Nas sociais dos Aflitos, Zequinha era a alegria onipresente nos jogos do Náutico. Durante décadas foi assim, numa época hoje remota, com o Balança mas não cai e com a orquestra da Timbucana. Entre outros nomes, era contemporâneo de Dona Lia, que dizia ter se casado com o Alvirrubro.
Folclórico, Zequinha tinha bordões clássicos, conhecidos pelas três torcidas.
Sobre o seu time, era direto… “O maior do mundo!”
E para resenhar com a torcida, gritava bem alto… “Miaaaauuuuu!”
O carismático torcedor faleceu em 2007, aos 75 anos.
Em 2017, o Náutico repaginou o mascote oficial, cuja estreia ocorreu em 12 de março, no Clássico das Emoções pelo Nordestão, na Arena. Na construção do novo personagem, o clube resolveu fazer a homenagem, batizando o timbu. Com a camisa 34, alusiva ao primeiro título pernambucano, “Zequinha” foi apresentado na mesma Arena, agora contra o Central, pelo Estadual.
No texto da justificativa oficial, a “homenagem ao torcedor símbolo, que tinha a alegria como marca registrada nos Aflitos”. Tinha mesmo.