Bola personalizada na semifinal do Nordestão, na sequência do marketing

Bola da semifinal da Copa do Nordeste 2015, Sport 0x0 Bahia. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Nas quartas de final da Copa do Nordeste, todos os times entraram em campo com um patch no uniforme, a marca oficial do torneio estampada. Na semifinal, mais uma ação de marketing, com bolas personalizadas.

Na Ilha do Retiro, para Sport e Bahia.
No Castelão, para Ceará e Vitória.

Em cada estádio a Asa Branca II, produzida pela Penalty, ganhou uma versão com os escudos dos semifinalistas, o nome do estádio e a data (veja aqui).

Antes da disputa, a bola ficou exposta em um púlpito na beira do gramado. Em cada palco, um ídolo local foi chamado para dar o ponta-pé inicial.

Leonardo no Leão e Sérgio Alves no Vozão. Nos confrontos de volta, ambos em Salvador, a ação deve se repetir, assim como na decisão.

O trabalho de marketing no Nordestão de 2015 tem sido recorrente. Válido.

Bola da semifinal da Copa do Nordeste 2015, Ceará 0x0 Vitória. Foto: Esporte Interativo/cortesia

A bola especial da final pernambucana em 2015

Bola das finais do Pernambucano de 2015. Foto: Hildo Neto/FPF

A ideia de confeccionar uma bola especial para a final surgiu na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, quando a Adidas criou a dourada Teamgeist Berlin, exclusiva para a partida entre Itália e França. Desde então, inúmeros torneios copiaram a ideia, inclusive o Campeonato Pernambucano.

A 101ª edição da competição promovida pela FPF terá uma bola especial para a decisão pelo terceiro ano consecutivo. Em todos os casos, as pelotas de oito gomos foram produzidas pela Penalty, a marca local desde 2008 (veja aqui).

Nesta temporada, a bola será utilizada nas semifinais e na final. É o mesmo modelo dos hexagonal do título e da permanência, a Campo 11 Pró. A nova versão tem as cores marrom, amarelo e preto, em vez de laranja, vermelho e azul. Além disso, virá com o emblema especial sobre o centenário da federação e os escudos dos clubes envolvidos na fase decisiva.

Em 2013, a bola foi chamada de Duelo Final. Em 2014, Gorduchinha, o nome dado pela fabricante a todas as bolas das finais estaduais. Em 2015, sem nome.

2015 (turno e final)

Bolas oficiais do Pernambucano de 2015 (turno e final). Crédito: Penalty/FPF

2014 (turno e final)

Bolas oficiais do Pernambucano de 2014 (turno e final). Crédito: Penalty

2013 (turno e final)

Bolas oficiais do Pernambucano de 2013 (turno e final). Crédito: Penalty

Penalty desenha os uniformes do Santa Cruz pelo 7º ano consecutivo

Uniformes do Santa Cruz para a temporada 205. Crédito: Penalty/facebook

O Santa Cruz apresentou a nova camisa coral antes do Clássico das Multidões.

Agora também circula as versões de 2015 através da divulgação da Penalty, a fornecedora de material esportivo do Tricolor desde 2009. No site oficial da marca foi revelado o segundo padrão, com a cor branca predominante, mas que pelo estatuto do Santa seria na verdade o 3º uniforme.

A Penalty apresentou as duas camisas com a seguinte frase: “Força, raça e talento que só quem é cobra coral conhece”.

Seguindo uma tendência do mercado, a Penalty apostou no tom sóbrio nas camisas. Ambas sem as marcas de patrocinadores.

Torcedor, o que você achou dos novos modelos do Santa?

A nova camisa tricolor, apresentada já no Clássico das Multidões

Nova camisa do Santa Cruz para a temporada 2015. Foto: Jamil Gomes/Santa Cruz/Instagram

O Santa Cruz apresentou o seu novo uniforme coral para a temporada 2015. Novamente produzida pela Penalty, a camisa foi revelada no instagram do clube faltando duas horas para começar o Clássico das Multidões, na abertura do hexagonal decisivo do campeonato estadual.

