Frankenstein da Sul-americana, com 18 clubes para 8 vagas

Copa Sul-americana

Remodelada no formato brasileiro, a Copa Sul-americana de 2013 terá oito times do país, mas com um critério pouco ortodoxo, que mistura o desempenho em três competições.

É preciso ler e reler para entender de forma segura a fórmula que praticamente garante o Náutico e que dá esperança, acredite, ao Sport.

Com o fim das edições desta temporada das Séries A e B, já é possível configurar os caminhos para a confirmação das vagas destinadas à CBF para o torneio internacional, agendado para começar somente em 14 de agosto do ano que vem.

Abaixo, a fila para a classificação ao torneio organizado pela Conmebol.

1) Vasco, 2) Botafogo, 3) Santos, 4) Cruzeiro, 5) Internacional, 6) Flamengo, 7) Náutico, 8) Coritiba, 9) Ponte Preta, 10) Bahia, 11) Portuguesa, 12) Goiás, 13) Criciúma, 14) Atlético-PR, 15) Vitória, 16) Sport, 17) Atlético-GO e 18) Figueirense

Os oito primeiros têm vaga pré-assegurada. Para confirmar, esses times não podem chegar, necessariamente, às oitavas de final da Copa do Brasil de 2013, a quarta fase do mata-mata. A competição nacional começará em 3 de abril. A definição da terceira fase deverá ocorrer após a Copa das Confederações, em junho.

Somente a presença de um desses times nas oitavas da Copa do Brasil abre a chance para os demais da fila, e assim sucessivamente. Tudo por causa do apertado calendário do futebol nacional e o choque de datas. A 4ª fase do mata-mata da CBF tem dez vagas abertas, pois seis pertencem aos times que virão após a Taça Libertadores.

Como curiosidade, a ordem dos postulantes à Sul-americana, que coloca os quatro clubes que conquistaram o acesso à elite na frente dos quatro rebaixados neste ano.

CENÁRIO – A
São Paulo vice-campeão da Sul-americana 2012, confirmado na Copa do Brasil 2013.

Náutico
O Alvirrubro ficou com a 7ª vaga na Copa Sul-americana. No caso, depende apenas do clube, que já adotou o discurso de participar do torneio. Ou seja, deve escalar um time misto na Copa do Brasil. Resta saber em qual fase, pois o Timbu precisa ser eliminado no máximo na terceira etapa. Abrir mão da vaga na Copa do Brasil, uma vez que não há a real intenção de disputá-la, não é possível.

Sport
Ao invés de “secar”, o Rubro-negro irá “torcer” por outras equipes. A chance é remota, mas existe. Dos quinze times na sua frente, pelo menos oito, independentemente da divisão, precisam se classificar às oitavas de final da Copa do Brasil.

CENÁRIO – B
São Paulo campeão da Copa Sul-americana. Assim, o Tricolor sairia da Copa do Brasil 2013, pois teria que disputar a Libertadores e a Sul-americana no mesmo ano. Neste caso, o Vasco, melhor colocado no Brasileirão entre os não classificados à Libertadores, irá automaticamente às oitavas da Copa do Brasil. Logo, está fora da Sul-americana.

Náutico
Mesmo contexto do cenário A.

Sport
A possibilidade melhoraria um pouquinho. Em vez de 15 times na sua frente, seriam 14. Isso diminuiria também o número de equipes classificadas à quarta fase da copa nacional, agora com sete.

Em caso de dúvida, veja o texto oficial da CBF sobre o critério da Sul-americana aqui.

Escolha de Sofia entre Copa do Brasil e Copa Sul-americana

Copa do Brasil / Copa Sul-americana

Uma verdadeira escolha de Sofia no futebol…

A fórmula escolhida pela CBF para definir os representantes do país na Copa Sul-americana criou um grande impasse nos clubes, sobretudo àqueles de menor potencial na disputa para as vagas na Taça Libertadores da América.

A participação no segundo torneio mais importante do continente só será assegurada, necessariamente, em caso de eliminação precoce na Copa do Brasil.

