A sede da Federação Pernambucana de Futebol, na Boa Vista, ganhou um novo painel homenageando nomes que já fizeram história no futebol local.
Além dos dez jogadores pernambucanos convocados para a Copa do Mundo, incluindo o primeiro contrato de cada um, registrado na entidade, agora o prédio conta com um mural especial para árbitros e assistentes locais que chegaram ao topo da carreira, entrando para o quadro da Fifa.
Considerando árbitros, árbitras e assistentes, pernambucanos ou não, eis os nomes que integraram o quadro local com o emblema da Fifa.
Oito árbitros ligados ao futebol pernambucano contam agora com status CBF e Fifa. Neste 1º de maio entrou em vigor a nova classificação nacional de árbitros (CNA), árbitras e assistentes, válido para a temporada 2014/2015.
O acesso ou descenso na classificação leva critérios como conta faixa etária, tempo de arbitragem, perspectiva de aproveitamento em competições internacionais, avaliações físicas e teóricas e, claro, as atuações no ano anterior.
Abaixo, todos os árbitros e assistentes chancelados pela FPF, com as respectivas colocações na classificação brasileira
Qual é sua opinião sobre a classificação da turma local?
Um dos clássicos mais polêmicos dos últimos tempos no Recife.
Pela terceira vez no mês, o Sport venceu o Santa Cruz. O triunfo por 2 x 1 garantiu o Leão na final do Nordestão pela quarta vez em sua história.
Nas primeiras vitórias, os árbitros passaram quase despercebidos, exceção à não expulsão de Gamalho por Gilberto Castro. Na noite com o brasileiro do Mundial, a atuação mais polêmica, alimentando as mesas redondas.
Começou aos 19 minutos, com a expulsão de Everton Sena, após uma falta em Neto Baiano seguida de uma bicicleta imprudente em Danilo. Na opinião do blog, Sandro Meira Ricci foi severo demais. Cabia um amarelo. Esse, contudo, seria o único lance discutível entre as principais decisões do juiz nesta quarta…
Com um a menos e vendo a chuva aumentar no Arruda, o Santa sabia que a fatura estava quase liquidada. A derrota por 2 x 0 há uma semana obrigava o time coral a jogar o que ainda não conseguiu nos clássicos desta temporada.
Enquanto isso, o Sport seguia a sua disciplina tática, marcando forte e apostando nas jogadas pelos lados. Aí, Ricci entrou em cena novamente, aos 33, marcando uma penalidade inexistente. Felipe Azevedo tropeçou antes da carga de Leandro Souza. Para alívio do árbitro, Neto Baiano acertou a trave.
O Sport ainda terminaria o primeiro tempo com dois jogadores a mais, após o segundo amarelo para Leandro Souza – numa falta dura. Amarelo justo, mas que no contexto tornou-se capital pois ele havia sido advertido no pênalti.
A vantagem leonina já era enorme, no placar agregado e na vantagem campal. Antes do intervalo, o gol para “definir” o confronto. Renê cruzou da esquerda e Rithely, o escolhido para a vaga do suspenso Ewerton Páscoa, cabeceou bem.
Àquela altura, somente um milagre (ou desastre) maior que a Batalha dos Aflitos mudaria o finalista pernambucano. Pois é. Mas a etapa final começou com uma falha incrível de Patric, com Léo Gamalho se aproveitando para empatar.
À vera, não havia mais chance, pois Patric se redimiu oito minutos depois, marcando de fora da área. Depois, o visitante até lutou, mas visitante controlou bem o jogo, garantindo a 49ª vitória no Arruda, contra 48 do dono da casa.
No finzinho, outra expulsão injusta, num vermelho direto para Felipe Azevedo, encerrando o apito final de Ricci no Nordestão.
A contratação de Sandro Meira Ricci pela Federação Pernambucana de Futebol, em março de 2012, acabou com a incômoda lacuna de “árbitro Fifa” no quadro da terrinha, vigorando desde 2007.
Apesar do nome e do emblema costurado no uniforme, Ricci não é uma unanimidade no futebol local.
Dos quatro jogos nas duas últimas decisões estaduais, apitou apenas uma vez.
No Náutico, já chegou a ser persona non grata. Também ouviu críticas no Sport e no Santa Cruz. Basta acontecer um clássico…
Fora do estado, no entanto, o árbitro vai justificando o nível técnico mais elevado.
Em 26 de março deste ano, o mineiro de 39 anos, com trabalhos nas Eliminatórias e no Mundial Sub 20, foi selecionado como representante nacional no quadro da Copa do Mundo no país.
