A “novela Ronaldinho Gaúcho” foi a mais chata dos últimos tempos no futebol brasileiro. E nem acabou ainda. Barrou fácil a novela pernambucana protagonizada por Carlinhos Bala. As duas, no entanto, têm algo em comum. Ambas não tem nada de Passione.
Mas como a volta de Ronaldinho é iminente, fica aquela dúvida para a torcida: Seja qual for o endereço no país, será que o craque, um dos maiores jogadores que já vi jogar, ainda é capaz de brilhar…?
Tomara que sim. Ronaldinho tem futebol demais para mostrar ainda. Abaixo, alguns lances no Milan, onde ele nem foi tão bem assim…
Ronaldinho Gaúcho voltou a mostrar um grande futebol.
Craque demais, mas um pouco “ausente” dos gramados nos útimos tempos.
Pelo menos em espírito.
Vestindo a camisa de número 80 do Milan, o meia brasileiro de 30 anos vem reencontrando a genialidade que o transformou em um ídolo mundial.
Ronaldinho começou com tudo na temporada 2010/2011 na Europa. E já avisou: quer jogar a Copa do Mundo de 2014, aos 34 anos. Quer brilhar aqui no Brasil.
Como era de se esperar, a venda de camisas personalizadas do jogador vem aumentando bastante no site oficial do Milan, que tem versão em português, diga-se.
Como cada letra e cada número adicionais aumentam o valor da camisa da Adidas, o modelo do craque custa “apenas” 211 reais… Fora o frete. Preço total: R$ 246.
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Em tempo: o número 80 é uma referência ao ano de nascimento do atleta: 21/03/1980.
O Milan confirmou a contratação do atacante Robinho.
Mais um brasileiro no gigante da Itália, ao lado de Ronaldinho Gaúcho, Thiago Silva..
Desde o início da Era Silvio Berlusconi, em 1998, dezessete jogadores brasilleiros já vestiram a camisa rossonera.
É um número tão expressivo que o site oficial do clube, em sua versão em português, publicou uma matéria com os dados de todos os jogadores do país que atuaram lá.
Confira o texto da chamada do texto no print screen ao lado.
Quem mais jogou pelo Milan foi o goleiro Dida, com 206 partidas.
Quem mais cedeu atletas ao clube de Milão foi no São Paulo, com quatro negociações.
A revista France Football criou o prêmio Bola de Ouro (Ballon d´Or) para o melhor jogador da Europa em 1956. Desde então, o prêmio da publicação francesa (editada em Paris a partir de 1946 e com duas edições por semana) se tornou o mais tradicional do Velho Mundo, mesmo sem uma ligação direta com a Uefa. Desde 1995, jogadores que não nasceram no continente também podem ganhar a honrosa bola.
Confira a lista completa com os vencedores da Bola de Ouro clicando AQUI.
Ronaldo (1997 e 2002), Rivaldo (1999), Ronaldinho (2005) e Kaká (2007) são os brasileiros que já receberam a bola dourada.
Mas toda essa tradição será reeditada…
Agora, o prêmio passará por uma profunda reforma. Na verdade, um atestado de prestígio à revista. Nesta segunda, a Fifa anunciou a fusão do seu prêmio de “melhor jogador do ano” com a Bola de Ouro (veja AQUI).
No prêmio da Fifa (entre 1991 e 2009), a escolha era feita pelos técnicos e capitães da seleções, enquanto na revista vale a votação da imprensa. A partir de 2010, os três tipos de voto vão decidir a mesma escolha.
Curiosidade: desde que o prêmio da Fifa foi criado, o melhor jogador do ano sempre foi, na verdade, o destaque da seleção campeã mundial.
Fim da linha para os craques na Copa do Mundo de 2010 com o status de “melhor do mundo”. O italiano Fabio Cannavaro, o argentino Lionel Messi, o brasileiro Kaká e o português Cristiano Ronaldo, os únicos com esse prêmio, já estão eliminados. Até hoje, desde que o prêmio foi criado pela Fifa em 1991, nunca o melhor do mundo vigente (no caso, Messi) conseguiu ser campeão do mundo no ano seguinte.
Abaixo, o desempenho de todos os jogadores que participaram da Copa com o prêmio de melhor jogador de futebol do planeta (veja a lista dos melhores AQUI).
1998 – Ronaldo (1996 e 1997), vice; Roberto Baggio (Itália, 1993), quartas de final.
2002 – Ronaldo (1996 e 1997) e Rivaldo (1999), campeões; Zidane (França, 1998 e 2000) e Luís Figo (Portugal, 2001), primeira fase.
2006 – Ronaldo (1996, 1997 e 2002) e Ronaldinho Gaúcho (2004 e 2005), quartas de final; Zidane (França, 1998, 2000 e 2003), vice; Luis Figo (Portugal, 2001), semifinal.
2010 – Cannavaro (Itália, 2006), primeira fase; Kaká (Brasil, 2007) e Lionel Messi (Argentina, 2009), quartas de final; Cristiano Ronaldo (Portugal, 2008), oitavas de final.
