Nas quartas de final da Copa do Nordeste, todos os times entraram em campo com um patch no uniforme, a marca oficial do torneio estampada. Na semifinal, mais uma ação de marketing, com bolas personalizadas.
Na Ilha do Retiro, para Sport e Bahia.
No Castelão, para Ceará e Vitória.
Em cada estádio a Asa Branca II, produzida pela Penalty, ganhou uma versão com os escudos dos semifinalistas, o nome do estádio e a data (veja aqui).
Antes da disputa, a bola ficou exposta em um púlpito na beira do gramado. Em cada palco, um ídolo local foi chamado para dar o ponta-pé inicial.
Leonardo no Leão e Sérgio Alves no Vozão. Nos confrontos de volta, ambos em Salvador, a ação deve se repetir, assim como na decisão.
O trabalho de marketing no Nordestão de 2015 tem sido recorrente. Válido.
A ideia de confeccionar uma bola especial para a final surgiu na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, quando a Adidas criou a dourada Teamgeist Berlin, exclusiva para a partida entre Itália e França. Desde então, inúmeros torneios copiaram a ideia, inclusive o Campeonato Pernambucano.
A 101ª edição da competição promovida pela FPF terá uma bola especial para a decisão pelo terceiro ano consecutivo. Em todos os casos, as pelotas de oito gomos foram produzidas pela Penalty, a marca local desde 2008 (veja aqui).
Nesta temporada, a bola será utilizada nas semifinais e na final. É o mesmo modelo dos hexagonal do título e da permanência, a Campo 11 Pró. A nova versão tem as cores marrom, amarelo e preto, em vez de laranja, vermelho e azul. Além disso, virá com o emblema especial sobre o centenário da federação e os escudos dos clubes envolvidos na fase decisiva.
Em 2013, a bola foi chamada de Duelo Final. Em 2014, Gorduchinha, o nome dado pela fabricante a todas as bolas das finais estaduais. Em 2015, sem nome.
O Santa Cruz apresentou a nova camisa coral antes do Clássico das Multidões.
Agora também circula as versões de 2015 através da divulgação da Penalty, a fornecedora de material esportivo do Tricolor desde 2009. No site oficial da marca foi revelado o segundo padrão, com a cor branca predominante, mas que pelo estatuto do Santa seria na verdade o 3º uniforme.
A Penalty apresentou as duas camisas com a seguinte frase: “Força, raça e talento que só quem é cobra coral conhece”.
Seguindo uma tendência do mercado, a Penalty apostou no tom sóbrio nas camisas. Ambas sem as marcas de patrocinadores.
Torcedor, o que você achou dos novos modelos do Santa?
O Santa Cruz apresentou o seu novo uniforme coral para a temporada 2015. Novamente produzida pela Penalty, a camisa foi revelada no instagram do clube faltando duas horas para começar o Clássico das Multidões, na abertura do hexagonal decisivo do campeonato estadual.
Não se sabe muitos detalhes sobre nova a linha porque a “apresentação” foi pouco ortodoxa. Ao contrário do que vinha fazendo há anos – não só o Santa, como todos os clubes tradicionais do país -, não houve um evento oficial de divulgação. No caso, foi revelada apenas a camisa número 1, a escolhida para o clássico contra o Sport, no Arruda.
Se era uma estratégia coral, ficou no ar mais uma trapalhada no departamento de marketing do clube. O novo padrão sequer figurava na loja virtual da Penalty, ainda com a linha 2014.
Em relação ao design, a nova camisa, sóbria, tem linhas vermelhas e pretas mais finais, enquanto a faixa branca ficou maior. Uniforme aprovado, tricolor?
A divulgação só deve ocorrer agora… potencial de venda, tem bastante.
Um calendário de bola cheia em 2015. Não teremos uma Copa do Mundo, infelizmente, mas a disputa entre seleções não passará em branco, uma vez que há a Copa América agendada para o Chile. Além disso, há campeonatos estaduais, regionais, nacionais e continentais. À parte dos regulamentos bem distintos, cada um conta com uma bola diferente, sobretudo visualmente.
