Tropeço na madrugada

Série B-2010: Náutico 1 x 1 Bragantino

Madrugada de sábado, 00h13.

Finalmente acaba o jogo nos Aflitos. E olhe que era uma partida que estava prevista para começar às 21h da sexta-feira. Um curto-circuito no sistema de refletores do estádio alvirrubro atrasou a partida contra o Bragantino em 1h20!

No Náutico, a dúvida: a liderança seria retomada ou não? 😯

O árbitro potiguar Suelson Diógenes esperou, esperou, esperou… E jogo foi reiniciado. Na verdade, a partida foi iniciada, num horário bem atípico no Brasil, mesmo com o tradicional “21h45”. ZZZZZzzzz…

Em campo, o mesmo time veloz das primeiras rodadas e da reta final do Pernambucano. No primeiro tempo, o atacante Evando fez 1 x 0 (2 gols em 2 jogos). A chance de “matar” a partida ficou nos pés de Carlinhos Bala, que bateu uma penalidade pra fora.

Era o início da cartilha para tropeçar em casa… Logo depois, a expulsão de Ramires. Na sequência, o empate numa bela jogada de Danilo: 1 x 1. A marca de 100% na Série B acabava diante de 9 mil alvirrubros, que não desistiram mesmo com a falta de luz.

A campanha “Vermelho de Luta” entrou em campo. O Náutico perdeu a liderança da Segundona para o Guaratinguetá pelo número de cartões vermelhos: 3 para o Timbu e nenhum para os paulistas.

Foto: Cecília Sá/DP

24 horas alvirrubras

Dia do AlvirrubroUma boa ideia em Rosa e Silva.

A criação do “Dia Alvirrubro” visa integrar o torcedor do Náutico com o clube. Uma ação que vai além das arquibancadas dos Aflitos.

A primeira edição (a atividade vai acontecer uma vez por mês) será em 30 de maio (veja AQUI).

Trata-se de uma visita às dependências do clube. Passando pela sala de imprensa, vestiários, estádio e museu, em um percurso semelhante ao que acontece com clubes de ponta na América, como Boca Juniors e River Plate. No Brasil, a prática ainda é incomum. São Paulo e Santos são alguns dos poucos exemplos nacionais.

Por isso, o Náutico sai na frente entre os grandes clubes do Recife. Preço para que não for sócio: R$ 20. Uma graninha extra… Uma ideia positiva!  😀

Chegando

VooLíder da Série B.

A melhor arrancada do Náutico na competição nesta década.

São apenas 2 jogos, mas a animação dos alvirrubros impressiona. E é algo bem justo. Mesmo com o vice-campeonato pernambucano em uma final dramática, o time se recuperou rapidamente e já parece estar focado na Segundona.

Os reforços estão chegando e haverá tempo para trabalhar… Gallo segue o seu planejamento.

Até onde vai esse Timba…? Vai chegar bem na praia?

Que o Náutico não mude os seus planos em junho, durante o Nordestão, por causa da ameaça da Liga do Nordeste. Se o grupo principal precisa ser trabalhado para a Série B, que essa meta seja executada e que o time B dispute o regional. Pois não retornar à elite nacional no primeiro ano pode tornar o caminho sem fim… 😯

Guerra do Vale do Aço

Estádio da Cidadania, o novo nome do Raulino de Oliveira, após a sua modernização. Fica no Vale do Aço, a 124 quilômetros do Rio de Janeiro.

Neste cenário, no sábado, apenas 54 pagantes. Testemunhas, na verdade. O público total foi um pouco melhor. Incríveis 258 torcedores. Fidelidade pura…

Duque de CaxiasE a maioria era vermelha e branca… O exército timbu, com o mantra “Vamos vencer, Náutico!”.

No interior fluminense, o Náutico jogava em um campo neutro contra o patrono do exército brasileiro, disposto a assumir a liderança.

Guerra em campo, apesar de “fria”. 😎

Jogando bem, o Timbu fez 1 x 0. Em vantagem e superior em campo. Mas logo depois começou o martírio dos jogos na Série B. Em um minuto, o gol de empate e Tinga expulso.

Contragolpe rápido do Duque de Caxias, conhecido por ser um estadista pacificador.

Seriam 70 minutos com um a menos… Clima nada pacífico, mas com a defesa bem postada nos flancos, o Timbu conseguiu suportar a frente de batalha do adversário.

