Inovadora, a campanha social do Vitória da Bahia para a reforçar a doação de sangue já virou um “case” no marketing clubístico (veja aqui).
A camisa rubro-negra mudou de cor. As quatro listras vermelhas agora estão brancas. E só voltarão à cor original à medida em que a torcida do Leão da Barra alcance a quantidade de sangue estabelecida para as doações, com 25%, 50%, 75% e 100%.
Assim, o uniforme da equipe, que disputa a Série B, irá ganhar a cor vermelha gradativamente. Uma faixa de cada vez.
Uma ideia que mexeu com a torcida e valorizou a marca do clube de Salvador.
No futebol pernambucano, só como curiosidade, vale lembrar que os três grandes clubes do Recife têm a cor vermelha no padrão…
As quatro séries do Campeonato Brasileiro compõem uma só competição ou os diversos níveis do Nacional são torneios plenamente distintos?
O questionamento foi formulado a partir do imbróglio jurídico em que se meteu as Séries C e D, paralisadas há duas semanas. Na verdade, sequer foram iniciadas.
Os 60 clubes que estão sem jogar se articularam para buscar uma intervenção em uma esfera maior, o Superior Tribunal de Justiça.
Alegam que a paralisação pode se estender às Séries A e B, com mais 40 clubes. A explicação é fundamentada no sistema de acesso e descenso.
Quem caiu da segunda divisão no ano passado não está jogando agora.
Em qualquer série nacional, o rebaixamento tem a garantia de disputa no ano seguinte. Obviamente, não existe queda na 4ª divisão, e por isso a classificação é via estadual.
Para 2013, de fato seria um problema. Para onde iriam os últimos quatro colocados da vigente Série B? Seria inchada? Não há como desfazer o rebaixamento, pois isso está bem escrito no regulamento. Ou seja, viraria um efeito dominó, até a elite.
Na teoria, a justificativa é bem viável. Já na prática, na opinião do blog, foi apenas um movimento no tabuleiro deste jogo truncado para angariar força ao pleito, numa tentativa de chamar a atenção de grandes clubes e associações.
Considerando que a emissora que detém os direitos de transmissão da Série A da atual temporada pagou a bagatela de R$ 1 bilhão e que as quatro séries do Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil de 2011 geraram R$ 177 milhões em bilheteria, seria interessante chamar mais um integrante (o tal pagador) para a batalha.
Saindo um pouco da teoria, vamos citar um exemplo, o futebol da Inglaterra. Lá, existem 24 divisões. Sim, da Série A até a Série X (veja aqui).
A partir da 8ª divisão, o campeonato inglês fica semiamador. Se algum deles parar de forma semelhante, há como afetar a Premier League? Dificilmente.
Todos os contratos são focados na elite, considerada um torneio à parte. O mesmo ocorre, aliás, na segunda divisão. Tanto que o terceiro nível é chamado de “Liga Um”…
Voltando ao Brasil, o fato é que já passou da hora de alguma posição mais rígida.
Não foi por falta de aviso que essa chuva de liminares na justiça comum, se sobreponto à justiça dsportiva, seria um problema maior do que se pensava (veja aqui).
Confusão jurídica à parte, qual seria a resposta para a pergunta no início do post?
Na Série A, de 2007 a 2009, a camisa do Náutico sempre gerou dinheiro. Marcas estampadas em todo o uniforme. O principal deles era o patrocinador master.
No período, o Timbu arrecadou entre R$ 150 mil e R$ 250 mil mensais.
Veio o rebaixamento e a tática para assinar novos contratos acabou criando uma lacuna incrível para o clube. Da pior forma possível. Falta de receitas…
De janeiro de 2010 a maio de 2012, o Alvirrubro jogou sem patrocinador master em dezoito meses. Ou seja, nenhuma marca de peso durante 62% do período.
A justificava é a necessidade de emplacar uma empresa que sustente um padrão elevado de valores na camisa oficial para futuros acordos em Rosa e Silva.
Em 2010, dez meses sem um patrocinador master na parte frontal da camisa. O contrato com o banco mineiro Bonsucesso só ocorreu em 4 de novembro.
Em 2011, mais três meses, até a retomada da parceria com o Bonsucesso, em 6 de abril.
Em 2012, o campeonato estadual passou novamente em branco. O Brasileirão já está em andamento e a situação segue inalterada.
Considerando uma cifra de R$ 125 mil mensais, metade do valor durante a passagem anterior na Série A, o Náutico teria deixado de ganhar R$ 2,25 milhões.
