Não. O post não é sobre o Millionario River Plate de Buenos Aires, mas sim sobre o primo pobre de Montevidéu, no Uruguai.
Ao contrário do homônimo argentino, o River uruguaio tem uma torcida minúscula, que deixou o mítico estádio Centenário vazio na noite desta terça-feira.
Mesmo vazio, com fantamas de 1930 e 1950, o River impôs uma goleada por 4 x 1 sobre o Vitória, pela Copa Sul-Americana. O time baiano teima em não sair da “Bahia” em termos de conquistas.
Apesar de ser um clube pequeno, o River Plate venceu com gols do Mercosul: 2 do argentino Córdoba, 1 do brasileiro Andrezinho e 1 do uruguaio Rodriguez. Será que o Vitória terá fôlego para reverter a bronca no Barradão?
Só para deixar registrado: o River ‘fraudulento’ tem apenas 6 títulos uruguaios, e todos da 2ª divisão nacional… Estádio para 5 mil pessoas, poucas taças e muita garra.
O atacante Tuta chega no Náutico para dar sequência a uma velha sina no Alvirrubro, como lembrou bem o repórter Márcio Cruz.
Trata-se do ataque das 4 letras. Algo que sempre deu certo no Timbu.
Ou alguém se esqueceu do quarteto ofensivo na década de 60?
Nado, Bita, Nino e Lala. Dos 4, basta dizer que Bita, o “Homem do Rifle”, é maior artilheiro do Náutico em todos os tempos, com 223 gols.
Lima, herói do título penambucano de 1985. E olhe que o jogador chegou apenas no segundo turno, mas foi o suficiente para a conquista.
E ainda teve Bizu, artilheiro do Estadual em 89 (31 gols) e 90 (19 gols).
E o que falar de Kuki? 387 partidas e 179 gols.
Atacante de 4 letras realmente faz parte da história alvirrubra. Agora é a vez de Tuta. Que chegou desacreditado, após quase ter encerrado a carreria. Afinal, o atacante – que iniciou a carreira no Araçatuba/SP, em 94 – já está com 35 anos.
Mas o atacante paradão (mas bom finalizador) resolveu prolongar por mais algum tempo. Agora nos Aflitos, com o velho chiclete durante os jogos… E com uma missão (ainda que não saiba), que é a de corresponder ao passado. 😎
A estreia no Brasileirão poderá ser já neste domingo, contra o Coritiba. Início de mais um representante das 4 letras? A conferir.
Abaixo, alguns números do Mundial Sub-20, que começará nesta quinta-feira, no Egito. Apesar de ser um torneio júnior, os dados mostram que a competição tem um peso enorme.
9,807 milhões de torcedores já passaram pelas catracas em jogos do Mundial Sub-20, dando uma média histórica de 15.617 pessoas por jogo. A melhor edição foi em 2007, com 1.195.239 torcedores. A maior média, porém, foi em 1983, com 36.099 pessoas.
127 mil pessoas foram ao Estádio da Luz, em Lisboa, para ver a seleção da casa (Portugal) bater o Brasil nos pênaltis na final do Mundial de 1991. Trata-se do maior público da história do Sub-20.
1.716 gols foram marcados no Mundial. O primeiro foi do italiano Luigi Capuzzo, na vitória por 1 x 0 sobre a Costa do Marfim, em 1977.
628 jogos realizados. Entre os torneios da Fifa, só perde para a Copa do Mundo.
581 minutos sem marcar um gol. Esse é o “recorde” que a Inglaterra traz para o Egito. O último gol saiu há 12 anos.
184 gols deixaram o ataque do Brasil como o mais positivo da história (média de 2,24 por jogo). A rival Argentina tem o segundo lugar com 137 (2,04 por jogo).
44 ligas nacionais estarão representadas no Egito. Com 35 jogadores das Série A e B, a Itália é o país que mais cedeu atletas. A Inglaterra vem logo atrás, com 33, enquanto 32 saíram da Espanha.
21 jogadores que participaram do Mundial Sub-20 já ganharam a Copa do Mundo.
18 jogos sem perder entre entre 1989 e 1995. É a maior invencibilidade do torneio, e pertence ao Brasil. A segunda é da Argentina, com 13, ainda em andamento.
13 anos e 3 meses. Com essa idade Jason Byrne, da Irlanda, entrou em campo em 1991 e se tornou o mais jovem jogador da história da competição. Neste ano, o mais novo é Ghislain Mvom, de Camarões, com 16 anos e 11 meses.
11 gols, o total de tentos do argentino Javier Saviola em 2001, quando cravou o recorde no Sub-20. Em 1997, o brasileiro Adailton fez 10.
6 gols num jogo só, a marca recorde de Adailton, do Brasil, na goleada por 10 x 3 sobre Coréia do Sul, em 1997. Esse jogo é, também a partida com mais gols no Mundial.
9 jogadores do Ah Ahly (Egito) e Saprissa (Costa Rica) foram selecionados para o Mundial-2009, fazendo destes clubes os mais representados no torneio.
3 jogadores já competiram em três Mundiais Sub-20: Al Roomi, da Arábia Saudita (1985, 1987, 1989), Freddy Adu, dos EUA (2003, 2005, 2007), e David Edgar, do Canadá (2003, 2005, 2007).
6 títulos mundiais fazem da Argentina a maior vencedora, embora o Brasil tenha a chance de conquistar a quinta taça neste ano. “Eles”, não.