Espírito de Highbury

Arsenal

O antigo estádio do Arsenal, o Highbury, ainda deixa saudade na torcida do clube londrino, que agora joga no moderníssimo Emirates Stadium.

A antiga casa dos Gunners funcionou de 1913 a 2006. Dá pra imaginar quantos jogadores do Arsenal jogaram por lá…? Sim. 😯 O clube fez um levantamento sobre o assunto e, ao todo, 482 atletas defenderam as cores do clube em Highbury. Foram 14 técnicos. Mas como fazer uma homenagem pra todo mundo?

Simples… Bastou “juntar” todos eles numa montagem bem bacana, publicada no site oficial do Arsenal. Acima, parte da imagem. Veja a “foto” completa AQUI. A imagem inclui literalmente todos os times formados pelo Arsenal no seu velho estádio.

No vídeo abaixo, algumas lembranças dos torcedores do Arsenal do seu antigo estádio, que se confunde com o próprio clube. O mesmo acontece no Recife. O Sport joga na llha do Retiro desde 1937. O Náutico é o proprietário dos Aflitos desde 1939, enquanto o Santa Cruz inaugurou o Arruda em 1972. Já imaginou entrar em um desses estádios sabendo que a partida seria a última da história do clube lá…?

Quixeramobinense no Monumental

Iarley, no Boca JuniorsO atacante Iarley, de 35 anos e atualmente no Goiás, deverá ser um dos principais reforços do Corinthians para a Taça Libertadores do ano que vem. Um ano importante para o Timão, que completará 100 anos.

Caso confirme o acerto, o cearense de Quixeramobim disputará a sua 4ª Taça Libertadores. E pelo 4º time diferente. A primeira foi sensacional, vestindo a camisa do Paysandu. Pelo Papão, ele fez o gol da vitória por 1 x 0 sobre o Boca Juniors, em plena La Bombonera, em 2003

Um gol que foi, na verdade, um passaporte para ir jogar no Boca, onde ganhou o Mundial no mesmo ano. Lá, ele também fez um gol antológico em um superclássico contra o River Plate, em 9 de novembro de 2003.

O gol foi apontado como um dos mais bonitos da história do confronto, pelo lado xeneize. E olhe que foi dentro do Monumental de Nuñez, estádio do River. E mais: jogando com a camisa 10, que um dia foi de Maradona! 😯

Veja no vídeo abaixo a lista do Top-10 de gols do Boca contra o River, segundo uma matéria da FoxSports. Iarley ficou em 3º lugar…

Obs. Iarley também disputou a Libertadores de 2006 pelo Internacional. Foi campeão.

De 0 a 100

O início do fim.

Neste sábado, o Sport tentará provar que a mamática está errada.

Diante do Cruzeiro, na Ilha do Retiro, o Leão tentará inverter uma probabilidade de 1%.

O time pernambucano precisa de 5 vitórias em 5 jogos para evitar o descenso.

Enfrentará Cruzeiro, Palmeiras, Fluminense, Internacional e São Paulo.

Sabe quantos pontos o time fez contra esse pelotão no 1º turno? Nenhum.

O Sport precisa transformar em 100% um aproveitamento de 0% no 1º turno.

Ainda assim, os fanáticos estarão na Ilha, para ver o jogo das 17h30.

VelocímetroEstarão lá para protestar, sofrer, torcer, acreditar, curtir os últimos momentos na Série A, se divertir… O baque foi grande, mas não será agora, depois de tantos anos, que a torcida deixará o clube.

Chegue cedo, sente numa cadeira em algum dos inúmeros bares do clube, reencontre algum amigo e comece a bater um papo à tarde.

Com 10 minutos de prosa é até capaz de você se reanimar um pouco e pensar “Vai que é possível!”. Futebol é no campo. Fato. 😎

Da praia para a metrópole

Estádio do Pacaembu

Vitória no clássico. Semana de paz.

A trégua acaba neste sábado, a partir das 17h30.

O Náutico entra na reta final da Série A sem a chance de errar.

Enfrentará um Santos que não sabe mais o que quer com a vida.

Menos mal que o jogo não será no inferno da Vila Belmiro. Inferno que estava se arrastando para o próprio time da casa. Era pressão demais.

Os santistas já não vencem há 5 rodadas… Luxemburgo já está sendo pescado por lá.

A saída natural foi o Pacaembu. Da praia para a metrópole.

Pouco importa para o Náutico. O avião ia pousar na cidade de São Paulo de todo jeito… Pelo menos fica por lá de vez. 😎

A timbuzada começou a entender que ficar na Série A em 2010 pode representar o início de uma era para o clube, sozinho na elite nacional. Sem os rivais do Recife.

Mas, para isso, é necessário vencer. O ataque está mais do que escalado.