Ou seja, o clube precisa deixar o torneio no máximo até as oitavas de final. Só aí a classificação na “zona da Sul-americana” na Série A, do 5º lugar ao 12º, faria sentido…

Tudo para não chocar as datas das duas competições, diga-se.

Considerando a presença do seu clube na reta final do mata-mata nacional ou a estreia na primeira fase internacional, qual seria a melhor opção? Participe da nova enquete.

Caso ainda não tenha entendido a fórmula de classificação, clique aqui.

Se você pudesse escolher, qual torneio seria prioridade para o seu clube?

  • Náutico - Copa Sul-americana, na primeira fase (29%, 398 Votes)
  • Sport - Copa Sul-americana, na primeira fase (24%, 330 Votes)
  • Sport - Copa do Brasil, nas oitavas de final (19%, 258 Votes)
  • Santa Cruz - Copa Sul-americana, na primeira fase (12%, 168 Votes)
  • Santa Cruz - Copa do Brasil, nas oitavas de final (11%, 155 Votes)
  • Náutico - Copa do Brasil, nas oitavas de final (6%, 78 Votes)

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A 53ª conquista internacional dos clubes brasileiros

Recopa Sul-americana 2012: Santos 2x0 Universidad de Chile. Crédito: Ivan Storti / Divulgação Santos FC

Com o título da Recopa Sul-americana, o Santos chegou a 10 taças internacionais.

O Peixe, de Neymar e cia, venceu a Universidad de Chile por 2 x 0, diante de 23.876 torcedores no Pacaembu, nesta quarta-feira, sacramentando a disputa que reuniu os vencedores da Taça Libertadores da América e da Copa Sul-americana de 2011.

O clube da Baixada Santista ficou a um troféu do São Paulo, o maior detentor de taças internacionais no Brasil. No continente, liderança absoluta do Boca Juniors, com 18.

Essa foi a 53ª conquista estrangeira dos clubes brasileiros. Até hoje, o voo mais alto de um nordestino foi o do CSA de Maceió, vice-campeão da Copa Conmebol, em 1999.

Os argentinos, sempre eles, estão na ponta, com nove taças a mais. Até quando?

Eis o ranking envolvendo os torneios da Conmebol e os intercontinentais, com 161 taças nas 18 competições oficiais organizadas desde 1948, extintas ou não (veja aqui).

Argentina – 62 títulos, com 12 clubes
18 – Boca Juniors, 16 – Independiente, 6 – Estudiantes de La Plata, 5 – River Plate e Vélez Sarfield, 3 – Racing Club, 2 – Argentinos Juniors, San Lorenzo e Arsenal, 1 – Lanús, Rosário Central e Talleres

Brasil – 53 títulos, com 11 clubes
11 – São Paulo, 10 – Santos, 7 – Cruzeiro e Internacional, 4 – Grêmio e Flamengo, 3 – Vasco, 2 – Corinthians, Palmeiras e Atlético Mineiro, 1 – Botafogo

Uruguai – 18 títulos, com 2 clubes
9 – Peñarol e Nacional

Paraguai  – 8 títulos, com 1 clube
8 – Olimpia

Colômbia – 8 títulos, com 4 clubes
5 – Nacional, 1 – Once Caldas, America de Cali e Millonarios

Equador – 4 títulos, com 1 clube
4 – LDU

Chile – 4 títulos, com 2 clubes
3 – Colo Colo, 1 – Universidad de Chile

Peru – 2 títulos, com 1 clube
2 – Cienciano

Bolívia – 1 título
1 – Mariscal

México – 1 título
1 – Pachuca

Recopa Sul-americana 2012: Santos 2x0 Universidad de Chile. Crédito: Ivan Storti / Divulgação Santos FC

Classificação brasileira à Copa Sul-americana com anticlímax

Copa Sul-americana

Eis o critério de classificação à Copa Sul-americana de 2013.

Com o Campeonato Brasileiro já na 13ª rodada, enfim a Confederação Brasileira de Futebol chegou a um entendimento com Conmebol e com o canal Fox, detentor dos direitos de transmissão da competição internacional, de forma oficial.

Cenário até a temporada passada:

Os oito melhores colocados da Série A, do 5º lugar ao 12º, se classificavam para a disputa. Caso um um dos times com vaga na Libertadores estivesse entre essas colocações na tabela, a vaga automaticamente passava para o 13º lugar.