Em relação aos modelos das pelotas, dois se destacam a partir do viés local. Um deles será utilizado nos gramados no Pernambucano e no Nordestão. Em ambos torneios, a bola ficou a cargo da marca Penalty, com a S11 Campo Pró. Trata-se de um tipo formado por apenas oito gomos.
O outro modelo, também oficial da Fifa, engloba vários torneios. A Série A e a Copa do Brasil contarão com o mesmo visual. Um colorido diferente da Ordem 2, da Nike, será aplicado na Libertadores (e demais torneios de clubes da Conmebol) e também na supracitada Copa América. Essa bola conta com “12 painés soldados por fusão num sistema de revestimento com três camadas”.
No fim das contas, o que vale é a qualidade técnica… ou não?
Para sair um pouco dos estádios da América, vale conferir ainda a bola que será usada exclusivamente na final da Uefa Champions League 2014/2015, em Berlim. Novamente produzida pela Adidas.
A bola oficial do Campeonato Pernambucano é produzida pela Penalty desde 2008. Na oitava temporada do contrato com a FPF, a fabricante manteve o modelo S11 Pro, de oito gomos, utilizado nos campos locais desde 2012. A pelota é, na verdade, uma adaptação da “Bola 8”, usada nas competições anteriores.
As cores laranja, azul, verde e vermelho estampam o branco geral. Esse modelo deverá ser utilizado somente nas primeiras fases do Estadual. A partir da semifinal, deve ganhar uma edição especial, como ocorreu nos últimos dois anos. Em 2013, foi criada a Duelo Final, que ganhou o desenho da taça e a cor marrom. Em 2014 surgiu a bola inspirada na bandeira do Brasil, com o nome Gorduchinha, em uma homenagem ao locutor Osmar Santos, que costumava dizer “pimba na gorduchinha” durante as partidas.
Portanto, a bola apresentada para 2015 vai rolar nos 86 jogos da Taça Eduardo Campos, o primeiro turno, e no hexagonal do título. Depois, é bom esperar outra bola…
Serão produzidas mais de 500 bolas oficiais para a Copa do Nordeste de 2015.
Batizada de Asa Branca 2, a pelota será frabricada pela Penalty, em Itabuna.
A versão Campo Pro da marca tem um desenho exclusivo para o regional.
Considerando a regra da CBF em uma partida oficial, com o uso de sete bolas, o total no Nordestão seria de 518 bolas nas 74 partidas.
A esse número, some os modelos enviados aos vinte clubes participantes.
Resta ver se o ritmo de produção irá acompanhar o mercado, pois a Asa Branca 1 chegou em cima da hora, até para os clubes que disputaram o Nordestão de 2014. Desta vez, o marketing parece ter se moldado ao calendário…
O trabalho já começou na instalação no interior baiano.
No Arruda, os alviazulianos receberiam o time verde-limão. Nos Aflitos, o verde clara teria um embate contra os laranjas. Na Ilha do Retiro, clássico entre alvinegros e laranjas.
Todos os jogos possíveis com Náutico, Santa Cruz e Sport.
Ação de marketing relativamente recente no mercado pernambucano, o lançamento de padrões alternativos, à parte das cores oficiais, é algo já tradicional na Europa. Há quem chegue a cinco versões numa mesma temporada.
Por aqui, o Santa Cruz já teve três versões azuis, entre 2009 e 2011, simbolizando a conquista da Fita Azul, em 1979. Pelo centenário em 2014, uma camisa alvinegra, resgatando o primeiro uniforme. Todas as versões foram criadas pela Penalty.
Também através da Penalty, o Náutico teve a (ainda única) cor alternativa verde claro. Para isso, foi feita uma enquete oficial, em 2012. A definição era uma homenagem ao Rio Capibaribe.
O Sport é o recordista de camisas alternativas. Foram seis nos últimos cinco anos, desconsiderando o padrão preto, oficialmente o 3º do clube.