Com Carlinhos Bala, que finalmente alcançou Gilmar, com 10 gols, e agora também é o artilheiro do time, e com Bruno Mineiro, que segue surpreendendo com a média de 1 gol por jogo. Já foram 7 partidas. E o atacante já avisou que vai manter a estatística.

Geninho já comandou o Santos e sabe bem que jogar no Pacaembu será, teoricamente, mais fácil. Mas nesta hora, talvez, importante mesmo seja saber controlar os nervos. Algo que o Sport não conseguiu.

Aos alvirrubros… Será melhor jogar Pacaembu, mesmo com um público maior?

O Gladiador

Gladiador

Sandro Goiano já era um jogador experiente quando foi um dos protagonistas da Batalha dos Aflitos, em 2005. Mesmo berrando e peitando o árbitro Djalma Beltrami, o jogador, então com 32 anos, não foi um dos 4 gremistas expulsos naquela tarde. No fim, título histórico da Série B. O reconhecimento veio em 2007, quando Sandro colocou os pés na Calçada da Fama do Grêmio, no estádio Olímpico.

No dia 1º de janeiro de 2008, começou a valer o novo contrato de Sandro. Com o Sport. O volante chegou como a principal contratação rubro-negra na temporada. Seriam 2 anos na Ilha. Com muita garra, marcação e um excelente passe, Sandro Goiano virou ídolo rapidamente. Capitão nunca foi, pois a braçadeira já pertencia a Durval. Mas nem precisou… A sua liderança era natural.

Em apenas 6 meses no clube, Sandro Goiano já conseguiu entrar para a história, ao ser titular na decisão da Copa do Brasil contra o Corinthians. Participação direta na segunda estrela dourada do clube. 😈

Também ganhou o tri e o tetra no Estadual. Mas, paralelamente a isso, Sandro Goiano conviveu com uma série de contusões. Períodos que atrapalharam o próprio time do Sport, pois a qualidade na saída de bola nunca mais foi a mesma…

DM, tratamento, fisioterapia… E a sua passagem a Ilha acabou nesta quinta-feira, 5 de novembro de 2009, um mês antes do fim do seu contrato. Uma rescisão amigável.

Sandro Goiano deixou o Sport aos 36 anos. Saiu por cima, com o reconhecimento da torcida. Por mais que o time esteja descendo.

Abaixo, o lance que quase o consagrou de vez na Ilha.

Dúvidas do dia

Macaco sérioMoral alta à parte, o Náutico tem time para vencer o Santos no Pacaembu?

O Sport está mesmo rebaixado para a Série B?

O possível título da Copa Pernambuco vai salvar o ano do Santa Cruz..?

Rosembrick no Ypiranga, de Santa Cruz do Capibaribe… Agora vai?

O Central vai continuar brigando por uma vaga na Copa do Brasil sem Ronaldo Lima na presidência no próximo biênio?

E aí, blogueiros? 😎

O mascote

Nos últimos anos, os mascotes ganharam força no futebol brasileiro. Na Série A, Náutico e Sport têm os seus, com o timbu e o leão animando a garotada durante as partidas. E o que dizer dessa figura abaixo, no basquete!? 😯

Post com a colaboração de João Bosco, que não é o cantor

Patrimônio da Série B

Série B-2009: Ceará 2 x 0 Bragantino

A cena se repete há muitos anos… Começa a Série B e em alguma terça ou sexta-feira lá está o Ceará disputando a competição. Na capital cearense, os rivais até tiram onda, dizendo que o Vovô é patrimônio da Segunda Divisão.

De fato, o Ceará Sporting disputa a Segundona desde 1994, quando a competição voltou a ser realizada. De lá pra cá, 16 participações. Nenhum acesso. Nenhum descenso. Estático. Um patrimônio da Série b. A “cara” da Série B…

Nesse tempo todo, 84 clubes passaram pela Série B, incluindo 4 pernambucanos (Sport, Náutico, Santa Cruz e Central), e todos eles foram para algum lugar. Ou subiram para a Série A ou caíram para a Série B. O rival Fortaleza, por exemplo, caiu para a Terceirona em 94 (ficou 5 anos na C), mas também conseguiu subir para elite em duas oportunidades, com o vice da Série B em 2002 e 2004. E nada do Ceará…

A torcida do Fortaleza já começava a dizer que o dizer que o rival ia tirar “carteira de motorista”, caso completasse 18 anos na Segundona.

Mas o mito vai acabar. O time, que chegou a ser o lanterna na 6ª rodada, está na vice-liderança, com 63 pontos, 7 a mais que o 5º lugar, a 4 rodadas do fim. Chegou a vez do Ceará, treinado por PC Gusmão, e com nomes como Geraldo (o mano Gera) e Sérgio Alves (sim, aquele revelado pelo Sport em 1990)…

Na última rodada, vitória por 2 x 0 sobre o Bragantino, no Castelão, diante de 40 mil pessoas. A média de público do time é de 18.336, abaixo apenas do Vasco (20.813). Pode anotar aí: vai subir um campeão de público.