Mais do que um ponto… Três! Com um gol espírita do atacante Geílson (e como vale), o time pernambucano fez 2 x 1 e assumiu a liderança do Brasileiro, ganhando a Guerra do Vale do Aço. Ganhou a sua primeira batalha longe do Recife.

Dois jogos e duas vitórias. Na próxima sexta-feira, o time receberá o Bragantino.

O estádio dos Aflitos não poderá ter um público inferior a 15 mil pessoas. Após a vitória, o time precisa ser recebido nos braços do povo.

Saiba mais sobre o marechal do exército Duque de Caxias AQUI.

105 razões…

Sport…para amar e odiar.

Neste 13 de maio de 2010, o Sport chega aos 105 anos de uma história inquietante.

No atual capítulo, uma nova passagem na Série B. Ao lado do status de “rebaixado”, o orgulho de ser pentacampeão pernambucano. Uma história escrita como uma verdadeira montanha-russa, como descreveu bem a Fifa.

A entidade máxima do futebol, por sinal, deu um belo presente nesta temporada, ao colocar o Leão na exclusiva seção “Classic Clubs” (veja AQUI). O Rubro-negro pernambucano foi o 13º time do país a alcançar o feito, sendo o primeiro do Nordeste. Um reconhecimento e tanto.

Nesse misto incrível de sucesso e fracasso, segue o Sport. Um time que conquista a Copa do Brasil em 2008 e cai pra segunda divisão nacional em 2009. Um time que vence um Estadual diante do rival centenário e uma semana depois já vive um princípio de crise por causa do mau início na Segundona. Surreal.

É o Leão imprevisível da Ilha. Nesta data, o espaço é seu, torcedor.

Rubro-negro, comente no post sobre o seu amor pelo Sport!

Ou sobre as suas reclamações… O espaço também está aberto para os rivais.

11 dias de pressão

Série B-2010: Sport 1 x 1 Guaratinguetá

Péssima largada. Dois jogos na Segundona e apenas 1 ponto.

Para quem era o “carro-chefe” da Série B, frustração pura.

Na estreia, no Distrito Federal, a inoperância do ataque. Resultado? Brasiliense 2 x 1. Na noite desta terça-feira, em plena Ilha do Retiro (bem vazia), novo tropeço do Sport, agora diante do novato Guaratinguetá.

Gols perdidos… Marcação frouxa… Pressão dentro de casa. Como se sabe, a torcida rubro-negra não é muito paciente. Aos 28 minutos do 2º tempo, Lúcio Flávio fez 1 x 0 para o time visitante. O cenário era ainda pior. Com o gol, vaias intermináveis na Ilha.

No fim, Zé Antônio arriscou de muito longe e acertou o ângulo, empatando o jogo. Um pouco de alívio. Mas o 1 x 1 não agradou mesmo. Como consequência do mau aproveitamento neste início do Brasileiro, a pressão até a próxima rodada.

Quando? Daqui a 11 dias… Só para piorar o clima do time que acabou de ser pentacampeão pernambucano. Título que já ficou no passado!

O grupo leonino alega desgaste físico. Então, que o elenco tenha uma boa preparação nesses dias, pois “faltam” 36 jogos para acabar a Série B.

Até Arapiraca, Sport. 😕

Foto: Cecília Sá/DP

Dobradinha Rede TV / Justin.tv

Série B de 2010

Rio de Janeiro – Viagem para a Cidade Maravilhosa, no sábado. Logo na data da estreia dos rivais centenários na Série B! Antes do voo, na madrugada, uma profusão de ideias para tentar assistir a pelo menos um dos jogos dos times pernambucanos, mesmo a 2.338 quilômetros do Recife.

Primeiro, a necessidade de concluir logo a pauta do primeiro dia do Red Bull Air Race. A apuração foi finalizada às 15h45… Do Aeroporto Santos Dumont, que se transformou no hangar das equipes da corrida áerea, para o hotel em Copacabana. Foram 20 minutos em uma van. Sem rádio nem nada… Só a curiosidade, bem forte.

No quarto do hotel, a confirmação: na Rede TV, Náutico x Coritiba! Já acompanhando o Timbu na televisão, liguei também o notebook (“Bora ver se esse Justin.tv presta mesmo”) para ver se dava sorte e conseguia ligar algum canal com a estreia do Sport.

Deu certo mais uma vez. Com uma conexão na internet de 1 mega, a transmissão pela web de Brasiliense x Sport foi excelente.

