Em um trajeto de 34 quilômetros, a tocha olímpica passou no Recife, do Arruda até Boa Viagem e em seguida ao Marco Zero, para a celebração que marca o fim de cada dia no revezamento pelo país. A organização dos Jogos do Rio fez até uma homenagem ao frevo, com o mascote Vinícius dançando com uma sombrinha colorida no Recife Antigo. Entre os 176 condutores selecionados, algumas personalidades esportivas tiveram a oportunidade de carregar o chama olímpica por 300 metros. Do entardecer à apoteose.
Magrão, o atleta com mais partidas vestindo a camisa do Sport, foi um dos primeiros condutores da tocha. Curiosamente, o seu percurso aconteceu bem pertinho do Arruda, casa do arquirrival. De lá, correu para o treino em Paratibe.
O ex-nadador João Reinaldo, o Nikita, participou da Olimpíada de 1968, na Cidade do México. No seu trajeto acabou levando uma queda, num buraco na rua. Chama olímpica à parte, o acidente expõe a falta de estrutura da cidade.
Suely Guimarães, vencedora de duas medalhas de ouro na Paralimpíada, em 1992 e 2004, também foi escolhida. Um dos momentos marcantes do dia.
O recifense Pampa e o ex-companheiro de seleção brasileira Giovane, campeões olímpicos de vôlei em 1992, em Barcelona, se encontraram durante a passagem da tocha na orla de Boa Viagem.
Primeira medalhista olímpica do estado em provas individuais, Yane Marques foi uma das últimas condutoras da tocha na capital, já à noite. Novamente classificada no pentatlo moderno, também irá à abertura oficial no Rio.
Vencedora do arremesso de peso e disco na Paralimpíada de Sidney, a pernambucana Roseane Ferreira, a Rosinha, teve a honra de acende a pira olímpica armada no Marco Zero, encerrando a passagem da chama no Recife.