Veja uma matéria do Globo Esporte sobre a eternidade do Ceará a Série B AQUI.

Acordando pra jogar bola

Sol

Horários do futebol: 15h, 16h, 17h, 17h30, 18h20, 19h, 19h30, 20h30, 21h50, 22h…

Pode puxar pela memória e com certeza você vai acabar lembrando que Sport, Náutico e Santa Cruz já atuaram nas opções acima.

Alguns podem até se recordar de um certo 8 de maio de 2004, quando o Sport recebeu a Portuguesa na Ilha do Retiro. Foi muito sol na testa… O jogo começou às 11h. Nuvem? Nenhuma. Céu aberto, sol a pino.

Os jogadores até correram… No primeiro tempo. 😎 No fim, o resultado previsível: 0 x 0.

Pois é. Jogos com esse horário ainda acontecem no Brasil. Principalmente nas categorias inferiores, como infantil e juvenil. Com a turma Sub-15 e Sub-17 o mais comum é justamente jogar em horários matutinos.

No próximo sábado haverá os jogos de volta das semifinais dos Campeonatos Pernambucanos Infantil e Juvenil. A turma vai precisar se hidratar bastante, viu…

Arruda, 8h30. Ponta-pé inicial para o jogo entre Santa Cruz ‘A’ e Santa Cruz ‘B’, pelo Sub-15. No mesmo horário, pela mesma categoria, Sport x Porto, no campo auxiliar da Ilha do Retiro.

Como disseram na Redação, o público é formado basicamente por familiares e amigos.

Depois tem mais futebol. Às 10h, o Clássico das Emoções no Arruda, pelo juvenil. Na outra chave, o repeteco de Sport x Porto, na Ilha, agora pelo Sub-17.

É possível que a qualidade do futebol apresentado pelos jovens, entre 13 e 17 anos, caia um pouco devido à condição. Mas se esse é mesmo o caminho para virar um profissional, boa sorte a todos.

Você concorda com jogos de futebol pela manhã? Opine.

Obs. No infantil são 2 tempos de 35 minutos, enquanto no juvenil são 2 de 40min.

Saiba mais sobre os Estaduais Infantil e Juvenil no blog do Da Base FC, clicando AQUI.

Só pode existir um

HighlanderOs torcedores do Náutico já vislumbram um ano histórico em 2010. Apenas o Timbu representando Pernambuco na Série A. O iminente rebaixamento do Sport e a sequência final de jogos do Alvirrubro animam essa ideia. Se o Náutico se firmar mesmo como incaível, essa situação seria inédita? Não.

O time de Rosa e Silva já foi o único time do estado na elite do futebol brasileiro uma vez, em 1990. Curiosamente, o Sport havia sido rebaixado na temporada anterior no mesmo ano de um grande feito, como desta vez.

Em 1989, o Leão foi finalista da 1ª Copa do Brasil, encerrada em 2 de setembro. O Nacional começou logo depois (a competição era mais enxuta, enquanto os Estaduais eram mais longos). E veio o desastre, com a penúltima posição e o descenso.

O Sport já teve o status de único representante pernambucano no Brasileirão em 5 oportunidades, entre 1995 e 1999. O Santa Cruz conseguiu o mesmo em 2006.

Das situações envolvendo os 3 clubes, apenas o Sport conduziu o “isolamento” na Primeira Divisão para uma supremacia. Em 1990, o Náutico sequer foi para final do Estadual. O Timbu ficou em 13º lugar no Nacional e ainda viu o Sport subir no mesmo ano, com o título da Série B.

Entre 1995 e 1999, o Sport ganhou 4 Estaduais, a partir do segundo ano sozinho na elite. O Rubro-negro entrou para o Clube dos 13 em 1997 e aí a receita disparou.

Vale ressaltar que no período Santa e Náutico chegaram a ficar de fora das finais do Estadual, cedendo espaço para o Porto de Caruaru, vice em 97 e 98. E o Náutico ainda disputou a Terceirona em 1999… No mesmo ano, o Santa Cruz conseguiu subir na Série B, numa campanha histórica.

Em 2006, o Santa começou o ano com tudo para iniciar um novo ciclo de vitórias no clube. Pela primeira vez, o Tricolor era o único no topo. Mas veio o pênalti perdido por Lecheva na final do Estadual… Depois a lanterna na Série A… E o acesso duplo dos rivais na Segundona. Era o começo do fim.

Em tempo: o último ano com o Trio de Ferro na Série A foi em 1993.