O que não foi excelente (muito longe disso) foi a atuação do time. Apático, com um ataque “cardíaco”, o Leão perdeu por 2 x 1 no Distrito Federal, ainda na ressaca do pentacampeonato pernambucano. E segue sem ganhar fora de casa em torneios nacionais… Em 2009, na elite, não venceu uma partida sequer!

Em Rosa e Silva, exatamente o contrário. Para curar a dor do vice, o Alvirrubro acelerou contra o Coxa (um dos favoritos ao acesso) e venceu por 3 x 1, jogando bem e com passes rápidos. Nada como cumprir o seu papel em casa.

No fim, deu tudo certo. Pelo menos nas transmissões pela TV!

Saiba mais sobre os jogos acessando ao Superesportes AQUI.

Arquivo Segundona: 2006 alvirrubro

Série B-2006: Náutico 2 x 0 Ituano

A volta por cima vermelha e branca.

Um ano depois da tragédia e ainda juntando os cacos, o Náutico surpreendeu o país. O time de Rosa e Silva deu uma aula de recuperação no Brasileiro da Série B de 2006 e garantiu a sua classificação à elite nacional após 12 longos anos. Abaixo, uma reportagem do Esporte Espetacular, da Globo, sobre o Timbu, que sacudiu a poeira.

A “decisão” aconteceu quase um ano depois (18 de novembro), novamente nos Aflitos. Em Rosa e Silva, o time via mais uma vez a chance de se consagrar. O temor era visível na arquibancada (tão lotada quanto na chance anterior).

Dessa vez, a glória! Luis Carlos Capixaba e Felipe marcaram os gols da vitória sobre o Ituano. No fim, o Náutico ficou em 3º lugar, com a vaga.

O resultado? “A Batalha dos Aflitos, Parte II”.

Náutico: 38 jogos, 18 vitórias, 10 empates e 10 derrotas; 64 GP e 48 GC.

Foto: Arquivo/DP

Arquivo Segundona: 2006 rubro-negro

Série B-2006: Sport 3 x 0 Brasiliense

Depois da frustração em 2002, os rubro-negros quase viram o time desabar para a Série C. Bateu na trave duas vezes! Por dois anos seguidos (2004/2005), o Sport escapou de um novo rebaixamento.

Depois do susto, a redenção.

Regular durante toda a temporada de 2006, o Leão começava uma nova fase em sua história. Um capítulo que continua até hoje, com o novo pentacampeonato.

Naquele ano, o Leão, amparado pelos 18 gols do meia Fumagalli, até brigou pelo título. A festa do acesso aconteceu em 10 de novembro. Numa sexta-feira à noite, o “horário nobre” da Série B. Goleada por 3 x 0 sobre o Brasiliense. Adriano Magrão (foto, comemorando no fim), Marco Antônio e Ticão marcaram os gols da volta à elite. Por sinal, o time só garantiu a vaga com 100% no sábado.

Mas a festa já tinha acontecido na Ilha…

No fim da Segundona, com o Atlético-MG como campeão, o Sport travou um duelo particular com o Náutico. Ambos terminaram com 64 pontos, na primeira edição dos pontos corridos, mas o Sport ficou com o vice, por causa do saldo de gols (21 x 16).

Sport: 38 jogos, 18 vitórias, 10 empates e 10 derrotas; 57 GP e 36 GC.

Foto: Arquivo/DP

Arquivo Segundona: 2005

Série B-2005: Náutico 0 x 1 Grêmio

Sábado, 26 de novembro de 2005.

Os alvirrubros nunca vão esquecer essa data. O estádios dos Aflitos estava superlotado, com mais de 23 mil pessoas. Contra o tradicional Grêmio, uma vitória bastava para o Náutico garantir a vaga.

Mesmo com dois pênaltis a favor (desperdiçados) e diante de um adversário que teve quatro jogadores expulsos, o Náutico conseguiu perder o jogo. Gol de Anderson, aos 61 minutos do segundo tempo. Sim, pois o jogou ficou parado por mais de 15. Polícia Militar em campo, briga… Batalha.

Derrota história do Timbu. No lado gaúcho, a vitória rendeu até DVD: “A Batalha dos Aflitos”. Naquele ano, o Náutico não “quis” subir. É a única explicação.

Em tempo: o Santa Cruz já comemorava o título da Série B no Arruda, a menos de 3 quilômetros de distância. O empate ou vitória timbu ajudavam. O gol de Anderson levou a taça para Porto Alegre.

Náutico: 33 jogos, 16 vitórias, 3 empates e 14 derrotas; 54 GP e 47 GC.

Foto: Arquivo/DP