voltou a vencer o Grêmio, 1 x 0. Mais. O gol apagou o fantasma criado no dia 26 de novembro de 2005.
Sim, pois o duelo neste 17 de junho de 2012 foi o último entre os dois times nos Aflitos.
Era de fato a chance derradeira. A partir de agora, novos capítulos serão escritos na Arena Pernambuco. Vida nova ao Náutico, com a autoestima retomada.
Fim da quarta rodada na divisão de elite do Brasileirão.
O Timbu conquistou a sua primeira vitória com muito sofrimento. A entrega dos jogadores em campo foi vital para arrancar 3 pontos do Botafogo nos minutos finais.
O resultado dá tranquilidade para uma semana de trabalho até o próximo domingo, de novo em Rosa e Silva, em duelo histórico contra o Grêmio. Nada de time pilhado!
No Leão, o primeiro revés deixou nítido o que já era evidente com os bons resultados. O time precisa de um meia. O excesso de cautela da diretoria é incompreensível.
Diante do Cruzeiro, o Sport quase não aproveitou os contragolpes. Limitou-se à defesa.
A 5ª rodada da Série A para os pernambucanos:
17/06 (16h00) – Bahia x Sport
17/06 (18h30) – Náutico x Grêmio
Nos primórdios do futebol não havia sequer a camisa oficial do time no mercado. Para torcer pelo clube com a camisa, era necessário mandar confeccionar uma.
Até o dia em que alguém percebeu o quanto isso poderia ser rentável. Como se sabe, atualmente os clubes lançam até quatro uniformes por ano.
O mercado foi avançando nesta paixão, com centenas de produtos licenciados.
Nessa gama, o estádio, a casa do torcedor.
Uma miniatura oficial com as características de cada praça. No exterior, é moda.
Isso vem se tornando uma mania na região Sul. Grêmio, Internacional, Coritiba, Paraná Clube e Figueirense já lançaram modelos, com tamanho 12 cm x 12 cm, com preços variando de R$ 80 a R$ 199. Na Inglaterra os estádios já viraram brinquedos (veja aqui).
No Recife, os grandes clubes ainda não conseguiram fechar parcerias para a produção em larga escala de Arruda, Aflitos e Ilha do Retiro.
Mas há quem já enxergue ainda mais, reproduzindo troféus históricos. Pois é.
O Tricolor Gaúcho, para citar um exemplo, tem em sua loja oficial minituras do taça do Mundial Interclubes de 1983 e das Libertadores de 1983 e 1995 (veja aqui).
Aqui, quais seriam os troféus escolhidos?
O hexa alvirrubro de 1968? Os nacionais rubro-negros de 1987 e 2008? O tri-super estadual de 1983 ou a redenção coral de 2011?
Quem sabe, em breve, no seu museu particular… Miniaturas de estádios e troféus.
Entre a tradição dourada e a segunda chance de erguer a taça de campeão.
As semifinais da Copa do Brasil desta temporada apresentam perfis bem distintos em relação ao desempenho histórico no mata-mata.
Palmeiras e Grêmio eliminaram Atlético-PR e Bahia, respectivamente. São ex-campeões, mas ambos estão há mais de uma década no ostracismo de conquistas nacionais.
Tetra, o time gaúcho ganhou a sua última copa em 2001. O Verdão de Luiz Felipe Scolari, caminhando na somba dos rivais paulistas, tenta dar um novo ânimo ao clube.
A última semifinal alviverde no torneio havia sido em 1999! Um ano antes, a única conquista na Copa do Brasil, curiosamente sob a tutela de Felipão.
No tradicional confronto, um festival de gringos em campo, comandando as ações no ataque. No Grêmio, os atacantes Miralles (argentino) e Marcelo Moreno (boliviano). No Palmeiras, o centroavante argentino Barcos e o meia chileno Valdívia.
Também será interessante reviver o duelo de treinadores, Luxemburgo x Felipão. Nos confrontos históricos, a ordem dos clubes da dupla era invertida.
Se é possível apontar um favorito em 2012, esse time está na outra chave. Sem titubear, mas com apenas 25% de chance de acertar, o São Paulo é o time a ser batido.
Também pudera. Vem com Lucas e Luís Fabiano, ambos em fase ascendente. Como participou bastante da Libertadores, o Tricolor Paulista, que tirou o Goiás, está apenas em sua 5ª Copa do Brasil na década. Sua melhor colocação foi o vice em 2000.
Focando a campanha, o time de Leão quer dar a volta olímpica para viabilizar logo a volta à Libertadores, onde chegou a competir sete vezes seguidas, de 2004 a 2010.
No Coritiba, que despachou o Vitória, um retrospecto de respeito. Três semifinais nos últimos quatro anos, apesar do cartaz mais modesto em relação aos demais adversários. Com um rendimento alto no Couto Pereira, o time quer parar de bater na trave…
Qual deverá ser a final da Copa do Brasil de 2012? Comente!
Os clubes à parte do chamado “G12”, que reúne os mais tradicionais times do país, aproveitaram a última chance sem a presença das equipes que disputam a Libertadores e cravaram cinco vagas nas quartas de final da Copa do Brasil de 2012.
E olhe que três desses times fora da gama de maior mídia estão na Série B. Por sinal, eliminaram justamente os representantes do G12. Entre os oito finalistas, destaque para os estados da Bahia e do Paraná, que emplacaram dois times cada um.
Com apenas dois ex-campeões, a chance de um campeão inédito, o 15º, é enorme…
Grêmio (4 títulos, 19ª participação) x Bahia (4 quartas de final, 21ª part.)
Com seu exército estrangeiro, o Tricolor Gaúcho luta pelo pentacampeonato, o que seria um recorde. Com sete finais na bagagem, o Grêmio quer usar o Olímpico, em seu último ano, diante do Bahia, que jamais ficou entre o quatro melhores da competição. A final do campeonato baiano poderá ser um termômetro para o time.
Palmeiras (1 título, 17ª part.) x Atlético-PR (6 quartas de final, 16ª part.)
Com os estádios em reforma, ambos tiveram que optar por soluções menores, como a Arena Barueri e a Vila Capanema. Mesmo com a queda, o Furacão vem contando com os gols de Bruno Mineiro e a força do equatoriano Guerrón. Já Felipão tenta levar o Verdão à sua primeira final desde que voltou ao clube, em 2010. O elenco não colabora muito.
Goiás (1 vice, 20ª part.) x São Paulo (1 vice, 13ª part.)
Enquanto o Goiás surpreendeu o Atlético-MG em Belo Horizonte, o São Paulo passou um sufoco danado para chegar às quartas, com a última vaga. O 3 x 1 sobre a Ponte Preta deixou claro que o time, apesar do status de maior vencedor do país, não tem uma defesa confiável. O trabalho de Leão está sendo sustentado pelo meia Lucas.
Coritiba (1 vice, 18ª part.) x Vitória (1 vice, 23ª part.)
Confronto interessante, com os vice-campeões de 2011 e 2010. Paranaenses e baianos ganham mais uma chance de mirar a decisão. Vantagem para o Coxa-Branca, em boa fase há quase dois anos, com uma base consolidada. O Vitória, refeito com atletas experientes, mostrou contra o Botafogo um volume de jogo para impor respeito.
Qual é a sua expectativa sobre os semifinalistas da Copa do Brasil? Comente!