Tente entender a nova fórmula:

O país segue com oito vagas entre os 47 times da Sul-americana. No entanto, a classificação será através de uma equação entre Série A e Copa do Brasil (veja aqui).

Serão os oito melhores colocados do Brasileirão, mas entre aqueles eliminados até as oitavas de final da Copa do Brasil do ano seguinte. Vale lembrar que o mata-mata nacional foi reformulado e passará de 64 para 86 clubes.

Se antes era preciso vencer duas etapas para alcançar as oitavas, agora serão três.

Íntegra da CBF:

Para a Copa Sul-americana de 2013 irão se classificar os oito primeiros colocados do Brasileiro da Série A 2012, excluídos os clubes classificados para a 4ª fase da Copa do Brasil de 2013 (nessa 4ª fase estarão presentes os clubes oriundos da Libertadores).

Série B – Na hipótese de não ser completado o número de oito vagas para a Copa Sul-americana a partir do universo dos 16 clubes primeiros colocados da Série A/2012, serão então chamados sucessivamente os quatro primeiros classificados do Brasileiro da Série B de 2012; depois os quatro últimos classificados da Série A/2012.

Para um time brasileiro estabelecido ser “eliminado” da Copa Sul-americana, basta não chegar às oitavas de final da Copa do Brasil. Simples, não?

Sul-americana, eterna candidata à sombra da Libertadores

Troféus da Taça Libertadores da América e da Copa Sul-americana

Há muito tempo a Conmebol tenta emplacar uma segunda competição de clubes, abaixo da consolidada Taça Libertadores da América.

Em 1988, a confederação criou a Supercopa, reunindo apenas os campeões da Libertadores. A ideia com clubes tradicionais vingou no início.

Depois, com a mesmice, o critério de vaga automática acabou esvaziando o torneio, com muitos campeões desnivelados. Foi extinto em 1997.

No ano seguinte veio a Copa Mercosul, com os grandes times da época, mas com um critério ainda mais discutível: convite. Durou apenas quatro temporadas.

Em 2002, nova tentativa, com a Copa Sul-americana, semelhante à Copa Conmebol, terceira força entre 1992 e 1999. Os melhores do país, exceto o campeão nacional.

Desinteressados, os clubes brasileiros sequer participaram da primeira edição. Este ano celebra a 11ª, o que torna a competição a segunda mais longa da história do continente envolvendo clubes de futebol. Ainda assim, não há muito o que comemorar.

Falta maturação à Sul-americana, que à procura disso vai sendo inchada ano a ano. Desta vez serão 47 participantes, sendo oito times do Brasil (veja aqui).

Os contratos de naming rights e televisionamento existem, assim como as verbas a cada fase, como na Libertadores, mas o interesse do público é bem menor.

Os estádios seguem vazios, com jogos de qualidade duvidosa e emoção só a partir das quartas de final. Como incentivo, o campeão disputa a Recopa, desde 2002, a Copa Suruga , desde 2007, e ainda garante vaga na própria Libertadores, desde 2010.

Esses prêmios gradativos são uma clara tentativa da Conmebol para fortalecer o torneio. O que falta? Um calendário melhor? Segue muito distante da principal taça.

A participação brasileira, com quatro chaves nacionais, começa mais uma vez começa sem empolgação alguma, com times mistos. Instigação pontual, só.

A tal “zona da Sul-americana” na Série A é um prêmio de consolação para os grandes clubes e a meta para os médios. Até aí, ok. No entanto, após a vaga, o interesse desaparece, inclusive nos times medianos. Incoerente, não?

Não por acaso, o histórico brasileiro é pífio. Em dez anos, apenas um título e três finais. Na Libertadores, neste período, cinco conquistas e nove decisões…

De fato, a própria CBF encampa o pouco comprometimento. Basta dizer que pretende mudar o critério de classificação para uma fórmula incompreensível, literalmente, misturando o desempenho na Série A e na Copa do Brasil.

