Pelo triênio 2009-2011, a Rede Globo pagou a bagatela de R$ 1,4 bilhão pela transmissão do Brasileirão nas TVs aberta e fechada.
Muito? Para os próximos três anos a expectativa é que esse valor possa dobrar.
Daí, muita articulação nos bastidores, rachas, empréstimos e até decisões políticas para oficializar títulos brasileiros. Entre Taça Brasil, Robertão e Copa União já foram 15!
Como se sabe, Rede Globo e Record vêm travando uma disputa enorme.
Mas como será a distribuição dessa verba entre os clubes?
Abaixo, o modelo adotado por Inglaterra e Itália, chamado de “Negociações coletivas”. Curiosamente, são as duas ligas mais ricas do mundo (veja o ranking AQUI).
Para a temporada atual, os 20 clubes da elite inglesa gastaram, apenas com transferências de jogadores, nada menos que R$ 2,3 bilhões! Não por acaso, os maiores contratos de patrocínio na TV também estão na terra da Rainha.
1º) 56% dividido de forma igualitaria entre todos os times.
2º) 22% da receita é destinado à classificação da temporada anterior.
3º) 22% da verba varia segundo o número de partidas exibidas na TV.
Na Itália, tetracampeã mundial, a soma dos gastos dos times chegou a R$ 1,7 bilhão. O modelo será adotado na temporada 2011/2012, numa tentativa de equilibrar uma liga marcada pelos gigantes Milan, Juventus e Internazionale.
1º) 40% dividido de forma igualitaria entre todos os times.
2º) 30% da receita é pelo “mérito desportivo”, com a posição no torneio anterior.
3º) 30% é rateado de acordo com o tamanho da torcida de cada clube.
Em tempo: na Espanha, com Real Madrid e Barcelona, vale o modelo “Negociação individual”. Ideia costurada aqui por Corinthians e Flamengo…
O que você acha desse modelo de cotas? Qual deles ficaria melhor no Brasil?