Não se sabe muitos detalhes sobre nova a linha porque a “apresentação” foi pouco ortodoxa. Ao contrário do que vinha fazendo há anos – não só o Santa, como todos os clubes tradicionais do país -, não houve um evento oficial de divulgação. No caso, foi revelada apenas a camisa número 1, a escolhida para o clássico contra o Sport, no Arruda.

Se era uma estratégia coral, ficou no ar mais uma trapalhada no departamento de marketing do clube. O novo padrão sequer figurava na loja virtual da Penalty, ainda com a linha 2014.

Em relação ao design, a nova camisa, sóbria, tem linhas vermelhas e pretas mais finais, enquanto a faixa branca ficou maior. Uniforme aprovado, tricolor?

A divulgação só deve ocorrer agora… potencial de venda, tem bastante.

As bolas oficiais da temporada brasileira

Um calendário de bola cheia em 2015. Não teremos uma Copa do Mundo, infelizmente, mas a disputa entre seleções não passará em branco, uma vez que há a Copa América agendada para o Chile. Além disso, há campeonatos estaduais, regionais, nacionais e continentais. À parte dos regulamentos bem distintos, cada um conta com uma bola diferente, sobretudo visualmente.

Em relação aos modelos das pelotas, dois se destacam a partir do viés local. Um deles será utilizado nos gramados no Pernambucano e no Nordestão. Em ambos torneios, a bola ficou a cargo da marca Penalty, com a S11 Campo Pró. Trata-se de um tipo formado por apenas oito gomos.

O outro modelo, também oficial da Fifa, engloba vários torneios. A Série A e a Copa do Brasil contarão com o mesmo visual. Um colorido diferente da Ordem 2, da Nike, será aplicado na Libertadores (e demais torneios de clubes da Conmebol) e também na supracitada Copa América. Essa bola conta com “12 painés soldados por fusão num sistema de revestimento com três camadas”.

No fim das contas, o que vale é a qualidade técnica… ou não?

Para sair um pouco dos estádios da América, vale conferir ainda a bola que será usada exclusivamente na final da Uefa Champions League 2014/2015, em Berlim. Novamente produzida pela Adidas.

Campeonato Pernambucano (Penalty)

Bola oficial do Campeonato Pernambucano de 2015. Crédito: Penalty/divulgação

Copa do Nordeste (Penalty)

Bola oficial da Copa do Nordeste de 2015. Crédito: Esporte Interativo/youtube

Série A e Copa do Brasil (Nike)

Bola oficial da Série A e da Copa do Brasil de 2015. Crédito: Nike/divulgação

Taça Libertadores e Copa Sul-Americana (Nike)

Bola oficial da Libertadores de 2015. Crédito: Nike/divulgação

Copa América (Nike)

Bola oficial da Copa América de 2015. Crédito: Nike/divulgação

Final da Liga dos Campeões da Uefa (Adidas)

Bola oficial da final da Liga dos Campeões 2014-2015. Crédito: Adidas/divulgação

O oitavo ano da Penalty como a bola oficial do Pernambucano

A bola oficial do Pernambucano de 2015. Crédito: FPF

A bola oficial do Campeonato Pernambucano é produzida pela Penalty desde 2008. Na oitava temporada do contrato com a FPF, a fabricante manteve o modelo S11 Pro, de oito gomos, utilizado nos campos locais desde 2012. A pelota é, na verdade, uma adaptação da “Bola 8”, usada nas competições anteriores.