O nível econômico do futebol atual não comporta mais um uniforme que não gere recursos. Ao Timbu, é preciso justificar o respaldo administrativo (veja aqui).
De vez em quando é necessário ceder na negociação… Para não passar em branco.
Os clubes à parte do chamado “G12”, que reúne os mais tradicionais times do país, aproveitaram a última chance sem a presença das equipes que disputam a Libertadores e cravaram cinco vagas nas quartas de final da Copa do Brasil de 2012.
E olhe que três desses times fora da gama de maior mídia estão na Série B. Por sinal, eliminaram justamente os representantes do G12. Entre os oito finalistas, destaque para os estados da Bahia e do Paraná, que emplacaram dois times cada um.
Com apenas dois ex-campeões, a chance de um campeão inédito, o 15º, é enorme…
Grêmio (4 títulos, 19ª participação) x Bahia (4 quartas de final, 21ª part.)
Com seu exército estrangeiro, o Tricolor Gaúcho luta pelo pentacampeonato, o que seria um recorde. Com sete finais na bagagem, o Grêmio quer usar o Olímpico, em seu último ano, diante do Bahia, que jamais ficou entre o quatro melhores da competição. A final do campeonato baiano poderá ser um termômetro para o time.
Palmeiras (1 título, 17ª part.) x Atlético-PR (6 quartas de final, 16ª part.)
Com os estádios em reforma, ambos tiveram que optar por soluções menores, como a Arena Barueri e a Vila Capanema. Mesmo com a queda, o Furacão vem contando com os gols de Bruno Mineiro e a força do equatoriano Guerrón. Já Felipão tenta levar o Verdão à sua primeira final desde que voltou ao clube, em 2010. O elenco não colabora muito.
Goiás (1 vice, 20ª part.) x São Paulo (1 vice, 13ª part.)
Enquanto o Goiás surpreendeu o Atlético-MG em Belo Horizonte, o São Paulo passou um sufoco danado para chegar às quartas, com a última vaga. O 3 x 1 sobre a Ponte Preta deixou claro que o time, apesar do status de maior vencedor do país, não tem uma defesa confiável. O trabalho de Leão está sendo sustentado pelo meia Lucas.
Coritiba (1 vice, 18ª part.) x Vitória (1 vice, 23ª part.)
Confronto interessante, com os vice-campeões de 2011 e 2010. Paranaenses e baianos ganham mais uma chance de mirar a decisão. Vantagem para o Coxa-Branca, em boa fase há quase dois anos, com uma base consolidada. O Vitória, refeito com atletas experientes, mostrou contra o Botafogo um volume de jogo para impor respeito.
Qual é a sua expectativa sobre os semifinalistas da Copa do Brasil? Comente!
Na Ilha do Retiro, no próximo domingo, um longo tabu estará em ação na segunda parte de um superclássico de 180 minutos. Amplamente favorável aos rubro-negros…
O Sport não perde do Náutico em seu estádio há oito anos. Desta vez, ao Timbu não basta uma simples vitória, mas um resultado por dois gols de diferença.
Curiosamente, foi este o placar no último triunfo, no dia 28 de março de 2004, quando o Timbu cravou 3 x 1 no Leão, nas fotos deste post. Relembre aquele clássico aqui.
A marca já chega a 17 partidas, com 10 vitórias e 7 empates Confira a lista abaixo.
Última vitória alvirrubra na casa rubro-negra em um confronto eliminatório foi na decisão do primeiro turno em 25 de abril de 1993. Náutico 2 x 1, com 26.244 pessoas.
Chegou ao fim a segunda passagem de Waldemar Lemos no Náutico, com 60 jogos.
A derrota para o Serra em pleno aniversário de 111 anos foi a gota d’água (veja aqui).
Nos dados gerais, 28 vitórias, 18 empates e 14 derrotas, com aproveitamento de 56,6% dos pontos em disputa. Esta foi a sua média durante quase toda a passagem.
Na Série B, 38 jogos, 17 vitórias, 13 empates e 8 derrotas.
No Estadual, 21 jogos, 10 vitórias, 5 empates e 6 derrotas.
Na Copa do Brasil, 1 jogo e 1 vitória. Ao todo, 74 gols marcados e 62 gols sofridos.
No entanto, o problema desses números é a avaliação entre conquistar 56,1% dos pontos em uma segunda divisão nacional e 55,5% em um campeonato estadual.
Em nível nacional, um número consagrador em qualquer divisão. Na Série B, o vice. No nível local, um índice insatisfatório. O lugar no G4 não o segurou. Havia o desgaste.