E 2013 parece mesmo ter sido um bom ano para Ricci.
Neste 21 de dezembro ele apitou nada menos que a final do Mundial de Clubes, entre Bayern de Munique e Raja Casablanca.
No Estádio Marrakech, diante de 37.774 torcedores, teve uma atuação tranquila.
Antes do próximo Mundial, o mais importante de todos, o árbitro passará novamente nos campos pernambucanos.
Na capital e no interior, inclusive aqueles vazios, por mais que o borderô diga o contrário. É bem provável que Ricci siga contestado nessas bandas.
Talvez falte mesmo é um pouco de crédito ao árbitro…
Se algum torcedor esperava um árbitro estrangeiro para apitar o clássico entre Sport e Náutico na Ilha do Retiro, pela Copa Sul-americana, o anúncio do trio de arbitragem, nesta quinta, deve ter surpreendido…
O mineiro Sandro Meira Ricci, de 38 anos e com o emblema da Fifa, irá comandar a primeira partida, auxiliado por outros dois nomes brasileiros da Fifa.
Ricci, vale lembrar, deixou a federação do Distrito Federal para integrar o quadro da FPF. Irá apitar o Clássico dos Clássicos pela quinta vez.
25/03/2012 – Náutico 0 x 0 Sport (Estadual)
29/04/2012 – Sport 0 x 0 Náutico (Estadual)
26/08/2012 – Sport 0 x 0 Náutico (Série A)
17/03/2013 – Sport 2 x 1 Náutico (Estadual)
A assessoria da federação pernambucana de futebol informa que em torneios da Conmebol não é preciso realizar sorteios. Logo…
Qual é a sua opinião sobre a escala da partida do próximo dia 20, na Ilha?
Sandro Meira Ricci foi contratado pela FPF em março de 2012. A chegada do árbitro tinha o objetivo de suprir a falta de um emblema da Fifa no criticado quadro local. Nascido em Poços de Caldas, no interior mineiro, e radicado em Brasília, Ricci apitava jogos do campeonato do Distrito Federal quando acertou a transferência. Logo no primeiro ano aqui comandou a finalíssima do Estadual.
Entrou no quadro da CBF em 2006. Em 2011 veio a Fifa. Ainda que seja um dos dez brasileiros com esse status, o juiz segue contestado por dirigentes locais. Basta acontecer um clássico. Se Ricci busca reconhecimento aqui, fora a sua imagem tem uma avaliação melhor. Ou não surpreende a sua aprovação como o representante nacional na lista de 52 juízes para a Copa 2014?
Aprovado no teste físico no Paraguai, no ano passado, ele aguardava uma decisão da organização sobre Wilson Luiz Seneme e Leandro Vuaden, então pré-selecionados. Tanto Seneme quanto Vuaden foram reprovados nos exames. Caminho livre para Ricci, oficializado pela Fifa nesta terça-feira (veja aqui).
Assim, o árbitro deverá ser o 14º árbitro do num Mundial. Deverá participar do evento com 40 anos. Nos 19 Mundias anteriores, em apenas três o Brasil não teve representantes. O recordista é o Carlos Simon, com três Copas. Já Arnaldo Cézar Coelho e Romualdo Arppi Filho tiveram a honra de apitar uma final. Obviamente, isso só aconteceu porque a Seleção não disputou o título.
1930 – Gilberto de Almeida Rego – RJ (49 anos)
1934 – sem representante
1938 – sem representante
1950 – Mário Vianna – RJ (42 anos), Alberto da Gama Malcher – RJ (42 anos) e Mário Gardelli – SP (42 anos)
1954 – Mário Vianna – RJ (46 anos)
1958 – sem representante
1962 – João Etzel Filho – SP (46 anos)
1966 – Armando Marques – RJ (36 anos)
1970 – Ayrton Vieira de Moraes – RJ (46 anos)
1974 – Armando Marques – RJ (44 anos)
1978 – Arnaldo Cézar Coelho – RJ (35 anos)
1982 – Arnaldo Cézar Coelho – RJ (39 anos)
1986 – Romualdo Arppi Filho – SP (47 anos)
1990 – José Roberto Wright – RJ (46 anos)
1994 – Renato Marsiglia – RS (43 anos)
1998 – Márcio Rezende de Freitas – MG (38 anos)
2002 – Carlos Eugênio Simon – RS (37 anos)
2006 – Carlos Eugênio Simon – RS (41 anos)
2010 – Carlos Eugênio Simon – RS (45 anos)