As cores laranja, azul, verde e vermelho estampam o branco geral. Esse modelo deverá ser utilizado somente nas primeiras fases do Estadual. A partir da semifinal, deve ganhar uma edição especial, como ocorreu nos últimos dois anos. Em 2013, foi criada a Duelo Final, que ganhou o desenho da taça e a cor marrom. Em 2014 surgiu a bola inspirada na bandeira do Brasil, com o nome Gorduchinha, em uma homenagem ao locutor Osmar Santos, que costumava dizer “pimba na gorduchinha” durante as partidas.

Portanto, a bola apresentada para 2015 vai rolar nos 86 jogos da Taça Eduardo Campos, o primeiro turno, e no hexagonal do título. Depois, é bom esperar outra bola…

Relembre as versões anteriores.

2014 (turno e final)

Bolas oficiais do Pernambucano de 2014 (turno e final). Crédito: Penalty

2013 (turno e final)

Bolas oficiais do Pernambucano de 2013 (turno e final). Crédito: Penalty

2012

A bola oficial do Pernambucano de 2012. Crédito: Penalty

2011

A bola oficial do Pernambucano de 2011. Crédito: Penalty

Asa Branca em massa na fábrica de Itabuna

Bola oficial do Nordestão 2015, a Asa Branca 2. Crédito: Esporte Interativo/youtube

Serão produzidas mais de 500 bolas oficiais para a Copa do Nordeste de 2015.

Batizada de Asa Branca 2, a pelota será frabricada pela Penalty, em Itabuna.

A versão Campo Pro da marca tem um desenho exclusivo para o regional.

Considerando a regra da CBF em uma partida oficial, com o uso de sete bolas, o total no Nordestão seria de 518 bolas nas 74 partidas.

A esse número, some os modelos enviados aos vinte clubes participantes.

Resta ver se o ritmo de produção irá acompanhar o mercado, pois a Asa Branca 1 chegou em cima da hora, até para os clubes que disputaram o Nordestão de 2014. Desta vez, o marketing parece ter se moldado ao calendário…

O trabalho já começou na instalação no interior baiano.

Os clássicos mais alternativos da história do Recife

Camisas alternativas de Santa Cruz, Náutico e Sport

No Arruda, os alviazulianos receberiam o time verde-limão.
Nos Aflitos, o verde clara teria um embate contra os laranjas.
Na Ilha do Retiro, clássico entre alvinegros e laranjas.

Todos os jogos possíveis com Náutico, Santa Cruz e Sport.

Ação de marketing relativamente recente no mercado pernambucano, o lançamento de padrões alternativos, à parte das cores oficiais, é algo já tradicional na Europa. Há quem chegue a cinco versões numa mesma temporada.

Por aqui, o Santa Cruz já teve três versões azuis, entre 2009 e 2011, simbolizando a conquista da Fita Azul, em 1979. Pelo centenário em 2014, uma camisa alvinegra, resgatando o primeiro uniforme. Todas as versões  foram criadas pela Penalty.

Também através da Penalty, o Náutico teve a (ainda única) cor alternativa verde claro. Para isso, foi feita uma enquete oficial, em 2012. A definição era uma homenagem ao Rio Capibaribe.

O Sport é o recordista de camisas alternativas. Foram seis nos últimos cinco anos, desconsiderando o padrão preto, oficialmente o 3º do clube.

Vestindo a Lotto, o Leão lançou os padrões dourado (2009), amarelo (2011) e cinza com fotos de torcedores (2012. A estreia da Adidas foi com laranja (2014), sem esquecer as versões limitadas em homenagem às seleções que jogararam o Mundial no estado, como verde/México e verde-limão/Japão. Também houve o alvinegro/Alemanha, mas tal combinação já está prevista no clube.

Misturando todas as cores alternativas, à parte do alvirrubro, rubro-negro e tricolor, a possibilidade num clássico local é bem ampla…

As camisas centenárias do Recife

As camisas do centenário de Náutico (2001), Sport (2005), Santa Cruz (2014) e América (2014)

Em 2001, 2005 e 2014, alvirrubros, rubro-negros, tricolores e alviverdes lançaram uniformes à parte dos padrões tradicionais, renovados ano a ano.