O elenco, claro, estava bem pior em relação à Segundona, sobretudo no ataque. As peças utilizadas neste ano não encaixam em esquema algum em uma Série A.
Portanto, a saída de Waldemar Lemos não deve mudar tanta coisa assim no Náutico. O problema, ao contrário do que se fala, é bem mais amplo.
O futuro timbu? Só com uma reformulação grande. E deverá ocorrer. Veja aqui.
Com mais de cem anos de história, clubes de massa e craques para todos lados, não é a tarefa mais fácil do mundo definir o maior clássico do futebol brasileiro.
Até a Fifa entrou na história e lançou a questão em seu site oficial. Veja aqui.
O blog vai dar um passo a mais, tentando destrinchar a pergunta. Independente de qual seja o seu time ou a cidade em que vive, responda as perguntas abaixo…
Clubismo à parte!
Qual é o maior clássico do Brasil?
Qual é o maior clássico do Nordeste?
Qual é o maior clássico do Sudeste?
Qual é o maior clássico do Sul?
Qual é o maior clássico do Centro Oeste?
Qual é o maior clássico do Norte?
Qual é o maior clássico interestadual?
Nos últimos anos, o grande temor do Santa Cruz foi a ausência de um calendário.
Um clube com o respaldo das massas sem jogos para disputar no segundo semestre? Era o que acontecia na Série D, com uma primeira fase com apenas oito partidas.
Era um tiro curto. Prejudicava a preparação da equipe e as finanças, já debilitadas.
Vice-campeão da 4ª divisão, o Tricolor fez apenas 16 partidas. Na Série C não seria muito diferente, uma vez que a primeira fase teria apenas oito jogos. Teria…
A CBF, aleluia, modificou o formato da competição, valorizando o torneio e tornando o seu calendário mais encorpado, com um mínimo de 18 partidas e máximo de 24.
A entidade foi pressionada pelos 20 clubes e enxergou o óbvio. Até porque há mercado para o torneio, já comercializado ao SportTV. Canais de TV aberta já conversam…
Serão dois grupos de dez times, com jogos de ida e volta dentro das respectivas chaves. Os quatro melhores avançam para as quartas de final. Logo no primeiro mata-mata, o acesso em jogo. São quatro vagas para o Brasileiro da Série B em 2013.
Alinhada às duas primeiras divisões, a Terceirona não terá jogos no meio de semana.
Para completar a boa notícia não só para o Santa como também ao Salgueiro, a CBF ainda vai bancar um aporte para os clubes, com a despesa de deslocamento (25 passagens aéreas, hospedagens etc). Algo que já ocorria nas duas castas principais.
Com uma boa dose de fé, a situação melhorou para o Santinha…
Saiba mais sobre as modificações na Série C de 2012 aqui.
Foram seis milhões de reais investidos numa reconstrução, através de um acordo envolvendo poder público estadual e municipal e privado, com a Odebrecht.
O objetivo era ampliar o estádio Cornélio de Barros, em Salgueiro, de 5 mil para 10.360 lugares, atendendo a uma exigência da CBF para o Brasileiro da Série B.
Como não ficou pronto à tempo, o Carcará jogou as suas 19 partidas como mandante na competição no Grande Recife, alternando entre Ademir Cunha, Arruda, Aflitos e Ilha.
Agora, enfim, a inauguração do maior estádio de futebol do Sertão pernambucano.
Dia 18 de janeiro de 2012, às 20h.
Na 2ª rodadado campeonato estadual, Salgueiro x Santa Cruz.
48 horas antes da partida, o sistema de iluminação ainda estava sendo testado…
Para a Segundona, não houve tempo para a conclusão.
Por pouco, também atrasou para o Estadual…
Algo que não vai mudar tão cedo é a enorme quantidade de insetos atraídos pela luz…
Enquanto os grandes clubes seguem na montagem dos elencos para 2012, com o freio de mão um pouco puxado, os clubes do interior já não aguentam mais de ansiedade.
O hiato sem jogos para quase todos vem desde o Pernambucano deste ano, uma vez que apenas Salgueiro e Porto participaram do Brasileiro, nas Séries B e D.
Da final do último campeonato estadual até a abertura da próxima edição, em 15 de janeiro, serão exatamente oito meses sem qualquer atividade profissional.
Portanto, nada mais justo que desejar Feliz Ano Novo a esses (bravos) clubes.
Para Central e América, 2011 já acabou faz tempo. Agora, ambos desejam boas festas.
O reveillon da dupla tradicional poderia ter acontecido desde 16 de maio…