Vestindo a Lotto, o Leão lançou os padrões dourado (2009), amarelo (2011) e cinza com fotos de torcedores (2012. A estreia da Adidas foi com laranja (2014), sem esquecer as versões limitadas em homenagem às seleções que jogararam o Mundial no estado, como verde/México e verde-limão/Japão. Também houve o alvinegro/Alemanha, mas tal combinação já está prevista no clube.
Misturando todas as cores alternativas, à parte do alvirrubro, rubro-negro e tricolor, a possibilidade num clássico local é bem ampla…
Em 2001, 2005 e 2014, alvirrubros, rubro-negros, tricolores e alviverdes lançaram uniformes à parte dos padrões tradicionais, renovados ano a ano.
Nos quatro casos específicos, cada rival recifense comemorou o seu centenário com uma edição limitada. Além das marcas pelos 100 anos, foram criadas camisas pouco utilizadas – ou nem isso -, numa ação de marketing.
No interior, o primeiro centenário foi o Centro Limoeirense, em 2013. Veja aqui.
Na capital, eis os casos nos Aflitos, Ilha do Retiro, Arruda e Estrada do Arraial.
O primeiro foi o Náutico, em 2001, com um modelo criado pela finta, que recuperou o primeiro distintivo da história timbu. Uma marca especial dos 100 anos também foi criada, centralizada na camisa (confira os detalhes).
Em 2005, com a Topper, o Sport teve uma camisa discreta, sem muitos detalhes em relação ao primeiro padrão, a não ser a gola com cadarço e as etiquetas especiais. Atrás, o número 100 (confira os detalhes).
Em 2014, o Santa resgatou o seu primeiro uniforme, alvinegro. A camisa conta com uma marca alusiva aos 100 anos e também com o primeiro escudo do time, apenas com as letras iniciais do seu nome completo (confira os detalhes).
Também centenário em 2014, a Garra lançou para o América uma camisa toda verde, em vez da da listrada, mais comum. Distintivo e marcas especiais dos 100 anos foram inseridos. Nas costas, o número 100 (confira os detalhes).
A aguardada camisa do centenário do Santa chega ao mercado em 9 de setembro. O padrão especial produzido pela Penalty, com uma suposta versão já na web, vem com uma cor a menos. Nada de vermelho…
Como em sua fundação, o hoje Tricolor resgata a sua origem alvinegra. Durou cerca de um ano, até o início do pioneiro Campeonato Pernambucano, em 1915.
Em 16 de junho foi fundada a Liga Sportiva Pernambucana, atual FPF. No início, não podia haver clubes com as mesmas cores. Já na fundação, um impasse. Santa e Flamengo do Recife optaram pelo branco e preto.
No caso do Santa Cruz, a escolha foi a representação de um ideal. O de aproximar adeptos de todas as raças, pois até a fundação do clube, negros e mestiços eram proibidos de fazer parte do elenco de outros times da capital.
Como nenhum clube cedeu, houve um sorteio. E o Santa Cruz foi obrigado a mudar. No caso, não mudou. Somou mais uma cor, o vermelho indígena.
Como curiosidade, o fato de o clube ter feito o jogo inaugural do Estadual, em 1º de agosto de 1915, no campo do Derby, hoje no centro da PM.
Vestindo com a camisa alvinegra, antes da mudança, venceu por 1 x 0, gol de Mário Rodrigues, que escreveu o seu nome na história do nosso futebol.
A Penalty ainda não apresentou oficialmente a camisa, mas como em outras oportunidades o padrão “vazou”. Estratégia de mercado?
Mas nada como resgatar tudo isso em um uniforme especial, limitado…
Obs1. Existem outras duas versões acerca da inclusão da cor vermelha. Numa delas, o Flamengo do Rio estaria de passagem no Recife, e naquela época o clube usava uma camisa coral (abolida pouco tempo depois). Ainda há a hipótese de inspiração na bandeira da Alemanha usada na Guerra do Reich.
Obs2. A marca PE Retrô já havia lançado uma camisa de malha, licenciada, alusiva a 1914. No caso, já com o vermelho (inexistente na época). Veja aqui.