Nos quatro casos específicos, cada rival recifense comemorou o seu centenário com uma edição limitada. Além das marcas pelos 100 anos, foram criadas camisas pouco utilizadas – ou nem isso -, numa ação de marketing.

No interior, o primeiro centenário foi o Centro Limoeirense, em 2013. Veja aqui.

Na capital, eis os casos nos Aflitos, Ilha do Retiro, Arruda e Estrada do Arraial.

Marcas especiais do centenário de Náutico, Sport, Santa Cruz e América

O primeiro foi o Náutico, em 2001, com um modelo criado pela finta, que recuperou o primeiro distintivo da história timbu. Uma marca especial dos 100 anos também foi criada, centralizada na camisa (confira os detalhes).

A camisa do centenário do Náutico, em 2001

Em 2005, com a Topper, o Sport teve uma camisa discreta, sem muitos detalhes em relação ao primeiro padrão, a não ser a gola com cadarço e as etiquetas especiais. Atrás, o número 100 (confira os detalhes).

A camisa do centenário do Sport, em 2005

Em 2014, o Santa resgatou o seu primeiro uniforme, alvinegro. A camisa conta com uma marca alusiva aos 100 anos e também com o primeiro escudo do time, apenas com as letras iniciais do seu nome completo (confira os detalhes).

Camisa do centenário do Santa Cruz, em 2014

Também centenário em 2014, a Garra lançou para o América uma camisa toda verde, em vez da da listrada, mais comum. Distintivo e marcas especiais dos 100 anos foram inseridos. Nas costas, o número 100 (confira os detalhes).

Camisa do centenário do América, em 2014

Um resgate centenário do Tricolor em seu primeiro ano, Alvinegro

Possível camisa do centenário do Santa Cruz, em 2014

A aguardada camisa do centenário do Santa chega ao mercado em 9 de setembro. O padrão especial produzido pela Penalty, com uma suposta versão já na web, vem com uma cor a menos. Nada de vermelho…

Como em sua fundação, o hoje Tricolor resgata a sua origem alvinegra. Durou cerca de um ano, até o início do pioneiro Campeonato Pernambucano, em 1915.

Em 16 de junho foi fundada a Liga Sportiva Pernambucana, atual FPF. No início, não podia haver clubes com as mesmas cores. Já na fundação, um impasse. Santa e Flamengo do Recife optaram pelo branco e preto.

No caso do Santa Cruz, a escolha foi a representação de um ideal. O de aproximar adeptos de todas as raças, pois até a fundação do clube, negros e mestiços eram proibidos de fazer parte do elenco de outros times da capital.

Como nenhum clube cedeu, houve um sorteio. E o Santa Cruz foi obrigado a mudar. No caso, não mudou. Somou mais uma cor, o vermelho indígena.

Como curiosidade, o fato de o clube ter feito o jogo inaugural do Estadual, em 1º de agosto de 1915, no campo do Derby, hoje no centro da PM.

Vestindo com a camisa alvinegra, antes da mudança, venceu por 1 x 0, gol de Mário Rodrigues, que escreveu o seu nome na história do nosso futebol.

A Penalty ainda não apresentou oficialmente a camisa, mas como em outras oportunidades o padrão “vazou”. Estratégia de mercado?

Mas nada como resgatar tudo isso em um uniforme especial, limitado…

Obs1. Existem outras duas versões acerca da inclusão da cor vermelha. Numa delas, o Flamengo do Rio estaria de passagem no Recife, e naquela época o clube usava uma camisa coral (abolida pouco tempo depois). Ainda há a hipótese de inspiração na bandeira da Alemanha usada na Guerra do Reich.

Obs2. A marca PE Retrô já havia lançado uma camisa de malha, licenciada, alusiva a 1914. No caso, já com o vermelho (inexistente na época). Veja aqui.