A entidade encontrou resistência da Conmebol e da Fox, detentora dos direitos de transmissão. Resultado? O Brasileirão está com treze rodadas e começará a participação do país no torneio de 2012, mas não há definição sobre a classificação para 2013…

Não surpreende o fato de a Copa Sul-americana sequer fazer sombra à Libertadores.

Um segundo torneio continental é importante. É preciso torná-lo um objetivo real.

O inglório caminho para a Copa Sul-americana

Copa Sul-americana

Torcedor, tente entender o critério a seguir…

A CBF modificou o sistema de classificação dos times brasileiros à Copa Sul-americana.

Antes, eram oito times da Série A, estabelecidos entre o 5º lugar e o 12º da tabela.

Como o mesmo clube não poderia disputar a Sul-americana e a Libertadores do mesmo ano, caso esta agremiação estivesse nessas colocações do Nacional, a vaga seria automaticamente destinada ao 13º lugar do Brasileirão.

Sob a chancela da Conmebol, esses oito times fariam quatro mata-matas na primeira fase do torneio continental. Os vencedores disputariam a fase “internacional”.

Agora, esqueça isso tudo. Esqueça a famosa zona da Copa Sul-americana.

A partir de agora, a vaga será herdada após uma eliminação. Literalmente (veja aqui).

Em vez de oito, serão apenas quatro vagas, entrando diretamente na fase internacional da Sul-americana. Em vez da Série A, o foco da classificação será via Copa do Brasil.

Irão à Copa Sul-americana do mesmo ano, valendo a partir de 2013, os quatro times eliminados nas oitavas, entre aqueles com as melhores campanhas do último Brasileirão.

Um exemplo nada difícil de acontecer:

O time A precisa vencer o time B por dois gols de diferença para chegar às quartas de final do mata-mata nacional. Aos 45 minutos do segundo tempo, o pênalti salvador.

Se o time A arrematar a cobrança e cravar 2 x 0 no placar, vai às quartas. Se não fizer, está fora. Mas, por ter sido 9º lugar na Série A anterior, irá para a Sul-americana.

Sendo fanático pelo time A, você torceria pelo gol?

Mais anticlímax, impossível.

Ainda há tempo para a CBF desfazer esse critério nada desportivo…

Campeão nordestino na Sul-americana? Só em 2014, e olhe lá

Copa Sul-americana

Inegavelmente, o grande desejo da Liga do Nordeste é confirmar uma vaga à Copa Sul-america para o campeão regional.

A negociação ocorre há meses, no Recife, em Salvador e no Rio de Janeiro. As federações da região tratam a projeção internacional como algo vital para o torneio.

A Confederação Brasileira de Futebol, que oficializou as dez próximas edições em um acordo judicial, segue reticente, pois não quer mexer no Brasileirão.

O fato é que o Campeonato do Nordeste deve voltar em 2013, mas sem a vaga no segundo maior torneio da Conmebol, como informou ao blog o presidente da FPF.

Contudo, deverá ser este o prazo de carência para a liga, um ano.

Com apoio da Rede Globo, que tem interesse em negociar a transmissão da competição para o exterior, o Nordestão teria direito à sonhada vaga na temporada seguinte.

Ou seja, a CBF teria mais um ano para se acertar com as federações de outras regiões, que certamente farão pressão contra a ponte Nordestão/Sul-americana.

Ao campeão nordestino de 2013, o status de melhor da região. Ponto.

Passaporte carimbado, só para quem erguer o troféu em 2014… A conferir.

Goiás não foi Brasil

Rede GloboO Goiás não foi Brasil na noite desta quarta-feira.

Isso não aconteceu porque o time perdeu o título da Copa Sul-americana nos pênaltis. Longe disso.

Num estádio repleto em Avellaneda, na Argentina, o time goiano caiu diante do copeiro Independiente, conhecido como “Rey de Copas”. Com a bola rolando, 3 x 1.

Foi o 16º título internacional oficial do Rojo.

Na raça e na catimba. O Independiente ganhou com o pacote completo de um time argentino numa decisão…

Você viu esta final na TV aberta? Caso tenha sintonizado na Band, sim.

Na Rede Globo, você não assistiu, no Recife. Foi uma atitude surpreendente da emissora, a maior do país, criadora do bordão “Fulano é Brasil na Libertadores”.

