Tudo bem que foram apenas 4 rodadas, mas a média de público do Pernambucano – sem clássicos no Recife até agora – é a maior desde 1998. Nos 24 jogos realizados, 195.896 pessoas foram aos estádios, estabelecendo uma média de 8.162 pessoas por jogo. Em 98, quando foi implantado o Vale Lazer na gestão do governador Miguel Arraes (semelhante ao TCN do seu neto, Eduardo Campos), a média foi de 10.895, a maior da história.
Para se ter uma idéia do que o número de 2009 representa, basta dizer que na próxima rodada o público deverá superar o total de 1997, quando 232.967 pagaram ingressos nos 112 jogos daquele ano (apenas 2.080 testemunhas por jogo 😯 ). Para isso, serão necessários mais de 37.071 presentes. Acredito que somente no Arruda (Santa Cruz x Ypiranga) teremos algo perto disso. O Estadual de 2009 terá 132 jogos, desconsiderando uma possível final.
E vale lembrar que as torcidas de Santa Cruz e Sport já começaram a disputa para saber quem levará mais gente ao estádio. Uma motivação a mais para lotar as arquibancadas. Por enquanto, a vantagem é da Cobra-Coral, que levou 30 mil pessoas em um jogo. Em 3 partidas na Ilha, o Leão tem uma média de 17.434.
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A FPF contabiliza os dados sobre o público no campeonato desde 1990. E apenas a edição de 1998 bateu a casa de 1 milhão torcedores: 1.002.336. Caso o índice desta temporada seja mantido, o povão na arquibancada chegaria a 1.077.384. Veremos então… 😀
Por mais que tentasse, dificilmente Falcão, craque nas quadras de futsal, teria conseguido passar anônimo na Ilha do Retiro. De férias na praia de Muro Alto (Litoral Sul), o jogador aproveitou a noite para conhecer a Ilha.
Ele viu o jogo no setor de cadeiras, mas constantemente foi assediados por fãs. Até mesmo porque o seu reinado foi confirmado em 2008, com o título mundial conquistado pela Seleção Brasileira. Por sinal, ele já fez 258 gols pela Canarinha. 😯
Simpático, o jogador atendeu a todos, tanto para fotos quanto para autógrafos. Essa foi a primeira vez que Falcão assistiu a um jogo de futebol no Recife. Vi de perto a reação do jogador após o Cazá-Cazá puxado pela Rádio Ilha antes da partida. Com mais de 20 mil vozes em uníssono, o jogador, já com o sorriso escancarado, não se conteve: “P…” 😎 Foi o comentário dele para um amigo sentado ao lado.
“É um clima diferente aqui, e essa torcida do Sport faz mesmo a diferença, como na Copa do Brasil”, disse depois, durante a entrevista.
Aos 12 minutos do 1° tempo da partida entre Sport e Sete de Setembro, na noite desta quarta, Paulo Baier teve a primeira oportunidade em sua especialidade no novo clube: a bola parada.
Uma falta na ponta esquerda da área.
O jogador ajeitou a bola com cuidado. Sabia que a torcida estariamais do que atenta naquele lance. Dutra também estava na jogada, mas logo deixou a oportunidade para o estreante da Ilha.
E Baier mandou bem. Bola na área, forte e com efeito. Certeira. Quem subiu? O capitão Durval, é claro…
Cabeçada forte, quase indefensável. Quase, pois Mondragon fez uma linda defesa.
No final, o Sport sapecou 1 x 0. Mas o que ficou de positivo (além dos 3 pontos, obviamente) foi a possível jogada mortal da equipe na Libertadores. Baier cruzando com veneno, e Durval ou algum atacante (sou mais o zagueiro…) finalizando. A conferir. 😎
Coube a Odilon a “honra” de perder o primeiro pênalti no Pernambucano. O fato aconteceu somente após 4 rodadas. O meia do Petrolina bateu mal e o goleiro Ibson, da Cabense, conseguiu fazer a defesa. O jogo, vencido pelo time do Cabo, estava 0 x 0… No final, Odilon ainda foi expulso. 😯
Pênaltis a favor 3 pênaltis – Petrolina (1) e Porto 2 pênaltis – Sport e Náutico 1 pênalti – Salgueiro e Acadêmica Vitória Nenhum – Santa Cruz, Central, Cabense (2), Ypiranga, Sete de Setembro e Serrano
Pênaltis cometidos 2 pênaltis – Ypiranga, Salgueiro e Central 1 pênalti – Santa Cruz, Sete de Setembro, Acadêmica Vitória, Serrano, Petrolina (1) e Cabense (2) Nenhum – Sport, Náutico e Porto
(1) O Petrolina desperdiçou uma penalidade.
(2) A Cabense defendeu uma cobrança.