Para fins estatísticos, a derrota do Sport para a Aparecidense, por 2 x 0, foi uma das mais vexatórias dos últimos tempos. Contudo, o peso do revés em Goiás muda totalmente com o cenário óbvio, com o Leão formado por juniores e alguns reservas. No banco, nem mesmo Falcão, com o comando técnico a cargo do auxiliar Thiago Gomes, que montou o time num 3-5-2. Uma postura diferente do comandante oficial, se bem que o volante Serginho costuma fazer a função de terceiro zagueiro em determinados momentos da equipe principal.
Na estreia da Copa do Brasil, com Neto Moura, Everton Felipe, Páscoa, Maicon e Luís Gustavo como nomes conhecidos, havia o objetivo de abrir mão do torneio para disputar a Sul-Americana, numa consequência do bizarro critério de classificação da CBF. Ainda assim, era uma chance de visibilidade, até porque o jogo teve transmissão nacional na Fox, mas o Sport não mostrou qualquer entrosamento, com poucas oportunidades. No segundo tempo, foi vazado duas vezes, com Luís Gustavo falhando duas vezes no primeiro (não mostrou nada até hoje e foi o capitão) e Maicon vacilando no segundo, aos 44 minutos.
A lamentação ficou para a torcida leonina presente, através das confrarias de São Paulo (Leões de Sampa) e Brasília (Leões do Cerrado). Torcedores que moram longe e têm poucas chances de assistir in loco ao Sport. Por isso, bem que a direção poderia levar a partida de volta, em 27 de abril, para algum estádio no interior – com gramado em condições, claro. Evitaria um prejuízo certo na Ilha e promoveria a interiorização. Na volta, também com uma formação alternativa, precisará de apoio para buscar um placar elástico e fisgar a cota de R$ 480 mil, ainda possível com o projeto da Sula. Você aprovaria a mudança?