O tal Fulano já foi Flamengo, Corinthians, São Paulo, Fluminense, Palmeiras…

Mas não foi o Goiás. O Brasil foi muito restrito desta vez.

A emissora só passou o jogo em alguns estados do país, envolvidos na disputa, como Goiás e o Rio Grande do Sul, já que o Grêmio dependia de um vice-campeonato do Alviverde para ficar com a 6ª vaga brasileira na Taça Libertadores de 2011.

Uma sugestão para evitar algo bizarro assim novamente:

Que a Conmebol faça como a Uefa, que obriga a emissora detentora dos direitos de transmissão de seus torneios, via contrato, a exibir as decisões de forma integral.

Parece simples, né? De fato, é. Porém, numa mesa, com doses de uísque, executivos acharam que não seria o caso para o Goiás. Criaram um precedente muito impopular.

Audiência durante a final, segundo o Ibope: Band, 14.3 pontos; Record e Globo empatadas com 11.4. E olhe que isso foi em São Paulo!

Plim-plim.

História fora do Eixo

Jogo de ida da final da Copa Sul-americana: Goiás 2x0 Independiente/ARG. Foto: Conmebol/divulgação

Uma observação um pouco além da Copa Sul-americana.

Na noite de quarta-feira, o Goiás venceu o Independiente, da Argentina, no jogo de ida da Copa Sul-americana e se aproximou do seu primeiro título internacional.

Mais. Este triunfo por 2 x 0 no Serra Dourada – na foto, Rafael Moura comemora o primeiro gol – deixou o Alviverde do Centro-Oeste com uma enorme chance de se tornar o primeiro clube fora do eixo Rio-SP-RS-MG (o chamado “G-12” do futebol brasileiro, veja abaixo) a conquistar um título oficial além das fronteiras do país.

Daí, o questionamento do post…

Qual foi o feito mais importante considerando apenas clubes de fora do G-12?

Caso o Goiás seja o campeão, o título da Copa Sul-americana seria o principal?

Abaixo, os títulos nacionais e as principais campanhas internacionais fora do G-12.

  • Campeonato Brasileiro – 1978 (Guarani), 1985 (Coritiba), 1987 (Sport), 1988 (Bahia) e 2001 (Atlético-PR)
  • Copa do Brasil – 1991 (Criciúma), 1999 (Juventude), 2004 (Santo André), 2005 (Paulista) e 2008 (Sport)
  • Taça Brasil – 1959 (Bahia)
  • Taça Libertadores (vice) – 2002 (São Caetano) e 2005 (Atlético-PR)
  • Copa Conmebol (vice) – 1999 (CSA)
  • Copa Sul-americana (campeão ou vice) – 2010 (Goiás)

G-12: São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos (SP); Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo (RJ); Grêmio e Internacional (RS); Cruzeiro e Atlético (MG).

Estreia dos sonhos

Sport Huancayo, do PeruA torcida estava ansiosa. A noite de quarta-feira foi mesmo histórica para o Sport Huancayo, do Peru.

Era a estreia do clube em uma competição internacional oficial. No caso, a Copa Sul-americana.

Jogo marcado logo no mítico estádio Centenário, em Montevidéu. Duelo contra o Defensor Sporting.

Criado apenas em 7 de fevereiro de 2007, o time tem um título, a Copa Peru. Em tempo: a competição equivale à segunda divisão nacional do país.

Cercado de grande expectativa, o Sport Huancao entrou em campo. Mas era melhor o WO, pois o jogo resultou na maior goleada da história da Copa Sul-americana.

Defensor Sporting 9 x 0 Sport Huancayo.Veja todos os gols abaixo.

A Copa Sul-americana, criada em 2002, ainda não deslanchou no Brasil. Apesar de oficial, valer um bom dinheiro e vagas em outras competições ao campeão (Libertadores e Recopa), o torneio convive justamente com a imagem de celeiro de times medíocres.

O Club Social y Deportivo Sport Huancayo acaba de entrar na lista. No topo.

E olhe que haverá o jogo de volta, na próxima quarta-feira… Boa sorte, Sport.