Alguns jogadores que receberam o prêmio nunca sequer participaram da Copa. Em 1994, o holandês Marco Van Basten, eleito o melhor do mundo dois anos antes, foi cortado por causa de uma lesão. Em 1998, o liberiano George Weah, africano eleito o melhor em 1995, não conseguiu classificar o seu país para o Mundial. Já Romário, que gnhou o prêmio em 1994, não disputou os Mundiais seguintes.
A numeração nas camisas foi uma novidade na Copa do Mundo de 1950, a primeira realizada no Brasil. Até ali, a confusão imperou nos Mundiais de 1930, 1934 e 1938. Quando os jogadores eram parecidos então…
Com o número no uniforme acabou surgindo a figura do “camisa 10”, potencializada por causa do Rei do Futebol. Abaixo, todos os craques que jogaram com a camisa mais nobre da Seleção Brasileira na Copa.
Com um título, um vice, 14 jogos e 8 gols, pode-se dizer que o pernambucano Rivaldo foi o segundo melhor camisa 10 do Brasil em Copas. Só ficou abaixo do Rei Pelé, tricampeão mundial e com 12 gols marcados.
Desempenho do camisa 10 verde e amarelo: 15 Mundias, 65 jogos (média 4 por competição) e 31 gols (média de 2 por Copa)
1950 – Jair Rosa Pinto (atacante, Palmeiras) – 5 jogos e 1 gol
1954 – Pinga (atacante, Vasco) – 2 jogos e 2 gols
1958 – Pelé (atacante, Santos) – 4 jogos e 6 gols
1962 – Pelé (atacante, Santos) – 2 jogos e 1 gol
1966 – Pelé (atacante, Santos) – 2 jogos e 1 gol
1970 – Pelé (atacante, Santos) – 6 jogos e 4 gols
1974 – Rivellino (meia, Corinthians) – 6 jogos e 3 gols
1978 – Rivellino (meia, Fluminense) – 3 jogos e nenhum gol
1982 – Zico (meia, Flamengo) – 5 jogos e 4 gols
1986 – Zico (meia, Flamengo) – 3 jogos e nenhum gol
1990 – Silas (meia, Sporting de Portugal) – 3 jogos e nenhum gol
1994 – Raí (meia, PSG da França) – 5 jogos e 1 gol
1998 – Rivaldo (meia, Barcelona) – 7 jogos e 3 gols
2002 – Rivaldo (meia, Barcelona) 7 jogos e 5 gols
2006 – Ronaldinho Gaúcho (meia, Barcelona) – 5 jogos e nenhum gol
2010 – Kaká (meia, Real Madrid) – A conferir!
Por mais que as informações sobre todos os jogadores estejam disponíveis na internet, e com certa facilidade, a graça de colecionar figurinhas ainda existe.
O álbum oficial da Copa do Mundo foi um sucesso de vendas, invadindo todas as escolas, com meninos e meninas. Adultos também entraram na onda, gastando um bom cash.
Mas, como se sabe, o álbum de 2010 da Panini saiu bem antes do anúncio dos 736 jogadores convocados pelas 32 seleções que vão disputar o Mundial. Assim, saíram alguns erros curiosos no álbum.
Na verdade, foram 46 erros! 😯
Somente do Brasil foram 3: Adriano, Ronaldinho e André Santos. Outros famosos ficaram de fora, como o inlgês Beckham, o francês Benzema e o argentino Cambiasso.
É mais fácil colecionar, então, o álbum virtual da Fifa… Clique AQUI.
Dunga preza pelo pragmatismo dos resultados. Preza por comprometimento, coerência e lealdade. Despreza a arte. O Brasil digeriu desconfiado os 23 nomes que vão vestir o manto verde e amarelo na África do Sul. Nada de Ganso, Neymar ou Ronaldinho. A Seleção vai à Copa com a cara do comandante. Fracassada em 90, glorificada em 94.
Gilberto Silva, Josué, Felipe Melo, Ramires, Kléberson, Elano, Júlio Baptista e Kaká preenchem as oito vagas do meio-campo. Quatro volantes, três quase volantes e um único meia criativo. No ataque, Grafite foi o escolhido para substituir Adriano. A única surpresa de fato. O técnico resolveu apostar na sua tropa fiel. Vencedora. Campeã da Copa América e da Copa das Confederações.
Acima, o texto escrito pelo repórter Lucas Fitipaldi e que está na capa do Diario de Pernambuco desta quarta-feira
A edição traz toda a repercussão da polêmica convocação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2010 (veja AQUI). No DP, um posicionamento crítico sobre o time, tentando compreender as razões do treinador e o sentimento da torcida.
De fato, vale ressaltar que o elenco é fiel ao perfil do treinador, que prioriza o grupo acima de tudo. Mas esse pensamento ultrapassou todos os limites. Inclusive aquele que é primordial em uma Copa. A técnica…
Deixar Ronaldinho Gaúcho e Paulo Henrique Ganso fora da lista foi demais. Principalmente com 7 volantes entre os 8 meio-campistas anunciados por Dunga.
Mas a torcida vai existir, sempre. Com esses 23 nomes, o sonho do do hexa.